Mulheres adultas que trabalham durante muitas horas seguidas têm mais chances de engordar e de apresentar doenças associadas ao excesso de peso, concluiu uma nova pesquisa feita na Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália. Segundo o estudo, o maior risco é apresentado por aquelas cuja jornada de trabalho é de ao menos 35 horas por semana. Aquelas que trabalhavam por ao menos 49 horas por semana eram também mais propensas a fumar, consumir bebida alcoólica e a praticar pouca ou nenhuma atividade física — sugerindo uma forte associação entre horas de trabalho e estilo de vida sedentário.
Trabalhar à noite, ter horários de trabalho irregulares ou fazer plantões de madrugada — ou seja, trabalhar em turnos, geralmente em serviços que funcionam 24 horas por dia — pode levar a problemas cardiovasculares graves, como infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), indicou um novo estudo publicado no site da revista British Medical Journal (BMJ). A pesquisa, realizada por uma equipe de especialistas canadenses, noruegueses e suecos, é a maior já feita sobre o assunto e, ao todo, envolveu mais de dois milhões de pessoas. Segundo os autores desse trabalho, há algum tempo jornadas de trabalho noturnas ou com horários que variam frequentemente são conhecidas por perturbar o ritmo circadiano — ciclo do corpo de um indivíduo ao longo das 24 horas de um dia —, provocando problemas como colesterol alto, diabetes e pressão alta.
A partir de suas informações genéticas, médicos podem criar tratamentos ‘personalizados’ para você, que seriam mais efetivos em relação aos seus problemas de saúde. Mas fazer um mapeamento genético leva tempo e, em uma emergência, essa informação precisaria ser acessada rapidamente. Foi pensando nisso que cientistas da Clínica Marshfield, em Wisconsin, nos EUA, tiveram a ideia de colocar todas estas informações em um QR code, que poderia ser acessado a partir da carteirinha de seu plano de saúde, por exemplo. A ideia é boa, mas, por enquanto, ainda é muito cara para ser aplicada em massa. Os cientistas responsáveis pelo projeto estimam, no entanto, que daqui a cinco anos a tecnologia necessária para fazer cada análise genética seja mais acessível.