1. Troque por uma chupeta – é mais anatômica, causando menos males à boca e aos dentes da criança. Além disso é muito mais fácil descontinuar o hábito da chupeta do que o do dedo.
2. Não deixe de dar de mamar – A criança que mama ao seio, muito raramente desenvolve o hábito de chupar dedos.
3. Observe o hábito durante a noite – Logo que ele pegue no sono, tire o dedo da boca.
4. Ocupe as mãos do seu filho – Quando a criança se concentra em atividades com as mãos, a necessidade de chupar o dedo é deixada de lado. Portanto, dar a ele brincadeiras que o distraiam, ocupem sua mente e também suas mãos, pode ajudar a criança a largar o hábito.
5. Procure as motivações da criança – Observe em que momentos a criança, ainda mais se ele tiver mais de um ano e meio, recorre a esse hábito e converse com ele sobre essas situações, tentando entender por que elas causam esse tipo de emoção e explicando que ela não precisa ficar nervosa ou temerosa.
6. Brigar não é a melhor opção – Chamar atenção para o fato com punições somente piora o quadro. Dizer não de forma firme, substituir o hábito por outras atividades em que outras crianças, os pais ou outros adultos estejam envolvidos pode ajudar muito mais.
7. Negocie horários e momentos – A negociação é muito efetiva, mas não com todos. Só dá certo com crianças mais velhas que já possam compreender o que lhes está sendo falado ou proposto.
Pessoas com apneia do sono, distúrbio que provoca ronco e perigosas pausas na respiração durante a noite, podem ser duas vezes mais propensas a morrer de câncer do que aqueles que dormem profundamente. Os resultados são da La Fe University, na Espanha, e foram revelados essa semana no congresso European Respiratory Society, em Viena.
Os autores estudaram mais de 5.600 pacientes de clínicas do sono, sendo que nenhum deles tinha qualquer tipo de câncer. Eles analisaram a quantidade de oxigenação do sangue dos participantes durante a noite e quantos apresentavam episódios de hipoxemia (quando a quantidade de oxigênio no sangue fica abaixo dos 90%). Após sete anos de pesquisa, os cientistas concluíram que quanto maior o grau de hipoxemia, maior era o risco de a pessoa receber um diagnóstico de câncer.
De acordo com os pesquisadores, aqueles que passaram mais de 14% do seu sono com provação de oxigênio tinham o dobro do risco de sofrer um câncer fatal do que aqueles sem apneia do sono. Os médicos aconselham os pacientes a receber tratamento, porque a manutenção dos níveis de oxigenio durante a noite pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer e outras doenças relacionadas.
Apneia não tem cura, mas pode ser controlada!
Roncar e ter falta de ar enquanto dorme não é normal. Esses sintomas podem indicar a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono. A doença diminui a qualidade de vida da pessoa e aumenta a taxa de mortalidade, visto que pode favorecer o aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade. Alguns fatores de risco para apneia são: ser do sexo masculino, estar acima do peso, entrar na menopausa e consumir álcool com muita frequência. Outras causas são obesidade, anormalidades endócrinas ou craniofaciais, como hipotireoidismo e hipoplasia maxilo-mandibular, e predisposição genética. A apneia do sono raramente tem cura, somente em casos de emagrecimento considerável ou de cirurgias de amígdala e adenoide em crianças. Mas a doença é controlável. Perder peso, evitar bebidas alcóolicas antes de ir para a cama, evitar dormir de barriga para cima e tratar doenças do nariz e da garganta são atitudes essenciais para o controle da apneia.
Uma doença simples que todo mundo tem, teve ou vai ter em alguma região da boca, em algum momento da vida. A gengivite é causada pelo biofilme dental (outro nome da placa bacteriana). As bactérias se juntam em colônias tão organizadas que nem antibióticos conseguem penetrar suas defesas. Pasta de dentes não vai remover essas bactérias. Em cerca de 48 horas, este biofilme está organizado e pronto para crescer novamente, liberando toxinas que irritam nosso tecido gengival e fazem a gengiva sangrar. O fio dental não serve apenas para remover pedaços de carne do meio dos dentes. O importante é remover aquela “massa branquinha” que fica entre os dentes e a gengiva. Milhares de estudos comprovaram, desde os anos 60 que gengivite se controla com métodos mecânicos de higiene oral, isto é, escova de dentes, escova interdental, escova de tufo e fio dental.
A gengivite não dói. Isso faz com que as pessoas achem que não há nada de errado. Seu principal sintoma, o sangramento gengival, é característica de gengiva doente. Se você tem dúvida sobre isso, procure um dentista, mesmo que seja como prevenção.