Mau hálito pode indicar insuficiência renal

Insuficiência renal é quando há deterioração importante na função dos rins, deixando o órgão com dificuldade de desempenhar suas atividades normais. Apesar de rim e boca serem partes do corpo bem diferentes e distantes, é possível que um problema sério lá em baixo cause outro mais para cima como um mau hálito. Nosso objetivo aqui é fazer você entender essa ligação e ficar atento aos sintomas desses dois problemas.

A insuficiência renal crônica tem os seguintes sintomas: mau hálito, dores de cabeça, tonturas, fadiga ou cansaço, anemia, urina com espuma e mudança de cor da urina. É importante ressaltar que esses sintomas geralmente aparecem de forma lenta e nem sempre são específicos da doença, como é o caso do mau hálito.

Insuficiência e o mau hálito
Quando há insuficiência renal, a função do rim de filtrar o sangue e eliminar resíduos tóxicos ao organismo fica comprometida e substâncias como a ureia e a creatinina se acumulam na corrente sanguínea.

Tais compostos são transportados pelo sangue e acabam sendo eliminados via pulmonar junto com o ar expirado tanto pela boca quanto pelas narinas. Esse ar tem um odor descrito como “hálito urêmico”, ou seja, hálito com cheiro característico de urina, amônia ou peixe. Dá para se desconfiar da doença pelo hálito, pois ele possui esse cheiro bem característico.

Hemodiálise
Mas não é só esse motivo que liga a falência progressiva dos rins à halitose. Existem outras causas tão importantes quanto a já citada.

Pessoas que sofrem com essa doença têm mais chances de apresentarem sangramento gengival, por exemplo. Isso ocorre devido às alterações hematológicas típicas dessa condição e também em decorrência do uso de heparina durante o procedimento de hemodiálise.

Assim, esse sangramento serve de fonte de nutrientes para bactérias bucais que utilizam o sangue como fonte de energia e geram gases mal cheirosos como um dos produtos da digestão do mesmo.

Vômitos e náuseas
À medida que a doença se agrava, o paciente pode apresentar náuseas e vômitos predispondo alterações bucais como erosão ácida do esmalte dentário e ulcerações na mucosa devido ao pH ácido do vômito. A mucosa irritada tende a descamar e estas células desprendidas favorecem o acúmulo de saburra lingual, um dos principais vilões da halitose.

Saliva e pouco líquido
Quem sofre de insuficiência renal tem como indicação médica a restrição de líquidos para minimizar a sobrecarga aos rins. Isso gera uma diminuição da quantidade e na qualidade da saliva prejudicando diretamente a saúde bucal, pois a saliva é o detergente natural da boca.

Além disso, existem mudanças na composição salivar, sobretudo relacionadas ao acúmulo de ureia e ao pH salivar aumentado. Uma importante consequência dessas alterações salivares é a maior predisposição para o acúmulo de cálculo dentário que, por sua vez, favorece as alterações periodontais e estas também causam halitose.

Sensação de mau hálito
Há ainda outro motivo que merece destaque. A insuficiência renal causa alteração de paladar por causa dos altos índices de ureia encontrados na saliva e a diminuição do fluxo da mesma.

É importante considerar que essas alterações de paladar podem culminar na sensação de mau hálito, pois quando sentimos gosto ruim imediatamente pensamos que nosso hálito também está ruim.

fonte: Agência Beta

Problemas bucais podem afetar o paladar

Não é comum dizer que quando um problema aparece, outros tantos vêm junto com ele? Com a saúde bucal também funciona mais ou menos assim. Uma “simples” perda do paladar pode estar associada á cárie a e boca seca, sintomas que você pode nem ter percebido ou não ter dado a importância que devia.

Por isso, quando o gosto dos alimentos começar a te parecer estranho ou sem sabor, procure um dentista, pois é bem provável que você esteja com outros problemas bucais além dele, como baixo fluxo salivar, por exemplo.

A falta de saliva realmente é motivo de alerta, pois causa diversos problemas, dentre eles alteração no paladar e mastigação mais complicada, principalmente em casos de alimentos fibrosos e secos. Nesses casos, qualquer negligência quanto a higienização bucal, pode piorar ainda mais o quadro. A perda da habilidade para saborear alguns alimentos também pode estar associada à má saúde oral, pois algumas bactérias produzem toxina e estes metabólicos alteram o sabor.

Mas como é possível saber que estamos com problemas na saliva antes de chegar ao ponto de perder o paladar? Os primeiros sinais da falta de salivação é a sensação de gosto amargo na boca e também uma impressão de que os dentes não foram escovados.

Bola de neve
É aí uma coisa começa a puxar a outra. Quando as pessoas sentem menos o sabor dos alimentos, elas tendem usar mais sal e açúcar no preparo dos refeições e todo mundo sabe que o alto consumo desses itens, principalmente do segundo, está diretamente ligado à cárie.

Além de roubar o paladar e o sabor dos alimentos, a diminuição do fluxo salivar compromete toda a saúde oral causando cáries e problemas periodontais (gengiva). Somado a isso, a hipossalivação ainda pode predispor infecções orais como a candidíase.

Problemas e os sabores
E o mais curioso disso tudo é que certos problemas bucais afetam certos sabores específicos. Por exemplo, pessoas com problemas de boca seca sentem menos o doce, já inflamações e cáries em excesso afetam mais a percepção do amargo.

O gosto amargo foi particularmente prejudicado em pacientes com um crescimento elevado de lactobacilos. Eles aumentam em ambiente ácido e também produzem ácidos que podem causar uma diminuição do sabor azedo e assim diminuir a sensação de alimentos ácidos.

Higiene bucal e os sabores
Muitos estudos também já provaram que má higiene oral está associada à redução do sabor total dos alimentos e ao gosto do salgado, em específico.

E a falta de saliva também contribui muito com a diminuição da percepção dos sabores dos alimentos, pois sem ela não conseguimos dissolver os alimentos e as papilas gustativas não conseguem realizar seu trabalho que é definir o sabor.

Por isso, é fundamental fazer consultas ao dentista periodicamente, pois somente o dentista é capaz de diagnosticar cáries, problemas na gengiva, má higiene, e mau hálito. Manter uma boa saúde bucal está diretamente ligada ao prazer de sentir os sabores dos alimentos e a qualidade de vida das pessoas.

fonte: Agência Beta

Os dentes podem voltar a entortar depois de tirar o aparelho?

Depois de um longo período, finalmente o seu dentista trouxe a tão esperada boa notícia: você vai deixar de usar aparelho!

Mas junto com a satisfação de exibir um sorriso bonito e todo certinho, vem o medo de que os seus dentes possam ficar tortos novamente.

Por isso, preparamos um conteúdo para tirar todas as suas dúvidas e esclarecer o que acontece depois do uso do aparelho ortodôntico. Confira!

O QUE ACONTECE COM OS DENTES QUANDO O APARELHO É RETIRADO?

O nosso corpo é dinâmico e está sempre em movimento, respondendo aos estímulos do ambiente. Com a nossa boca e dentes não poderia ser diferente.

Por isso, quando o aparelho ortodôntico é removido, os dentes têm a tendência de acompanhar as conformações biológicas e espaciais com as quais estão mais familiarizados.

Isso significa que, depois de usar aparelho, os cuidados para evitar que os dentes retornem à sua posição inicial são imprescindíveis.

SAIBA OS CUIDADOS FUNDAMENTAIS DEPOIS DE USAR APARELHO

Dentre esses cuidados, o principal deles é a contenção, que será recomendada pelo seu dentista de acordo com as necessidades do seu tratamento odontológico.

Ela pode ser fixa ou móvel e deverá ser usada por até 1½ ano, dando continuidade ao tratamento ortodôntico.

Por isso, os dentistas concordam que a fase de contenção é uma das mais importantes de todo o processo, pois sem esse procedimento os dentes voltariam para a posição inicial em questão de poucos anos.

Mesmo com o uso da contenção, algumas pessoas se perguntam se é preciso ter mais algum cuidado especial depois de usar aparelho. A resposta para essa pergunta é sim!

O QUE PODE ME FAZER VOLTAR A USAR APARELHO?

Usar corretamente a contenção, seguindo todas as orientações do seu dentista, é fundamental para dar continuidade ao seu tratamento ortodôntico e evitar o deslocamento excessivo dos dentes com a retirada do aparelho.

Porém, alguns hábitos podem favorecer a movimentação dos dentes, mesmo que você use a contenção corretamente.

Um desses hábitos é a mania de roer unhas. Além de ser pouco higiênico e possibilitar a contaminação por micro-organismos, roer as unhas provoca movimentos inadequados em toda a arcada dentária.

O bruxismo e a respiração feita pela boca também podem causar a necessidade de voltar a usar aparelho. Esses problemas exigem atendimento especializado, uma vez que o bruxismo tem relação com nível de estresse acumulado, além de outras questões emocionais que influenciam a saúde bucal.

Além disso, manter a rotina de higiene bucal também é muito importante. É por meio dos cuidados diários com a escovação e o uso do fio dental que você será capaz de prevenir cáries e perceber qualquer alteração no posicionamento dos seus dentes.

Quando isso acontecer, procure o seu dentista o mais rápido possível, para que ele possa avaliar a situação e fazer os procedimentos adequados. Dessa maneira, você continuará a exibir um lindo sorriso, sem precisar voltar a usar aparelho.