Pessoas idosas podem fazer clareamento dental?

Com o passar do tempo é normal que os dentes fiquem mais escuros e o clareamento dental está aí exatamente para resolver essa questão. Mas será que esse tipo de tratamento estético é recomendado para todas as idades, inclusive para os idosos que costumam ter bastantes problemas bucais associados a perda dental?

Para começar, é importante que se diga que não é “normal” uma pessoa chegar à terceira idade sem alguns, ou nenhum dente. Embora o tempo que os dentes ficaram expostos a todo tipo de situação conte bastante, a condição da saúde bucal também depende de como essas pessoas se cuidaram ao longo da vida.

Hoje em dia, o acesso às informações e aos diversos tratamentos odontológicos que surgem a todo o momento está cada vez mais fácil e por isso, só termina a vida banguelo quem quer ou quem sofreu algum trauma e/ou doença na vida. Muitas doenças sistêmicas e problemas nutricionais podem afetar a saúde bucal, mas se o indivíduo envelhecer com qualidade cuidando de seus problemas de saúde e os tratando quando ainda são pequenos, eles não causarão maiores desdobramentos para os dentes.

Tratamento para todos
Mas uma coisa é fato, com o passar dos anos o processo de remineralização do esmalte dentário fica deficiente de modo que os dentes ficam mais propensos a absorver qualquer pigmentação proveniente de alimentos como o café, o refrigerante e o vinho tinto, além do fumo. Isso é fato comprovado e ninguém está livre desse problema.

É aí que entra o clareamento dental, que é um tratamento estético que pode ser realizado em qualquer pessoa independente da idade.

O idoso pode e deve realizar um clareamento dental para ajudar a minimizar os desagradáveis sinais da idade. Na verdade, os idosos ainda têm um ponto a seu favor em relação a esse tipo de tratamento, pois suas polpas são mais retraídas, diminuindo o risco de eles terem sensibilidade dental durante o procedimento.

Empecilhos
Quando há algum empecilho ao tratamento, ele tem mais a ver com alguma doença ou com o modo como a saúde bucal foi cuidada ao longo dos anos do que com a idade propriamente dita.

O que poderia impedir o clareamento dos dentes seria o uso de qualquer tipo de prótese tais como, dentaduras, coroas, facetas ou restaurações muito extensas, pois em todos esses casos citados o gel usado no procedimento não faz efeito; ele apenas consegue clarear o esmalte dental. Fazer o procedimento em cima desse tipo de material dá uma grande diferença de cor, desarmonizando o sorriso.

Ainda se a pessoa apresentar gengivite, doenças periodontais, cárie, síndrome da boca seca, perdas ósseas avançadas, sensibilidade dental ou raiz exposta é recomendado que o problema seja resolvido primeiro para que depois o tratamento estético seja realizado.

Qualidade de vida
Um sorriso bonito e funcional é responsável pela fala, mastigação, expressão facial, deglutição, respiração e proteção física e imunológica. Ou seja, são responsáveis pela comunicação, interação social e prevenção ao isolamento e a depressão. Um sorriso bonito rende uma vida melhor em quantidade e qualidade.

Fonte: TERRA

H1N1: alimentos que aumentam a imunidade de adultos e crianças contra a gripe

O surto de H1N1, principalmente na região Sudeste do Brasil, tem provocado uma corrida às clínicas de vacinação e aos hospitais. A alimentação é um dos pilares que podem ajudar a deixar seu filho longe do vírus, além de tomar a vacina e de se prevenir com hábitos de higiene.

Confira abaixo uma lista de alimentos para incluir no cardápio de casa e turbinar a imunidade da família inteira:

Oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas. Elas são ricas em vitamina E, que é benéfica porque age no combate à diminuição da atividade imunológica.

Vegetais de folhas verde-escuras, como couve, brócolis, rúcula e espinafre. Eles possuem vitaminas A, B6 e B12, responsáveis pela maturação das células imunes, que ajudam na resistência às infecções.

Alho. O alimento tem função imunoprotetora e vem com uma boa dose de selênio e zinco, nutrientes que ajudam a evitar gripes e outras doenças.

Cebola. Ela possui quercitina, um potencializador da função imune que, além de prevenir doenças virais, combate também as alérgicas.

Laranja, acerola e goiaba. Alimentos fontes em vitamina C melhoram a flora intestinal e aumentam a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e combatem doenças como a gripe.

Shimeji e shitake. Ambos são ricos em lentinana, um nutriente que estimula a produção de células de defesa, aumentando a imunidade.

Iogurte natural. É rico em cálcio e em lactobacilos, que melhoram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.

Salmão e sardinha. Esses peixes ajudam as artérias a permanecerem longe de inflamações.

Água. A hidratação é fundamental porque mantém as vias aéreas úmidas, ajudando no combate ao vírus.

Fonte: CRESCER

Açúcar causa dependência similar à da cocaína

Pessoas viciadas em açúcar deveriam ser tratadas da mesma maneira que dependentes de drogas, revela um novo estudo. De acordo com a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são parecidos com o mecanismo responsável pelo vício em cocaína.

Publicado pelo periódico “PLOS One”, o trabalho mostra que o consumo excessivo de açúcar eleva os níveis de dopamina no organismo de forma similar ao que acontece com a cocaína. A ingestão frequente do produto por longo período, porém, acaba levando a uma redução na produção de dopamina pelo corpo. Com isto, a pessoa sente necessidade de consumir ainda mais açúcar, para alcançar os níveis anteriores de dopamina e evitar estados de depressão. O mesmo ocorre com dependentes de cocaína.

A dopamina é uma substância neurotransmissora que atua, entre outras coisas, no controle da sensação de prazer. Ou seja, quando o cérebro libera dopamina, o indivíduo se sente bem.

“O consumo prolongado do açúcar causa o efeito contrário na produção de dopamina, fazendo o corpo produzir menos da substância. Isto leva a pessoa a comer mais”, diz a neurocientista Selena Bartlett, da Universidade de Queensland. “Também descobrimos que, além de um risco maior de sobrepeso, animais que mantém consumo alto de açúcar e comem compulsivamente na fase adulta enfrentam consequências neurológicas e psiquiátricas, afetando o humor e a motivação”.

Os mesmos pesquisadores descobriram, num outro estudo, que a exposição crônica à sacarose, também conhecida como açúcar de mesa, pode causar distúrbios alimentares e alterar o comportamento.

Depois da análise dos resultados, os responsáveis pela pesquisa dizem que drogas usadas para tratar o vício em nicotina, por exemplo, podem ser usadas para combater a dependência de açúcar.

Diferentes estudos já mostraram que o consumo de açúcar está diretamente ligado ao sobrepeso e à diabetes. Um relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que o número de diabéticos no mundo aumentou em quatro vezes desde 1980. No Brasil, uma em cada cinco pessoas consome doces cinco ou mais vezes por semana, e 7,4% da população adulta no país já foi diagnosticada com diabetes. Além disso, o planeta tem 640 milhões de pessoas obesas.

Fonte: O Globo