Verdades e mentiras sobre o clareamento dentário

São muitos os mitos que giram em torno do clareamento dos dentes.

Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário esperar que os dentes estejam manchados ou escuros demais para optar por um tratamento de clareamento. Existem vários tipos de tratamento para clarear os dentes, porém, em alguns casos, as manchas podem ser removidas somente com profilaxia. De qualquer maneira, a alteração da cor do dente só se consegue com clareamento.

Não existem tratamentos mais ou menos eficazes. Na verdade todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente. O gel não é abrasivo nem enfraquece os dentes.

O resultado é individual. Cada paciente responde ao tratamento de forma diferente. Não é possível prever ou afirmar quantos tons o dente vai clarear. Depende da resposta biológica de cada um. O efeito do tratamento dura de 2 a 3 anos. Recomenda-se evitar alimentos pigmentados durante o tratamento.

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Quando os pais devem levar seus filhos para iniciar um tratamento ortodôntico?

A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança com 7 anos faça uma avaliação ortodôntica. Entretanto, algumas alterações, como as mordidas cruzadas, dependendo da maturidade da criança, já podem ser tratadas a partir dos 4 ou 5 anos. No caso de crianças com bullying devido a alterações no desenvolvimento dos ossos da face ou no posicionamento dos dentes, podemos iniciar mais cedo o tratamento, para tentar diminuir esse problema social.

Antigamente os ortodontistas preferiam começar o tratamento a partir dos 12 anos, quando todos os dentes, com exceção dos sisos, já estavam presentes. Entretanto, com essa idade, as chances de estimular o crescimento dos ossos face eram pequenas, e o tratamento acabava muitas vezes envolvendo a extração de dentes permanentes. Hoje, dependendo do problema, preferimos iniciar mais cedo para tentar evitar o tratamento com extrações. No caso da mordida cruzada, por exemplo, quanto antes começar o tratamento, melhor, já que elas fazem com que os ossos da face cresçam tortos, causando uma assimetria facial. Depois de uma certa idade, que pode variar para os meninos e para as meninas, o conserto só será realizado com cirurgia ortognática.

Vale lembrar que o tratamento ortodôntico é demorado e, principalmente as crianças, precisam voltar ao consultório ao longo dos anos para acompanhar o crescimento. Os problemas clínicos mais comuns em crianças são: falta de espaço para os dentes permanentes, mordida cruzada e falta de crescimento da mandíbula.

Cientistas criam pílula que poderá substituir endoscopia

Pesquisadores do Hospital Geral de Massachussets (MGH), EUA, desenvolveram uma pílula ingestível que captura imagens tridimensionais do esôfago. A inovação pode ser utilizada para substituir o sistema de endoscopia, considerado invasivo e desconfortável. Se adotada com sucesso, a tecnologia poderá evitar uma série de doenças como o câncer. Problemas no órgão normalmente acontecem graças ao refluxo de ácido do estômago para o esôfago. Como os sintomas costumam ser sutis, como uma azia, o problema muitas vezes passa despercebido pela maioria das pessoas, que não veem necessidade de apelar para uma operação drástica como a endoscopia. Por isso, a pílula, que é bem mais víavel para o paciente, representa um grande avanço na medicina. O dispositivo funciona com frequência óptica, uma técnica similar ao ultrassom mas que usa luz infravermelha. No esôfago, o raio de luz foca em uma área do tamanho do diâmetro de um fio de cabelo. Lá, o infravermelho funciona com espelhos que dão imagens tridimensionais do órgão. O desafio agora é fazer a tecnologia avançar o suficiente para também conseguir identificar problemas em outros órgãos, como intestino e estômago.