O que é o bruxismo?

O Bruxismo é um distúrbio que leva a pessoa a contrair involuntariamente os músculos da mastigação enquanto dorme. Em alguns casos pode ocorrer o ruído de dentes rangendo, mas na maioria das vezes há apenas a contração muscular e o apertamento entre as arcadas dentárias, o que dificulta que outras pessoas da família percebam o problema. Microdespertares são momentos em que saímos da fase restauradora do sono e podem ser provocados por distúrbios como a apneia e o ronco. Por isso, parece haver ligação entre o bruxismo e a apneia respiratória. Aparelhos intra-orais usados para tratar apneia alcançaram ótimos resultados também no controle do bruxismo. A relação com o estresse também é encontrada em alguns estudos. Pessoas que reagem negativamente aos aborrecimentos do dia-a-dia costumam apresentar alta atividade de bruxismo.
Mas é importante lembrar que existe uma diferença entre o bruxismo (que se manifesta durante o sono) e o apertamento diurno dos dentes que ocorre durante a vigília.
Na verdade acredita-se que o controle do estresse influencie mais o apertamento diurno do que o bruxismo do sono.
Apesar disso, as duas parafunções podem gerar os mesmos sintomas causando alguma confusão durante o diagnóstico.
Uma vez diagnosticado o distúrbio, o tratamento é feito com placas miorrelaxantes (ou placas oclusais) que são aparelhos removíveis confeccionados em resina acrílica que impedem o contato entre os dentes das duas arcadas.
Este aparelho deve ser usado durante o sono e previne o desgaste do esmalte, o ruído provocado pelo ranger dos dentes e as dores musculares relacionadas à contração muscular.
O bruxismo compromete a qualidade de vida e normalmente indica a presença de outros distúrbios do sono associados. Por isso, se você já sentiu algum destes sintomas, busque orientação com o seu dentista para prevenir maiores problemas no futuro.

Que todos tenham uma ótima semana!

“No mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê.”    Shakespeare