Vacina contra HPV estará disponível no SUS a partir de 2014

O Ministério da Saúde vai incluir no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2014, a vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Com isso, meninas de 10 e 11 anos terão acesso gratuito às três doses do imunizante. A meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 3,3 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, o segundo que mais atinge mulheres, atrás apenas do mamário. O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de cem tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685.400 pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.

 

 

Sua dieta influencia diretamente na sua saúde bucal!

Os alimentos que você escolhe e a frequência que você os ingeri,  pode afetar a sua saúde geral e a saúde dos seus dentes e gengivas. Se você consome muito refrigerante, bebidas de frutas adoçadas ou lanches não nutritivos, poderá estar em risco para cárie dentária. Ela acontece quando a placa entra em contato com açúcar na boca, fazendo com que o ácido ataque os dentes.

Os alimentos que contêm açúcares de qualquer natureza podem contribuir para a cárie dentária. Para controlar a quantidade de açúcar que você ingere, leia a informação nutricional e rótulos de ingrediente em alimentos e bebidas e selecione as opções que são mais baixas em açúcar.

Fontes comuns de açúcar na dieta incluem refrigerantes, doces, biscoitos e bolos. O seu médico ou nutricionista também pode fornecer sugestões para uma dieta nutritiva. Se a sua dieta não possui certos nutrientes, pode ser mais difícil para os tecidos em sua boca para resistirem à infecção. Isso pode contribuir para a doença da gengiva. A doença gengival grave é das principais causas de perda dentária em adultos. Muitos pesquisadores acreditam que a doença progride mais rapidamente e é potencialmente mais grave em pessoas com má nutrição.

Para uma vida, gengivas e dentes saudáveis, pense antes de comer e beber. E não é somente o que você come, mas também quando come que pode afetar sua saúde dental. Ter uma dieta equilibrada e limitar os lanches entre refeições. Para uma boa saúde dental, tenha estas dicas em mente ao escolher as suas refeições e lanches:

– Beba muita água;

– Coma uma variedade de alimentos de cada um dos cinco grupos principais, incluindo:

. grãos integrais

. frutas

. legumes

. fontes magra de proteína, como carne magra, aves sem pele e peixe; feijões secos, ervilhas e outras leguminosas

. laticínios de baixo teor de gordura e sem gordura

Lembre-se de limitar o número de lanches que você faz. Se for lanchar, escolha algo saudável como frutas ou legumes ou um pedaço de queijo. Alimentos que são comidos como parte de uma refeição causam menos danos aos dentes do que comer vários lanches durante o dia, porque mais saliva é lançada durante uma refeição e esta ajuda a lavar os alimentos da boca e diminui os efeitos dos ácidos que podem prejudicar os dentes e causar cáries.

Mau hálito pode indicar vários problemas!

É sabido que o mau hálito, também conhecido como halitose, acontece principalmente pela falta de higiene bucal. No Brasil, aproximadamente 30% da população sofre com este problema. Mas se a higiene bucal está sendo feita corretamente e o mau cheiro persiste, pode ser um alerta para outras condições, como uma inflamação ou o agravamento de uma doença já instalada, como o câncer e a cirrose. Fique atento ao seu hálito e descubra se ele está indicando algum problema:

1. Gengivite e outras inflamações na via oral – Essas são as causas mais frequentes de halitose, e surgem como principal consequência da falta de higiene bucal. A gengivite e outras inflamações na boca causam um acúmulo de bactérias no local, que atuam na área inflamada e em restos alimentares contidos na boca, provocando a liberação de gases com cheiro desagradável. O hálito provocado pelas inflamações da via oral exala um cheiro de enxofre, em decorrência dos resíduos deixados pelas bactérias.

2. Doenças do aparelho digestivo – Embora essa não seja a principal causa de mau hálito, doenças como gastrite por Helicobacter pylori e refluxo gastroesofágico também geram o mau hálito. Pode existir retardo no esvaziamento dos alimentos do estômago, que sofrem uma fermentação por ação de bactérias, liberando odores desagradáveis. Além disso, os gases liberados pelo refluxo podem deixar na boca o odor do alimento que foi ingerido, no caso daqueles mais marcantes, como alho e cebola.

3. Doenças no trato respiratório superior – Entre 5 e 8% das causas de mau hálito se concentram em doenças do trato respiratório superior, como sinusite, rinite alérgica, amidalite e laringite. O catarro gerado por essas doenças, juntamente com a ação das bactérias causadoras da inflamação, são responsáveis pelo mau hálito. O cheiro gerado por esses problemas no geral é o de muco, por conta da concentração de catarro.

4. Doenças no trato respiratório inferior – Enfermidades no trato respiratório inferior são aquelas que afetam a traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares – um exemplo é a bronquite. Essas doenças podem causar um acúmulo de secreções nos pulmões, servindo de alimento para as bactérias, que produzirão gases mal cheirosos. O mau hálito causado pelas doenças tanto do trato respiratório inferior, quanto superior, pode ser agravado se você for tabagista, pois fumar só contribui para o acúmulo de secreção nesses órgãos, além do odor característico que o cigarro deixa na boca.

5. Diabetes  – O diabetes por si só não causa mau hálito. No entanto, ele pode contribuir para alteração no odor bucal em duas circunstâncias. Em pacientes com diabetes tipo 1 que parem de usar insulina, pode ocorrer o fenômeno de cetose (quando o pâncreas converte gorduras e ácidos graxos e corpos cetônicos), e o paciente pode apresentar o hálito cetônico, que se assemelha ao cheiro de maçã. Além disso, pacientes com um controle ruim do diabetes podem sofrer uma proliferação bacteriana na cavidade oral, em resultado do descontrole glicêmico. Nesse caso, o odor é parecido ao causado pelas inflamações da via oral.

6. Doenças hepáticas – A insuficiência hepática e outros problemas que afetam o fígado, como a cirrose, podem causar diferentes tipos de mau hálito. No fígado acontece a síntese das substâncias absorvidas pelo nosso organismo, e seu mau funcionamento compromete esse processo, ocorrendo a liberação dessas substâncias pelas vias aéreas, quando elas na verdade deveriam ser excretadas. O odor do chamado hálito hepático é de terra molhada, que pode piorar e se tornar insuportável, conforme a gravidade da doença.

7. Doenças renais – O mau funcionamento dos rins causado pela insuficiência pode levar a um acúmulo de ureia no organismo, que entra pelas vias aéreas e deixa um odor característico de amônia. A doença renal crônica, quando em estado grave, pode causar hálito com cheiro de urina – por isso, qualquer alteração desse tipo deve chamar a atenção dos pacientes ou alertar pessoas para o diagnóstico.

8. Câncer no estômago – O câncer de estômago em estado avançado inicia um processo de “putrefação” do tecido canceroso, gerando o odor que passa pelas vias aéreas e causa um hálito fétido, do tecido necrosado que chega até a boca – é o chamado hálito necrótico. Esse e outros cânceres do sistema digestivo causam esse odor porque crescem de uma tal maneira que as células em volta começam a morrer, como se o câncer estivesse apodrecendo a região. Esse hálito pode ser dividido em cinco graus, sendo o grau 1 –  hálito brando e o 5 – odor insuportável.

9. Insuficiência cardíaca – Para funcionar corretamente, o coração usa a glicose para obter energia e bombear o sangue para o corpo. Nos casos de insuficiência cardíaca, nos quais o coração está deficiente, ele passa a quebrar ácidos graxos em vez da glicose, liberando os corpos cetônicos. Um estudo realizado no Instituto do Coração (Incor), pela Faculdade de Medicina e pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo, identificou que o nível de acetona exalado pelos pacientes cardíacos pode ser até 10 vezes maior do que nas pessoas saudáveis, dependendo da gravidade da doença.