Ministério reforça necessidade de segunda dose de vacina contra o HPV

O Ministério da Saúde reforçou esta semana a importância da segunda dose da vacinação contra o HPV (papiloma vírus humano), que deve ser aplicada seis meses após a primeira para garantir a imunização completa contra a doença. Desde o começo de setembro, os postos de saúde e escolas já estão oferecendo essa dose a meninas de 11 a 13 anos. A primeira etapa da campanha teve início em março. A última fase da vacinação é uma dose de reforço, cinco anos depois.

De acordo com o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, por não conter o vírus vivo, a vacina não apresenta risco de infecção. Ele reforça ainda que ela é extremamente segura e que os efeitos colaterais podem ser os mesmos de qualquer injeção, como dor e vermelhidão no local de aplicação. “A maior parte das reações se deve mais a um componente psicológico do que ao conteúdo da vacina em si, especialmente quando são reações adversas que acontecem com meninas que se conhecem”, afirma. No entanto, Maierovitch deixa claro que isso não quer dizer que efeitos colaterais relatados – como no caso das jovens de Bertioga, litoral de São Paulo, que se queixaram de dor de cabeça, vermelhidão no corpo e formigamento nas pernas após a imunização – sejam uma invenção. Segundo o diretor, reações naturais à dor podem sugestionar outras garotas a sentir o mesmo. “A vacina vem sendo aplicada em milhões de meninas em todo o mundo e esporadicamente se observam essas reações, relacionadas mais a questões psicológicas”, tranquiliza.

Existem dois tipos de vacinas contra o HPV: a bivalente e a quadrivalente. A primeira atua apenas contra os vírus 16 e 18, causadores de 70% dos casos de câncer de colo do útero. Já a quadrivalente, que é a oferecida pelo SUS, protege contra os dois anteriores e também contra o 6 e o 11, causadores de verrugas na região do ânus e dos genitais. Como a incidência de câncer de colo do útero é muito maior do que o de genitais em meninos, a dose é oferecida pela rede pública apenas para elas, que são prioridade por estarem sujeitas a maiores riscos. Mas isso não significa que o seu filho não possa ser imunizado. Na rede particular, cada dose da quadrivalente custa cerca de R$ 380.

Fonte: Revista CRESCER

Azeite de oliva pode ajudar a reverter insuficiência cardíaca

O azeite de oliva pode ajudar a reverter insuficiência cardíaca imediatamente, dizem cientistas da Universidade de Illinois, em Chicago, EUA, que usaram evidências anteriores documentadas sobre os benefícios do azeite para estudar o oleato. A substância, uma gordura encontrada no azeite, pode ajudar o coração doente a bombear o sangue de forma mais eficaz.

No estudo publicado pela revista científica “Circulation”, os pesquisadores analisaram como o coração dos ratos reagia ao oleato ou ao palmitato, encontrado em produtos de origem animal e laticínios. Quando o oleato era bombeado por um coração insuficiente, os cientistas observavam uma melhora imediata em como o coração contraía e bombeava o sangue. Já com o palmitato o coração piorava e mais gordura tóxica era produzida.

Atualmente não há maneira de reverter a doença, mas uma combinação de medicamentos e mudança de estilo de vida ajudam a manter a condição do paciente estável. Uma das razões mais comuns pelas quais uma pessoa pode sofrer de insuficiência cardíaca é quando o músculo fica danificado, como depois de um ataque cardíaco, hipertensão ou por abuso de álcool. Respiração curta mesmo durante períodos de repouso, inchaço dos pés, tornozelos, barriga e parte inferior das costas podem ser sintomas de insuficiência cardíaca.

Fonte: O GLOBO

Alguns sinais e sintomas podem indicar problemas na tireoide. Saiba quais são!

Apesar de ser pequena, a glândula da tireoide é um órgão essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. Nela são produzidos os hormônios T3 e T4, responsáveis por manter nossas células dentro dos eixos e acompanhar todas as funções do corpo. E é por isso que os problemas da tireoide – como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo – causam sintomas em diferentes órgãos. Segundo dados do Instituto da Tireoide, 15% da população acima de 45 anos sofre de problemas na tireoide. Mais comum no sexo feminino, os problemas da tireoide afetam cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm mais de 60 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Além disso, a sociedade estima que 60% da população brasileira terá nódulos na tireoide em algum momento da vida, sendo que apenas 5% deles são cancerosos. Por seus diferentes sintomas, é comum que pessoas com problemas na tireoide suspeitem de outras doenças, demorando a pesquisar o problema corretamente. Confira alguns sinais e sintomas que o corpo manda, dizendo que sua tireoide não está bem:

– Falta ou excesso de energia
– Percepção de calor e frio alterada
– Problemas intestinais
– Alterações no peso
– Inchaços pelo corpo
– Pele seca e sudorese excessiva
– Taquicardia e tremores
– Febre e dificuldade para engolir
– Tumores na tireoide

O câncer de tireoide ou tumores benignos na tireoide no geral não apresentam sintomas, sendo identificados apenas com exame médico. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia recomenda que as pessoas tenham o hábito de realizar o autoexame em casa, principalmente quem tem casos de alterações ou problemas na tireoide na família. Vale lembrar que o procedimento é um método de alerta para levantar uma suspeita no paciente, mas de maneira alguma serve como diagnóstico ou substitui uma consulta médica. Confira o passo a passo do autoexame a seguir.

1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do Pomo de Adão – é nesse local que se encontra a tireoide.
2. Estenda a cabeça para trás para que esta região fique mais exposta, mantendo-a no foco do espelho.
3. Beba um gole de água e engula. Nesse ato, a tireoide sobe e desce.
4. Observe se há algum nódulo ou protuberância na sua tireoide, lembrando sempre de não confundi-la com seu Pomo de Adão. Repita este teste várias vezes até ter certeza.
5. Caso encontre alguma alteração, procure seu endocrinologista.

Fonte: Minha Vida