Protetor bucal evita lesões em partidas de futebol
11 de junho de 2014 às 11:24
É difícil ver nos campos jogadores que usam protetores bucais, o que é um grande erro. Usar protetores bucais é a melhor forma de proteger a boca de uma série de complicações e traumas.
Os protetores ideais são individuais e confeccionados sobre modelo em gesso da arcada dentária do jogador. Eles são muito diferentes dos protetores comercializados em lojas esportivas chamados de ‘aquece e morde’. O protetor bucal individualizado, que é feito por um cirurgião-dentista, permite comunicação, ingestão de líquidos e não atrapalha a respiração.
Usando esse tipo de proteção, os jogadores de futebol estão livres de problemas bastante comuns, como lacerações de lábios, língua e fraturas dentais. Os dentes incisivos centrais superiores são os mais atingidos durante uma partida e o uso correto do protetor bucal individualizado diminui esse risco em 90%.
Para fraturas de ossos da face (principalmente nariz e “osso da bochecha”), também existem protetores faciais. Eles normalmente são usados para proteger lesões já existentes, como recentemente foram os casos dos jogadores Renato Augusto, do Corinthians, e Álvaro Pereira, do São Paulo, que após sofrerem uma fratura no rosto, jogaram diversos jogos com uma espécie de “máscara”.
É uma pena que os protetores bucais não sejam obrigatórios no futebol. O protetor bucal bem ajustado e acompanhado pelo cirurgião-dentista traz segurança ao atleta, resultando em um melhor rendimento na partida.
Além dos protetores bucais, a presença do profissional da odontologia em uma equipe esportiva também é fundamental para que a boca do atleta tenha a atenção devida. O cirurgião-dentista dentro de um clube de futebol vai minimizar sequelas e gastos financeiros, além de prevenir doenças.
Fonte: TERRA