6 de dezembro de 2021 às 10:55
O uso de cigarros eletrônicos tem se popularizado bastante no Brasil, principalmente entre os jovens. No entanto, muitos não sabem dos riscos que ele apresenta, principalmente em relação à saúde bucal.
Esses cigarros vêm sendo vendidos como mais seguros do que o cigarro tradicional, segurança essa ainda não comprovada por meios científicos. Além disso, os refis são vendidos sem fiscalização de órgãos reguladores em relação à quantidade de nicotina e demais substâncias, como os aromatizantes, que tanto atraem os mais jovens.
Diante dessa falta de controle das substâncias, temos influência da nicotina e de produtos químicos citotóxicos nas células da cavidade oral. Um ponto extremamente importante e que não deve ser esquecido é que a nicotina é um agente que atua na carcinogênese (processo de formação do câncer), trazendo alteração na função e viabilidade das células.
O uso frequente dos cigarros eletrônicos pode causar algumas doenças, como estomatite nicotínica, língua pilosa e reação liquenóide, que inclui o aparecimento ou agravamento de Periodontite.
Se o usuário, mesmo conhecendo os riscos, continuou optando pelo consumo dos cigarros eletrônicos, é importante estar atento a alguns cuidados:
· Evitar o contato do fluido direto com a pele e mucosas, como forma de evitar queimaduras químicas e dermatites;
· Estar sempre atento aos componentes do fluido, para ver se há algum produto tóxico em sua composição;
· Não utilizar soluções caseiras;
· Reduzir o uso de nicotina, a fim de que seja descontinuado com o tempo;
· Utilizar e carregar o produto com bastante atenção, pois ele apresenta risco de explosões.
Fonte: Jornale