Sete dicas que você precisa saber antes de tomar a vacina contra a gripe

1. Público-alvo

O público- alvo da campanha, além das crianças de seis meses a 4 anos, são os idosos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, indígenas, presos, doentes crônicos e profissionais de saúde.

2. Duas doses para crianças

As crianças de seis meses até 4 anos precisarão tomar duas doses da vacina. Segundo a secretaria de Saúde do Rio, a segunda dose deverá ser administrada 30 dias após a primeira vacina. Os adultos tomarão apenas uma dose.

3. Objetivo

A campanha, que começa no dia 25 de abril vai até o dia 22 de maio e tem como objetivo imunizar pelo menos 80% de cada um dos grupos prioritários. Isso representa cerca de 1,2 milhão de pessoas, de acordo com informações da Secretaria municipal de Saúde do Rio.

4. Prescrição Médica

Portadores de doenças crônicas, que fazem parte do público-alvo da vacina, precisarão apresentar uma prescrição médica com a indicação do imunizante antes de se vacinar. A mulheres no pós-parto também devem apresentar algum documento que comprove terem dado à luz no período contemplado pela campanha.

5. Proteção contra 3 subtipos do vírus

A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe (H1N1; H3N2 e influenza B), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

6. Contra-indicações

Apesar de ser segura, nem todos podem tomar a vacina. Pessoas febris, portadores de doenças neurológicas, com história de alergia grave relacionada a ovo e reação a doses anteriores devem consultar um médico antes de tomar a vacina.

7. Cuidados simples

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados. Cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e não compartilhar objetos pessoais, evitam a transmissão.

Fonte: O Globo

Meu filho rói unha. E agora?

Quando os filhos têm como hábito roer as unhas, a reação automática de muitos pais é brigar com eles: “tira a mão da boca”, “para de fazer isso”, “que coisa feia”. Só que ralhar com a criança, neste caso, pode até agravar o problema. Isso porque, por trás desse comportamento pode estar algo muito maior: a ansiedade. Roer unhas é um hábito intimamente relacionado ao bem-estar psicológico das crianças.

Por isso, usar esmaltes de gosto ruim ou só brigar para que a criança tire a mão da boca não funciona. É a mesma coisa que jogar a sujeira para baixo do tapete. É preciso tratar a causa do problema. Por essa razão, além da consulta com o dermatologista, às vezes, é necessário que a criança receba também o acompanhamento de um terapeuta, que a ajude a identificar qual é a causa de sua angústia.

Quais são os perigos de roer unhas?

Muitas crianças chegam ao consultório com irregularidades nas unhas, como ondulações e fissuras, consequências do mau hábito de roê-las. Na maioria dos casos é transitório, mas, se a criança roer no mesmo lugar repetidamente, os danos podem se tornar permanentes. Isso porque, se o ferimento atingir a matriz, que é justamente o lugar em que as unhas se formam, e danificá-la, a unha pode começar a nascer torta para sempre.

Outro ponto é que a boca é um ambiente cheio de bactérias. E conforme a criança rói a unha, causa feridas, que são porta de entrada para bactérias, vírus e fungos. Isso pode não apenas causar uma micose, mas também uma infecção mais séria. Se isso acontecer, pode ser necessário até mesmo o uso de antibióticos, seja tópico (aplicado diretamente na pele) ou via oral. Por isso, se o ferimento estiver estiver vermelho, quente, doloroso ou sair algum tipo de secreção, lave com sabonete antisséptico, passe água oxigenada e procure imediatamente um médico. Alem disso o hábito pode causar danos às estruturas dentais!

O que você pode fazer para ajudar seu filho

Crianças que roem unhas tendem a se tornar adultos que roem unhas. E, socialmente, o hábito não é nada bem visto. Por isso, quanto mais cedo seu filho superar este hábito, melhor! Veja o que você pode fazer para ajudá-lo:

– mantenha as unhas da criança sempre curtas e bem lixadas. Não se esqueça de aparar constantemente as peles que ficam levantadas com um alicate;

– nunca use pimenta, nem nada que arda nas mãos da criança. O objetivo não é punir, apenas alertar que aquele gesto não deve ser repetido.

– outra tática que pode funcionar é colocar um micropore na ponta dos dedos;

– crie na criança o gosto por cuidar das unhas, levando-a, por exemplo, à manicure (mas com seu próprio kit de alicates). A partir dos 5 anos, você já pode aparar o excesso de cutícula, mas sem tirá-la por inteiro, cortando só as pontinhas que ficam levantadas e que o seu filho tiraria com os dentes.

fonte: CRESCER