Quando os primeiros dentes do bebê começam a aparecer, geralmente entre 4 e 10 meses, você vai perceber que ele vai ficar irritado, querendo colocar tudo na boca para aliviar a dor e a coceira. A salivação também vai aumentar – e ele vai babar ainda mais. Deixá-lo com babador vai facilitar muito. Outros sinais podem aparecer, como algum tipo de machucado, sangramento ou inchaço, e até febre. Para ajudar o seu filho, ofereça mordedores de borracha, que ajudam a massagear a gengiva. Os que possuem gel dentro têm um efeito ainda melhor, já que podem ser levados à geladeira e, frios, amenizam ainda mais a dor. O mesmo vale para sucos e alimentos gelados que agem como anestésicos.
O cuidado com os dentes começa antes mesmo de nascerem. O ideal é passar uma gaze ou fralda umedecida com água filtrada por toda a boca, limpando gengiva, bochechas e língua, para remover os resíduos do leite. No 6º mês, quando costumam aparecer os primeiros dentes, passe a usar uma dedeira. Com ela, faça movimentos suaves. O procedimento já é um treino para a escovação, que pode ser feita a partir de 1 ano, com escova de dente macia e pasta com flúor, segundo recomendação da Associação de Odontopediatria e do Ministério da Saúde. Na hora da compra, veja se o creme dental tem flúor a uma concentração de 1.100 ppm (observe essa informação na embalagem do produto). A quantidade usada na escova deve ser equivalente a um grão de arroz apenas. Mesmo que o seu filho engula um pouquinho, não há risco para a saúde dele. Essa limpeza é fundamental para evitar, desde cedo, que a criança tenha cárie. E lembre-se: os dentes de leite são importantes para a saúde bucal da criança e têm um tempo certo para ficar na boca (até por volta dos 6 anos e meio, em média, quando inicia a troca dentária), já que preparam a arcada dentária para receber os permanentes e ajudam na mastigação e na fala.
Enrolados em guardanapos, jogados em bandejas de lanchonetes, no fundo de bolsas, mochilas, gavetas, lá estão eles, ou pelo menos estavam: os aparelhos ortodônticos removíveis. Há pacientes que já nem se lembram mais quantos aparelhos já perderam ou quebraram, devido à falta de cuidado. Enrolar o aparelho no guardanapo em lanchonetes e restaurantes é uma das causas mais comuns de perda. As pessoas embrulham o aparelho para comer e deixam na bandeja ou jogam no lixo. Geralmente, os removíveis são usados numa primeira fase e ajudam a criar condições favoráveis para o desenvolvimento da dentição permanente. O aparelho fixo faz um acabamento, com movimentos que o removível não é capaz de fazer. Depois do tratamento, o aparelho removível também pode ser utilizado para manter o resultado. Existem alguns aparelhos de contenção fixos que não precisam ser retirados para a alimentação. Mas, quando é utilizado um aparelho removível, é preciso retirar o aparelho para comer. O ideal é guardá-lo em uma caixinha específica. Guardar o aparelho no bolso é outro problema recorrente que pode tanto quebrar, como deformar a placa ou os fios. Independentemente da origem do problema, se o aparelho deformar, o paciente não deve tentar ajeitá-lo por conta própria, nem usar o aparelho com problema, pois assim pode acabar agravando o problema inicial.