Vírus, fungos e bactérias podem se proliferar na sua escova

A escova de dentes é um dos objetos mais utilizados no dia a dia. Justamente por fazer parte de um hábito tão comum, realizado no “modo automático”, muita gente se esquece de observar seu estado após escovar os dentes.

Se não forem higienizadas corretamente, as escovas de dentes podem se tornar o ambiente ideal para a proliferação de micróbios. Os restos de alimentos nas cerdas, a umidade do banheiro, a luz natural do ambiente e uma temperatura propícia formam a receita perfeita para a multiplicação de fungos, germes e bactérias.

Por isso, a maioria dos dentistas recomenda que o ideal é trocar de escova a cada três meses ou antes, caso as cerdas estejam desgastadas demais. Falando nelas, é muito importante secá-las bem após enxaguar a boca, principalmente se você utiliza o protetor de cerdas.

Além disso tudo, estudos garantem que o estado de preservação da escova de dentes interfere diretamente na qualidade da escovação. Quanto mais nova, mais capaz de remover a placa bacteriana que se forma nos dentes e gengivas.

Confira algumas dicas para higienizar sua escova corretamente:

– Certifique-se de que a escova esteja completamente seca entre um uso e outro;
– Quando tiver gripes, resfriados, infecção bucal ou dor de garganta, troque sua escova de dentes após melhorar. Os microrganismos causadores dessas doenças podem ficar alojados nas cerdas e causar uma nova infecção;
– Deixe a escova secar exposta ao ar, para reduzir a proliferação de germes. A melhor posição para armazená-las é em pé;
– Para evitar que os vírus da gripe e do resfriado passem de uma escova para outra, evite que elas encostem uma na outra quando guardadas. Prefira um porta-escovas que contenha divisórias, capazes de deixá-las em pé e levemente separadas.

Infecção dentária pode causar lesões permanentes em atriz

Desde a última semana, a modelo Renata Banhara, de 41 anos dominou as redes sociais. A atriz está internada há vários dias na unidade semi-intensiva do hospital Albert Einstein, em São Paulo para tratar uma grave infecção. O motivo da complicação foi o que deixou muitas pessoas em alerta: de acordo com a assessoria de imprensa da modelo, o problema foi causado por um canal realizado há pelo menos seis anos.

Tudo começou com uma forte dor de cabeça que foi inicialmente diagnosticada como uma simples sinusite. Após a realização de alguns exames, os médicos descobriram que, de forma silenciosa, a bactéria Streptococcus anginosus ficou alojada por todos esses anos em um dos dentes de Renata. O microrganismo foi se alastrando pelo tecido interno da face, comprometendo os nervos e tecidos internos do rosto e da cabeça da atriz.

Desde então, Renata passou por duas cirurgias na cabeça para retirar a bactéria e conter a infecção. Nos últimos boletins médicos, foi informado que ela corre o risco de ter paralisia facial como sequela, perdendo boa parte dos movimentos na região afetada. Isso porque os médicos tiveram de remover o tecido infectado, que havia comprometido o nervo facial do lado direito.

Mesmo se tratando de uma situação considerada rara, muitas pessoas manifestaram medo e apreensão nas redes sociais.

Veja como evitar infecções bucais

O canal ou a retirada dos siso são procedimentos odontológicos muito comuns. Em ambas as situações, o risco de infecção existe. A melhor forma de evitar o risco é por meio de medidas preventivas. Geralmente, ao extrair um dente, por exemplo, o cirurgião-dentista prescreve antibióticos para conter essa ameaça.

Vale lembrar que, em casos como o de Renata, o diagnóstico precoce é fundamental. Nesse estágio, a bactéria ainda não teve tempo suficiente para se alastrar e há mais chance de interromper o avanço da infecção. Por isso, a recomendação dos especialistas é a de que as visitas ao dentista sejam periódicas, independente dos sinais ou manifestações clínicas, como as fortes dores que a atriz relatou.

No tratamento preventivo, também feita uma avaliação criteriosa e caso haja alguma alteração significativa nos dentes, o dentista é capaz de identificar e impedir que o quadro tome proporções maiores.

Começou a Vacinação contra a Gripe

Começou nesta segunda-feira a mobilização nacional de vacinação contra a gripe. A campanha deste ano inclui, pela primeira vez, os profissionais de educação no grupo prioritário. Cerca de 2,3 milhões de professores de escolas das redes pública e privada devem ser imunizados nos postos de saúde de todo o País.

Nos dias 2 e 3 de maio, os docentes serão vacinados nas escolas. Idosos, trabalhadores do setor de saúde, crianças de 6 meses até 5 anos, gestantes, mulheres no pós-parto, indígenas, população privada de liberdade, inclusive os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e pessoas com doenças crônicas continuam como público-alvo da vacinação.

A vacina permite a proteção contra os vírus A(H1N1), H3N2 e influenza B. Como os vírus são mutantes, a composição da vacina é feita somente depois da indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as cepas (variações dos vírus) que circularam com mais frequência nos últimos meses na região. Segundo a OMS, em 2016 a cepa do vírus A(H1N1) foi alterada, o que levou à produção de uma nova composição para a campanha deste ano.

Cerca de 60 milhões de doses serão distribuídas aos postos da rede pública de saúde. O Ministério da Saúde espera que pelo menos 54 milhões de pessoas sejam imunizadas até o dia 26 de maio, prazo final da campanha. O dia D da mobilização será em 13 de maio.

O principal objetivo da campanha é reduzir as hospitalizações e a ocorrência de mortes relacionadas à influenza. Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe. Em 2016, o país registrou a maior incidência dos casos de gripe desde a pandemia iniciada em 2009. Mais de 2.200 pessoas morreram no ano passado por problemas relacionados à gripe. De janeiro a abril deste ano ocorreram 48 mortes.

Apesar de a incidência de casos estar num ritmo bem menor do que o registrado no ano passado, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de se vacinar o quanto antes e garantir que a proteção seja efetiva no período de maior vulnerabilidade, o inverno. Além de buscar a imunização, o Ministério recomenda que a população lave as mãos várias vezes ao dia, cubra o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evite tocar o rosto, não compartilhe objetos de uso pessoal, mantenha os ambientes bem ventilados e evite a permanência em locais com aglomeração.