Como tratar dentes pequenos demais?
16 de julho de 2014 às 9:00
Enttre 4% e 15% da população mundial têm algum problema relacionado à falta ou ao crescimento anormal de um ou mais dentes, principalmente os permanentes. Geralmente, não são problemas graves, mas podem significar prejuízo para as funções bucais e até impactar a harmonia do sorriso quando não diagnosticados ainda na infância e tratados adequadamente.
São exemplos de malformação dentária a microdontia (quando os dentes são bem menores que o normal), macrodontia (quando são bem maiores) e a hipodontia (quando nascem menos dentes do que o comum). Além dos fatores genéticos e hormonais, muitas vezes são responsáveis por essas alterações dentais traumas, inflamações, infecções e hábitos deletérios como respiração bucal, uso de chupeta e a sucção digital (chupar o dedo).
Problemas e soluções
O diagnóstico dessas malformações pode ser feito por meio de um exame clínico no dentista, com a ajuda de radiografias. A microdontia traz dois principais problemas; o estético e o funcional. Com o problema do diastema (espaçamento) podem surgir problemas no encaixe dos dentes (oclusão) e também desalinhamento. Nesse caso é indicado o uso de aparelhos ortodônticos para fechar os espaços ou adequá-los para receber restauração.
A macrodontia é bem mais rara e normalmente está relacionada a alguma síndrome. O principal problema dessa deformação dental é a falta de espaço para que todos os dentes se encaixem na boca, podendo ocorrer o fenômeno chamado “dentes encavalados”. Em determinados casos de macrodontia, a extração e o uso de aparelhos ortodônticos são necessários a fim de evitar, inclusive, a deformação facial.
No caso da hipodontia os danos para o paciente e a solução para o problema vão depender do número de dentes que estão faltando. Os danos podem ir desde dificuldade de mastigação até problemas de desenvolvimento das estruturas faciais (maxila e mandíbula), além de outros problemas funcionais e estéticos. Aparelhos ortodônticos também podem promover o fechamento do espaço ou, se os “buracos” forem muito grandes, vão preparar a arcada dentária para receber tratamentos restauradores que vão desde restauração com resina até implantes e próteses.
Fonte: TERRA