Abacate ajuda na prevenção do câncer bucal

Pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio (OSU), Estados Unidos, observaram que nutrientes retirados do abacate podem atacar algumas células de câncer bucal e evitar que outras células pré-cancerosas se desenvolvam em verdadeiros cânceres de boca.

De acordo com os pesquisadores, pesquisas anteriores encontraram uma associação entre o consumo de frutas e vegetais e o risco reduzido de vários tipos de câncer. Esse efeito é atribuído aos altos níveis de fitonutrientes e fitoquímicos encontrados nas frutas e vegetais de cores escuras.

Concentrados no “Avocado de Hass” — a variedade mais prontamente disponível de abacate — os pesquisadores da OSU constataram que os fitoquímicos extraídos da fruta de casca rugosa podem ter como alvo múltiplas trajetórias sinalizadoras e aumentar a quantidade de oxigênio reativo dentro das células bucais pré-cancerosas, levando à morte celular. Entretanto, os mesmos químicos não têm o mesmo efeito negativo nas células normais e saudáveis.

“Até onde sabemos, este é o primeiro estudo sobre abacate e câncer bucal”, diz o autor principal da pesquisa, Steven M. D’Ambrosio, membro do programa de carcinogênese molecular e quimioprevenção do Centro de Câncer da OSU. “Pensamos que esses fitoquímicos param o crescimento das células pré-cancerosas no corpo ou matam as células pré-cancerosas sem afetar as células normais”. “Nosso estudo tem como foco o câncer bucal”, acrescenta Dr. D’Ambrosio, “mas os achados podem ter implicações em outros tipos de câncer, apesar de mais pesquisas serem necessárias para afirmarmos isso”.

Além de seus possíveis efeitos na prevenção do câncer bucal, o abacate é rico em outros fitonutrientes benéficos e antioxidantes que incluem vitamina C, folatos, vitamina E, fibras e gorduras insaturadas.

Fonte: ADA

Seu creme dental causa náuseas? Saiba porque e como lidar!

Escovar os dentes é uma delícia, né? Ficar com aquele gostinho de pasta de dente na boca dá uma sensação de refrescância e limpeza… Bem, não para todo mundo. Muitas pessoas têm sensações desagradáveis ao utilizar creme dental, seja pelo sabor ou pela textura dos produtos. E entre essas pessoas estão, principalmente, as grávidas e pessoas que estão fazendo tratamentos contra algum tipo de câncer. Vamos entender por que isso acontece e aprender dicas para lidar com esse problema?

Bem, não é segredo para ninguém que mulheres grávidas costumam ficar bastante enjoadas no primeiro trimestre da gestação. “A maioria das gestantes sentem náuseas devido a alteração hormonal, ficando mais sensíveis a cheiros, sendo os mais comuns os cheiros de comida, perfumes, produtos de limpeza e de higiene.

Se você se encaixa nesse quadro é importante que saiba primeiro que: essa fase ruim vai passar. Depois, existem alternativas para manter a saúde bucal em dia sem sofrer toda vez que for escovar os dentes.

Pessoas que apresentam náuseas aos cremes dentais devem procurar um que tenha um sabor agradável ao paladar, mesmo que tenha que experimentar vários até achar o ideal. Existem alguns produtos no mercado com sabor suave ou pode-se mandar manipular um produto em farmácias especializadas, pois dá para fazer creme dental sem essência.

Em último caso, as pacientes podem abrir mão dos cremes dentais nesse período, mas só se os outros itens da higienização não forem esquecidos. De fato, os principais agentes de limpeza são a escova dental e o fio dental, portanto há a opção de não usar nenhum tipo de creme dental nessa fase, escovando os dentes apenas com água.

Mas os gargarejos com água gelada devem ser incorporados na higienização e a gestante não se esqueça de passar o fio dental e escovar muito bem a língua. Durante a escovação da língua, evite colocar a escova na região muito posterior dela, essa prática também ajuda a evitar náuseas.

Quimioterapia
Embora alguns métodos para lidar com o problema sejam os mesmo, as náuseas causadas pela quimioterapia tem outra causa e podem ter outras soluções.

A função da quimioterapia é destruir as células cancerosas impedindo que elas cresçam e se multipliquem. Mas, durante esse processo, pode ser o a quimio também afete outras células, como as que revestem o estômago. Quando isso acontece, imediatamente estímulos são enviados ao cérebro que produz sensações de vômito paras tentar expelir o problema.

Porém, hoje em dia já existem remédios antieméticos para tentar controlar essas sensações. Existem os que impedem que as células do estômago enviem sinais ao cérebro e os que fazem com que o cérebro deixe de receber os sinais de vômito.

Se, mesmo assim, os cremes dentais estiverem contribuindo para esse quadro, opte por trocá-los por um manipulado e sem essência, como foi sugerido acima. No entanto, a opção de abolir a pasta durante esse período deve ser muito bem discutida com seu dentista, pois o tratamento contra o câncer pode demorar tempo demais e inviabilizar essa opção.

O flúor contido nas pastas de dente é a maneira mais racional de prevenir e controlar a cárie dentária, pois ele fortalece o esmalte dentário e combate bactérias causadoras desse problema e, por isso, ficar muito tempo sem sua ação não é o mais recomendado pela maioria dos especialistas.

Fonte: Agência Beta

Estudos relacionam apneia do sono à asma e ao mal de Alzheimer

Foram apresentados estudos durante a conferência internacional da sociedade americana torácica, na Filadélfia, Estados Unidos, relacionando a apneia do sono à asma e ao mal de Alzheimer.

Sabe-se que pacientes apneicos correm maior risco de vida devido às complicações cardiovasculares, depressão e câncer.

Os pesquisadores analisaram 1.533 pacientes, os quais foram submetidos a testes ergométricos. Descobriu-se que os pacientes apneicos têm cinco vezes maior chance de morrer por enfarto ou acidente vascular cerebral.

Em outra pesquisa, estudaram 1.500 pacientes, estando entre estas pessoas portadoras de asma. Chegou-se a conclusão que os pacientes asmáticos apresentam 70% de prevalência de apneia do sono, com índice acentuado àqueles que desenvolveram a asma na infância. O estudo também concluiu que para cada cinco indivíduos com asma, 10% desenvolveram a apneia do sono num período de oito anos.

Um terceiro estudo, apresentado na conferência, analisou 68 indivíduos com média de idade em torno de 71 anos. Todos os indivíduos foram submetidos a testes durante a noite de sono com finalidade de detectar um “marcador biológico” para a doença de Alzheimer. O resultado apontou o marcador biológico em potencial em todos os indivíduos com apneia do sono.

A prevalência da apneia do sono dispara entre os idosos da terceira idade, cerca de 30% a 60% das pessoas acima de 65 anos de idade apresentam a incidência da apneia do sono. A relação entre a apneia do sono e o mal de Alzheimer pode estar ligado diretamente à hipoxemia, causada pela apneia, destruindo neurônios numa grande proporção, sem regeneração.