Quais são os efeitos colaterais de noites mal dormidas?
12 de março de 2013 às 8:00
Os efeitos imediatos da falta de sono são óbvios: cansaço, dificuldade para se concentrar, lentidão e vontade de dormir. Um adulto precisa de cerca de sete a nove horas de sono por noite, de acordo com a Fundação Nacional do Sono, mas a maioria consegue ter apenas seis ou ainda menos de descanso noturno. Uma hora não é uma grande diferença, mas já pode provocar alterações genéticas e risco grave à saúde. Veja a seguir oito efeitos colaterais de dormir mal:
Aumenta o risco de AVC: mesmo sem estar acima do peso ou ter histórico na família, o sono irregular pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Adultos que dormem menos de seis horas por noite têm quatro vezes mais chances de ter derrame.
Obesidade: pouco sono pode estimular a vontade de comer alimentos gordurosos e em maiores quantidades. Menos de seis horas de descanso noturno causa alterações na produção de hormônios que equilibram o apetite.
Aumenta o risco de diabetes: dormir pouco aumenta a resistência das células do corpo à insulina, mesmo com dieta restrita a alimentos saudáveis, o nível de glicose pode subir.
Perda de memória: os dias em que você está mais cansado, provavelmente também está esquecido e sem foco. Mas a privação do sono constante pode levar a danos cognitivos permanentes e deteriorações cerebrais.
Danos nos ossos: em testes feitos em ratos, a privação do sono contribuiu significativamente para a osteoporose. Dormir pouco impede que ocorra a reparação dos danos nos ossos.
Aumenta o risco de câncer: dormir pouco provoca mais chances do desenvolvimento de câncer na mama e em outros lugares. Dormir mais de sete horas diminui o risco.
Prejuízos ao coração: o estresse e a tensão gerados pela falta de sono podem induzir o organismo a ter reações químicas. Pesquisas mostram que dormir seis horas ou menos por noite aumenta em 48% as chances de desenvolver doenças no coração.
Morte: dormir pouco também diminui a expectativa de vida das pessoas. Pesquisas apontam que ter menos de seis horas de sono implica em morte precoce.