Refrigerantes podem ser um problema para os dentes

Ácidos e subprodutos acidíferos do açúcar presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, contribuindo para a formação das cáries. Em casos extremos, o esmalte desmineralizado combinado com escovação inadequada, bruxismo (hábito de ranger os dentes) ou outros fatores pode levar à perda dental. Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14% do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais. Entretanto, elas são acidíferas e têm potencial para causar problemas. Crianças e adolescentes não são as únicas pessoas em risco. O consumo prolongado de refrigerantes tem um efeito cumulativo no esmalte dental. Conforme as pessoas vivem mais, mais pessoas terão probabilidade de apresentar problemas.

O que fazer?

Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:

– Substitua o refrigerante por bebidas diferentes: Tenha na geladeira bebidas que contenham menos açúcar e ácido, como água, leite e suco de fruta 100% natural. Ingira essas bebidas e estimule seus filhos a fazer o mesmo.

– Enxague a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça um bochecho com água para remover vestígios da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.

– Use creme dental e solução para bochecho com flúor: O flúor reduz as cáries e fortalece o esmalte dental, portanto escove com um creme dental que contenha flúor. Fazer bochechos com uma solução com flúor também pode ajudar. Seu dentista pode recomendar um enxaguatório bucal que você compra na farmácia ou supermercado ou prescrever um mais concentrado dependendo da gravidade do seu problema. Ele também pode prescrever um creme dental com maior concentração de flúor.

– Faça aplicação de flúor com seu dentista.

Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e buscando ajuda com seu dentista, você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.

Dicas para vencer a insônia

1. Apague a luz
Quando o cérebro registra a presença de luz, mesmo que de uma lâmpada bem fraquinha, ele compreende que ainda é dia e fica em estado de alerta. Essa pode ser a causa daquela insônia terrível que surge no meio da madrugada.

2. Ligue o ventilador
Quando o quarto fica quente demais, o corpo tem dificuldade para se manter nos saudáveis 36,5ºC. O resultado é um sono inquieto, superficial e cansativo. Evite o superaquecimento mantendo seu quarto bem ventilado – abrindo portas e janelas ou ligando o ventilador.

3. Pare de ver o relógio
Conferir o despertador a cada minuto só serve para aumentar a ansiedade, deixando-a ainda mais tempo acordado. Vire a face do relógio para a parede e deixe de controlar a quantidade de horas até o dia amanhecer.

4. Evite os eletrônicos em geral
Celulares e computadores são aparelhos que emitem ondas eletromagnéticas, que deixam você em alerta absoluto. Por isso, evite ficar exposta a esses aparelhos antes de se deitar. Não bastasse isso, as ondas também diminuem o tempo do sono profundo, aquele que faz o corpo recuperar as energias gastas durante o dia.

5. Aprenda a relaxar
A melhor forma de dormir rapidamente é relaxando o corpo e a mente. Experimente colocar em prática a técnica abaixo:
Contraia e relaxe lentamente todos os músculos, dos dedos dos pés até o rosto.
Depois, massageie o couro cabeludo enquanto mentaliza uma paisagem bonita.

6. Mantenha a rotina
Nosso organismo precisa de rotina para funcionar bem, motivo pelo qual vale a pena ir para a cama e se levantar sempre nos mesmos horários – assim, você se acostuma a ficar com sono na hora certa. Com o tempo, seu relógio biológico ficará tão regulado que você nem precisará de despertador para acordar.

7. Tome um banho quente
Duas horas antes de ir para a cama, tome um banho quente para relaxar os músculos e facilitar o sono profundo. Deixe a água passar pela cabeça e imagine que, com ela, vão pelo ralo todos os problemas do dia.

Você sente um estalo no queixo quando boceja? Isso pode ser uma disfunção temporomandibular

Fundamental para abrir e fechar a boca, falar e mastigar, a articulação temporomandibular passa despercebida pela maior parte das pessoas até que surge um problema. Eles são mais comuns do que se imagina. Estudos mostram que entre 37,5% e 68,9% das pessoas apresentam ao menos um sinal ou sintoma das disfunções temporomandibulares (DTM) e, dessas, 15% necessitam de tratamento. Dor de cabeça causada por tensão, dor ao mastigar, limitação dos movimentos mandibulares e estalos são algumas das reclamações mais comuns de quem sofre com a popularmente chamada crise de ATM (abreviação de articulação temporomandibular). Pelo menos, existe uma grande variedade de tratamentos capazes de resolver ou aliviar o desconforto – desde placas de mordida até uma cirurgia.