Veja abaixo condições comuns durante a gravidez

Para ajudar a diminuir quaisquer riscos durante a gravidez, existem algumas recomendações gerais e algumas condições comuns a serem observadas:

  • Gengivite – Durante a gravidez, os dentes e as gengivas precisam de cuidados especiais. A escovação regular duas vezes por dia, utilização do fio dental uma vez por dia, ingestão de uma dieta balanceada a visitas regulares ao dentista ajudarão a reduzir os problemas dentais que acompanham a gravidez.
  • Erosão do esmalte – Para algumas mulheres, enjoos matinais são os principais sintomas da gravidez. Em conjunto com a náusea, estão ácidos adicionais que, se deixados na boca, podem erodir os dentes. Certifique-se de enxaguar a boca com água ou fluoreto para manter os níveis ácidos sob controle.
  • Boca seca – A boca seca durante a gravidez pode colocar mulheres em risco maior de problemas como cárie nos dentes e infecções. Beba quantidades abundantes de água para permanecer hidratada e mastigue chiclete sem açúcar para aumentar a produção de saliva.

Fonte: ADA

Anti-inflamatórios podem prejudicar seu tratamento ortodôntico

É comum associarmos a palavra medicamentos com a cura de várias doenças, certo? Mas nem sempre é assim. Às vezes um remédio usado para uma causa específica pode atrapalhar outros tratamentos. É o que acontece com o aparelho ortodôntico. Existem alguns tipos de drogas que não colaboram com a busca pelo sorriso perfeito.

Quando o aparelho faz pressão sobre um dente ele está, na verdade, causando uma reação de inflamação naquela região. É a inflamação que induz o osso ao redor do dente a se remodelar para possibilitar a movimentação dentária. No caso da ortodontia, a inflamação controlada não é ruim, é necessária.

Por isso, quando você toma um anti-inflamatório para um problema muscular, por exemplo, você pode, indiretamente, estar prejudicando seu tratamento ortodôntico. Alguns medicamentos podem afetar a movimentação ortodôntica, pois atuam diretamente na inflamação.

“Inimigos”
Alguns dos anti-inflamatórios mais usados pelas pessoas e que estão nesta lista de “inimigos” do tratamento ortodôntico são: a aspirina, o piroxicam (ex: Feldene), o ibuprofeno (ex: Advil), diclofenaco (ex: Cataflan) e celecoxib (ex: Celebra).

Esses medicamentos atuam diretamente sobre o mecanismo da inflamação, inibindo-a, e isso pode tornar a movimentação ortodôntica mais lenta. No entanto, não sabemos o quanto, pois a maioria dos estudos ocorre em animais, o que torna difícil uma resposta precisa em humanos.

Um medicamento que supostamente não atua sobre a movimentação dentária é o paracetamol. Porém, todo paciente deve consultar seu ortodontista antes de se automedicar. O paracetamol têm efeitos sobre o fígado que não devem ser ignorados.

Como lidar com a dor?
Mas, se os anti-inflamatórios não são indicados para quem está fazendo tratamento ortodôntico, como é possível lidar com a dor durante os primeiros dias de aparelho?

Existem outras opções. Estudos mostram que o chiclete pode ter um efeito de alívio da dor em alguns pacientes, mas é importante que ele seja adoçado com xilitol para evitar cáries. Outras pesquisas mostram que a Laserterapia pode ter algum efeito analgésico sobre os dentes sujeitos a forças ortodônticas.

Força demais também não!
Um efeito curioso é o dos corticoides que acabam acelerando a movimentação dentária. Mas engana-se quem acha que isso é uma coisa boa. Esse tipo de remédio também não é recomendado pelos dentistas.

Apesar de se movimentarem mais rápido, esses dentes sofreram mais recidiva, ou seja, eles voltaram com mais facilidade à posição inicial. É o caso do “o que vem fácil, vai fácil”, sabe?

Continuem com seus remédios
Apesar de todos esses relatos acima, não se recomenda a interrupção de uma medicação já prescrita para um problema existente.

O tratamento ortodôntico jamais deve ser motivo para que um paciente pare uma intervenção médica que está sendo realizada. É importante apenas que ele informe ao seu ortodontista sobre esse outro tratamento de saúde para que o profissional possa avaliar se isso vai ou não influenciar na terapia ortodôntica.

Fonte: Agência Beta

Preocupações com dinheiro podem ocasionar o bruxismo

Estresse e ansiedade podem levar muitas pessoas a ranger os dentes ocasionalmente. Nos dias de hoje, os dentistas estão cada vez mais preocupados com fatores que possam exacerbar o problema, como por exemplo, a desaceleração econômica.

Em outubro, o dr. Steven Butensky, de Nova York, disse ao New York Times: “Tenho visto muito mais pessoas ansiosas, estressadas e muito preocupadas com o próprio futuro financeiro, e elas estão descontando isso nos dentes”.

Acrescentou o dr. Gerald McCracken: “Estamos encontrando muitas famílias de renda dupla, temos pessoas que perderam o emprego e estão preocupadas e temos a esposa, que ainda mantém o emprego, sofrendo pressão adicional e incerteza. Isso pode realmente levar a pessoa a ranger os dentes durante a noite”.

O hábito de ranger os dentes é conhecido por “bruxismo”, uma condição caracterizada pelo constante ranger ou apertar dos dentes durante o dia ou durante o sono. Além do estresse e da ansiedade, distúrbios do sono, mordida anormal, dentes ausentes ou apinhados podem ser a causa do bruxismo.

Os sintomas incluem forte dor de cabeça ou dor na mandíbula. Em casos severos, os dentes podem se fraturar. As fraturas geralmente são microscópicas, porém, quando se abrem, a polpa que está dentro do dente torna-se irritada. Essa irritação pode levar à sensibilidade – especialmente às temperaturas extremas. Existem também indicações de uma relação entre bruxismo e distúrbios da articulação temporomandibular (ATM).

Cerca de 10 a 15% dos adultos rangem os dentes de maneira moderada a severa, diz dr. Matthew Messina, conselheiro da American Dental Association (ADA). A genética pode ser um fator no bruxismo, ele diz, mas o estresse geralmente é o catalisador.

Sendo assim, o que as pessoas que rangem os dentes ocasional ou frequentemente podem fazer? A ADA recomenda que os pacientes preocupados conversem com o dentista, que pode determinar a extensão do problema e até mesmo confeccionar um protetor bucal para proteger os dentes durante a noite.

Se a causa for o estresse, técnicas de relaxamento podem ser recomendadas, por exemplo, fisioterapia, relaxantes musculares, aconselhamento e mesmo exercícios para ajudar a reduzir a tensão.

Fonte: ADA