Um em cada cinco casos de perda dental está associada ao diabetes

Um estudo feito pelo Departamento de Saúde de Nova York revelou que 1 em cada 5 casos de perdas dentais são causadas por diabetes. Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram exames bucais e de diabetes e questionários feitos com 2.508 pessoas com mais de 50 anos.

Ao fim do estudo, foi possível observar que 28% dos participantes com diabetes não possuíam dentes contra apenas 14% dos que não tinham a doença. E mesmo entre os que tinham dentes, os portadores da diabetes apresentaram menos que os demais.

Diabetes e a periodontite

A diabetes interfere no agravamento da doença periodontal e explica a ligação entre as duas doenças. A doença periodontal ocorre quando a placa bacteriana, que fica na região próxima às gengivas, se calcifica formando uma placa endurecida chamada tártaro. Se não tratada, essa placa começa a progredir para dentro da gengiva permitindo que as bactérias destruam os ligamentos periodontais (tipo cordas feitas de colágeno que ajudam a segurar os dentes) e o osso que suporta os dentes.

Essa destruição dos ligamentos e do osso pode causar mobilidade dentária e, consequentemente, perda do dente afetado. Para piorar, essa doença não costuma causar sintomas aparentes, normalmente não gera dor e, com isso, passa despercebida, não sendo diagnosticada até que esteja em um estágio irreversível, onde a perda do dente não pode mais ser evitada.

É aqui que entra a relação com o diabetes. O paciente diabético tem maior risco de agravamento da doença periodontal, pois ambas têm relação com a destruição e síntese do colágeno (fato que explica porque os diabéticos têm dificuldade de cicatrização de feridas, por exemplo). Mas a via inversa também ocorre. O diabetes descompensado vai agravar a doença periodontal, assim como um paciente diabético estável que esteja com doença periodontal de grau severo terá um maior risco de sofrer descompensação do diabetes.

Importância dos periodontistas

Por isso quem tem diabetes não pode deixar de incluir os periodontistas em sua lista de médicos obrigatórios. É comum os médicos encaminharem pacientes diabéticos para cardiologista, oftalmologista, entre outros. Mas eles não solicitam que seus pacientes façam também avaliação periodontal de rotina. Isso poderia melhorar muitos prognósticos tanto do diabetes quanto do quadro de doença periodontal, além de gerar maior controle das duas doenças e a prevenção da perda dental.

Como evitar perdas dentais em diabéticos

Como vimos, todo paciente diabético deve fazer acompanhamento com um periodontista, assim como cuida de sua pressão arterial, controle do peso, alimentação e etc. A perda dental só irá ocorrer se a doença periodontal não estiver controlada.

Para isso também é fundamental que o diabético mantenha uma higienização bucal rigorosa, escovando os dentes pelo menos 3 vezes ao dia com escova pequena e de cerdas macias, pasta de dente diferenciada quimicamente, fio dental, raspadores linguais e escovas interdentais, se houver necessidade.

Qualidade de vida

Pessoas com perdas dentais em regiões visíveis podem ter queda da autoestima, ficar mais caladas e introspectivas e sorrir menos para não mostrar o “defeito”. Esse tipo de comportamento pode afetar todas as áreas da vida de uma pessoa: social, profissional, íntimo e pessoal. Mas além disso, perder os dentes também pode afetar a mastigação, deglutição e gerar problemas graves em nossa ATM (articulação têmporomandibular). Visitar um especialista periodicamente pode gerar maior controle do diabetes e da periodontite e a prevenção da perda dental.

fonte: TERRA

Pessoas otimistas têm o coração mais saudável

Os otimistas acabam de ganhar mais um motivo para ficar ainda mais de bem com a vida: pesquisadores da Universidade de Illinois realizaram uma pesquisa abrangente com mais de 5100 adultos de 45 a 84 anos para examinar possíveis relações entre a saúde do coração e o otimismo. A conclusão? “Indivíduos com os níveis mais altos de otimismo têm o dobro de chances de estar com uma saúde cardiovascular ideal se comparados com suas contrapartes mais pessimistas”, disse em um comunicado Rosalba Hernandez, autora principal do estudo.

Para chegar a estas porcentagens, os pesquisadores utilizaram questionários e quantificaram a saúde cardiovascular dos participantes através de sete métricas, utilizadas pela Associação Americana do Coração: pressão sanguínea, índice de massa corporal, glicose plasmática e níveis de colesterol em jejum, ingestão alimentar, atividade física e uso de tabaco. Cada um recebeu pontuações em cada quesito que variavam entre 0, 1 e 2, representando respectivamente desempenhos baixo, intermediário e ideal. A nota final, com máximo de 14, representava a saúde cardiovascular total do indivíduo.

De acordo com o artigo do periódico Health Behavior and Policy Review, os otimistas também apresentaram melhores níveis de açúcar e de colesterol no sangue, além de serem mais fisicamente ativos, terem índices de massa corporal mais saudáveis e serem menos propensos a fumar. Rosalba destacou que as descobertas são de relevância clínica pois um estudo de 2013 associou o aumento de um ponto na nota cardiovascular total com uma redução de 8% no risco de derrame cerebral. “Em um nível populacional, mesmo esta diferença moderada na saúde cardiovascular se traduz em uma redução significativa nas taxas de mortalidade”, afirmou a pesquisadora.

fonte: GALILEU

Dê atenção à sua escova de dente

A manutenção de uma boa higiene de seus dentes, gengival e língua é um presente para sua saúde bucal e geral. Mas cuidar de sua escova de dente também é essencial.

A cavidade bucal pode ser um abrigo para centenas de diferentes tipos de micro-organismos, que podem ser transferidos para a escova de dente durante o uso.

A ADA e seu Conselho em Assuntos Científicos oferecem algumas recomendações para cuidar da sua escova de dente:

  • Não compartilhe escovas de dente. Compartilhar sua escova pode levar a uma troca de fluídos e/ou micro-organismos entre os usuários, colocando-os sob maior risco de infecção. Está prática pode ser um problema em especial para pessoas com sistema imunológico comprometido ou com existência de doenças infecciosas.
  • Enxague suas escovas de dente com água após a escovação. Guarde sua escova em uma posição vertical, e se possível deixe-a secar bem até a próxima utilização. Caso mais do que uma escova seja guardada no mesmo porta escova, mantenha as escovas separadas evitando a contaminação cruzada.
  • Substitua as escovas de dente no mínimo a cada três ou quatro meses. As cerdas ficam desfiadas e gastas com a utilização e a capacidade de limpeza diminui. As escovas de dente de algumas pessoas podem se desgastar mais rapidamente. Constantemente, verifique as escovas e as substitua com maior frequência caso necessário. Escovas de dente infantil geralmente precisam ser substituídas com mais frequência do que as escovas para adultos.

Não existem evidências de que as bactérias nas escovas de dente possam causar doenças, mas pessoas com sistema imunológico comprometido ou com baixa resistência contra infecção devido à quimioterapia, radiação ou outras condições sistêmicas talvez precisem trocar as escovas de dente com maior frequência, higienizando-as com um enxaguante bucal antibacteriano.

fonte: American Dental Association