Amamentar os recém-nascidos poderia salvar 830 mil vidas por ano

Com base em dados colhidos em vários países, o relatório descobriu que 16% das mortes de recém-nascidos, cerca de 830 mil vidas,  poderiam ser prevenidas se o aleitamento materno ocorresse nas primeiras 24 horas do bebê. Além disso, crianças que são amamentadas com uma hora após terem chegado ao mundo têm três vezes mais de chances de sobreviverem, além de ficar com o sistema imunológico mais forte do que aquelas que são alimentadas só em seu segundo dia.

Abaixo dez benefícios da amamentação para a mãe e  filho:

1. O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado, pois atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os 6 meses de idade;

2. Fácil de ser digerido, provoca menos cólicas nos bebês;

3. Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne alergias, obesidade, intolerância ao glúten;

4. Contém uma molécula chamada PSTI é responsável para proteger e reparar o intestino delicado dos recém-nascidos;

5. O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras pessoas;

6. Previne a anemia;

7. A sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária do bebê;

8. Amamentar por mais de 6 meses faz bem à saúde mental da infância à adolescência, segundo estudo coordenado pela Universidade do Oeste da Austrália. Segundo os pesquisadores, substâncias presentes no leite (como a leptina) ajudam a combater o estresse. O contato e o vínculo entre mãe e filho promovido pelo aleitamento também têm um efeito positivo no desenvolvimento psicológico da criança.

9. Quando o ômega 3 está presente no leite materno, o que varia de mulher para mulher de acordo com sua alimentação, ele ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida;

10. Ajuda no desprendimento da placenta, contribuindo para a volta do útero ao tamanho normal. Com isso, também evita o sangramento excessivo e, consequentemente, que a mãe sofra de anemia.

Fonte: Revista CRESCER

 

Vírus geneticamente modificado combate câncer no fígado

Um grupo de pesquisadores de diversos países conseguiu criar uma vacina que combate o câncer no fígado a partir de um vírus geneticamente modificado. Os testes foram feitos em 30 pacientes terminais e os resultados são animadores. Mais da metade dos doentes teve sua expectativa de vida dobrada, de 6,7 meses para 14,1 meses. David Kirn, co-autor da pesquisa e que trabalha em uma empresa associada ao estudo, disse que “pela primeira vez na histórica da medicina ficou demonstrado que um vírus geneticamente modificado pode aumentar a sobrevivência de pacientes com câncer”. Chamada de Pexa-Vec, a vacina combate diretamente o tumor, que tem seu fluxo de sangue diminuído, e também estimula o sistema imunológico do paciente, que passa a atacar as células cancerosas. Os cientistas fizeram a engenharia genética usando uma vertente do vírus da varíola, o Vaccinia. Os efeitos colaterais observados foram parecidos com o de uma forte gripe, com náusea e vômitos por até dois dias. Novos testes estão sendo feitos agora com cerca de 120 pacientes na nova fase do estudo.

Fonte: Revista Galileu

Gengivite pode causar parto prematuro

Não é por ser uma doença comum que a gengivite não precisa ser tratada. Além de ser um mal frequente, ainda pode levar a vários outros problemas de saúde. E, se tratando de gravidez, o assunto é ainda mais sério. Durante a gravidez, uma das funções do hormônio Gonadotrofina Coriônica é o relaxamento dos ligamentos dos ossos da bacia, mas eles também agem sobre os ligamentos que estão presentes entre os dentes e o alvéolo dental, amolecendo e agravando o risco de problemas nesses tecidos. O aumento da progesterona também eleva a vascularização da gengiva.Vários estudos já mostram que esses, como outros problemas, tem relação com os partos prematuros. Mulheres com uma boa saúde bucal diminuem em 1/3 as chances de ter parto prematuro.