O que fazer com os dentes de leite quando eles caem?

Caiu… E agora? Quando a criança perde os primeiros dentes de leite, muitos pais guardam de recordação, transformam em pingentes ou estimulam a o filho a colocá-lo embaixo do travesseiro, à espera da fada do dente. No entanto, a ciência oferece outras possibilidades (muito nobres!) de destino para esse pedacinho do seu filho.

Você pode, por exemplo, guardar o dente extraído em um recipiente com soro fisiológico, dentro de uma caixinha de isopor com gelo, e encaminhá-lo para uma universidade de odontologia da sua cidade. Muitas instituições recebem essas doações, que são úteis para diferentes tipos de pesquisa e para o estudo da anatomia durante as aulas. Outra possibilidade é entrar em contato com laboratórios ou universidades que realizam pesquisas com células-tronco. A instituição enviará à família ou ao consultório do odontopediatra responsável pela extração um recipiente específico, com um líquido usado exclusivamente para conservar os tecidos da polpa do dente (a parte encontrada no centro da raiz, onde possivelmente há tecidos com células-tronco).

Trabalhos recentes mostram que essas células oferecem grandes possibilidades de sucesso em tratamentos de doenças como lúpus e diabetes. Os pais interessados podem contratar um laboratório para armazenar os dentes de leite do filho, assim como se faz com o cordão umbilical. O material será, então, congelado e ficará à disposição da criança, caso ela precise de um tratamento desse tipo no futuro. Para isso, é preciso desembolsar cerca de R$ 1.800 para a contratação do serviço e R$ 400 por ano para manutenção do dente.

Fonte: CRESCER