Escovar dente com dedo, chupar bala para o “bafo”, usar palito em vez de fio pode prejudicar dentes e gengiva

Escovar os dentes com o dedo

Foi dormir na casa de um colega e esqueceu a escova de dentes? Uma vez ou outra não há problema, mas saiba que o ato serve mais para livrar a consciência e melhorar o hálito momentaneamente do que higienizar a boca em si. O hábito de escovar os dentes com o dedo faz com que o índice de cárie, placa bacteriana e tártaro aumente. A escovação mecânica e o uso do fio dental são eficazes para remoção total dos alimentos, o que seria impossível quando utilizamos os dedos.

É a pior escovação que pode existir, já que não há atrito, o que não remove as bactérias, uma vez que esses microrganismos grudam na superfície dos dentes. Uma dica é limpar com um fio dental. Tire um pedaço e faça um bolinho para esfregar nos dentes.

Tirar carne presa no meio dos dentes com um pedaço de papel

Um pedaço de papel pode cortar o dedo, imagina a gengiva? Além disso, não remove os restos de alimento com eficácia. A placa continua retida. Você não limpa, só se machuca, o que pode inflamar a gengiva.

E para quem usa a unha para esse fim também está no caminho errado. O hábito de arrancar carne e qualquer outro alimento com os dedos não é higiênico, pois nossas mãos e unhas muitas vezes estão sujas.

Pegar escova de dente emprestada

Cada pessoa tem uma bactéria diferente na boca. Achar que beijar o namorado e usar a mesma escova é a mesma coisa, não é. A impregnação da bactéria na escova é muito maior. Os microrganismos se proliferam por umidade, e, quando leva a sua boca, adquire novas bactérias.

Nunca compartilhe sua escova de dentes, mesmo que seja com seu filho ou parente – cada pessoa deve ter a sua. Nossa boca abriga cerca de 500 espécies de bactérias em um único ml de saliva. Essas bactérias ficam depositadas em nossas escovas e podem sim passar de uma pessoa para outra.

Chupar bala para disfarçar o mau hálito

Chupar balas não resolve o problema do mau hálito, pelo contrário, agrava ainda mais, pois as bactérias que provocam o mau hálito se alimentam do açúcar que a pessoa deixou na forma de restos alimentares. Se você está com mau hálito é porque não fez ou não está fazendo a higienização oral adequada. Caso a escovação não seja suficiente para o combate do mau hálito, procure um dentista para investigar as causas da halitose.

Trocar a escovação pelo enxaguante

A real função do enxaguante bucal é refrescar o hálito e prevenir contra a placa bacteriana. O uso somente dele não faz a higienização da boca seja eficaz. O enxaguante bucal só é recomendado após a escovação. É recomendado os enxaguantes sem álcool em sua composição.

Abrir garrafa com os dentes

Em hipótese alguma devemos abrir a garrafa com os dentes, pois o contato com o metal e o movimento da alavanca, poderão lascar os dentes anteriores, afetar o alinhamento na arcada dentária e muitas vezes a fratura deles. Cortar etiquetas e abrir grampo com os dentes também é proibido para a saúde bucal.

Roer unhas

O hábito de roer unha faz mal para os dentes, pois pode causar trincas, lascas e alteração do sorriso, ocorrendo principalmente nos dentes da frente. Além de que também não é higiênico, pelo fato de nossas unhas acumularem bactérias.

Fonte: TERRA

Como escovar corretamente os dentes das crianças

“Se você não escovar os dentes direito, o bichinho vai fazer um buraco neles.” Desde cedo, os pais contam histórias como essa para mostrar a importância de cuidar da saúde bucal. Com toda razão, já que prevenção é a palavra de ordem para quem busca um sorriso perfeito. E ela começa desde bebê (salvo enquanto ele mamar exclusivamente no peito, já que o leite protege a região bucal contra bactérias), com a limpeza da gengiva.

Assim que os primeiros dentes começarem a despontar, você já deve levar seu filho a uma consulta com um odontopediatra. Ele irá examinar não só os dentes, como também o céu da boca e até a língua – sem falar nas preciosas orientações sobre como prevenir cáries. O contato precoce com esse profissional evita um problema sério que muita gente carrega pelo resto da vida: o medo do dentista! Então, quando levar a criança ao consultório, tente mostrar o especialista como um amigo e explique que, na verdade, a visita é para cuidar da boca, justamente para que ela não tenha nenhuma doença.

Aproveite a consulta para também tirar todas as dúvidas sobre escovação. E é para ajudar você nessa missão que ensinamos o jeito certo de fazer a higiene oral do seu filho em cada etapa – e desde a escolha da escova de dentes!

A escova certa

Até os 6 meses do seu filho, o mais indicado é fazer a limpeza da boca dele com gaze ou fralda de tecido seca ou umedecida com água filtrada. Aí, basta massagear a gengiva suavemente. Caso você opte pela dedeira, será preciso lavá-la e esterilizá-la depois do uso.

Depois do primeiro semestre de vida, existem modelos específicos de escova para cada faixa etária, basta checar a indicação na embalagem. A quantidade de cerdas, que sempre devem ser macias, e o tamanho da cabeça vão evoluindo de acordo com o aparecimento dos dentes. E lembre-se de que a escova deve ser trocada mensalmente ou sempre que estiver em mau estado (com as cerdas muito abertas, por exemplo).

A quantidade de pasta

Na hora de usar o creme dental, prefira os infantis, com sabor e concentração de flúor próprios para crianças. O produto para adultos não é proibido (exceto os formulados para clareamento ou combate à sensibilidade – problema que não costuma surgir entre os pequenos mas, se acontecer, deve ser tratado no consultório). Coloque o equivalente à metade de um grão de arroz cru para bebês com até oito dentes da frente. Se a criança já tiver os do fundo, dobre a porção. Por volta de 2 a 3 anos, quando ela já souber cuspir, o parâmetro será um grão de ervilha. A partir dos 5 anos, aumente a quantidade gradualmente.

A importância do fio dental

Para que seu filho se acostume com o fio dental, você deve passá-lo desde cedo, à medida que o dente for nascendo um do lado do outro. Ele não só elimina restos de alimentos como remove a placa bacteriana. O fio deve ser usado diariamente (ou pelo menos em dias alternados). E, por falar em frequência, a escovação também precisa ser regular. No caso dos bebês, ela deve ser realizada apenas duas vezes: uma pela manhã e outra à noite. Após o primeiro ano, a rotina alimentar já estará mais definida. Aí, será necessário fazer a higiene bucal três vezes ao dia, sempre depois das refeições. Já os enxaguantes bucais só devem ser utilizados com orientação de um especialista e a partir dos 6 anos.

Como escovar

Aprenda o passo a passo para uma escovação completa:

1. Com a escova paralela à linha da gengiva, faça, durante dez segundos, movimentos circulares em grupos de quatro dentes.

2. Em seguida, as cerdas devem deslizar da gengiva para a ponta dos dentes, inclusive na superfície interna deles.

3. Escove os dentes do fundo com movimentos de vai e vem (trenzinho).

4. Por fim, passe a escova nas bochechas e na língua, pois ali ficam bactérias capazes de causar mau hálito.

Fonte: CRESCER

20 motivos para se ir ao dentista regularmente

Você sabia que fugir do dentista pode lhe causar muita dor de cabeça? Isso mesmo, adiar sua visita com desculpas de falta de tempo ou de dinheiro só irá prejudicar o seu sorriso e a sua saúde. Abaixo você confere a lista com 20 motivos para se ir ao dentista regularmente:

1. Manter a saúde do corpo: uma boca bem cuidada reflete na saúde de todo o corpo. Uma má mastigação ou mesmo uma mordida errada ou doenças dos tecidos bucais e dentes podem ocasionar desde dores de cabeça até problemas cardíacos.

2. Reconquistar a auto-estima: manter um sorriso saudável e harmonioso é uma boa maneira de você ficar bem consigo mesmo. Gostando mais de sua aparência, você estará mais seguro para enfrentar a vida. Ao nos relacionarmos, as pessoas olham primeiramente para seu sorriso, depois o olhar e por último o contexto de sua fisionomia e postura causando boa ou má impressão. Seu sorriso é seu cartão de visitas!

3. Prevenção: prevenir cáries, doenças periodontais e mau hálito evitam problemas futuros no cuidado com os dentes e gastos em longos tratamentos. Um check up periódico não deixa que os problemas se avolumem e garante um tratamento preventivo e conservador.

4. Reabilitação e manutenção das estruturais bucais: substituição de restaurações antigas, desgastadas, colocação de próteses e implantes restauram e otimizam o sistema mastigatório, prevenindo sobrecarga mastigatória, dor, retração gengival, desgaste dentário prevenindo má nutrição por falta de mastigação e trituração adequada dos alimentos.

5. Tratamento ortodôntico: dentes tortos, além de serem esteticamente feios, diminuem o rendimento mastigatório, causam dores de cabeça e ouvido, prejudicam a fonética, entre outros problemas.

6. Perder o medo: dentista não é mais sinônimo de dor. Hoje, o tratamento dentário é muito mais eficaz, rápido e indolor com a tecnologia disponível nos consultórios.

7. Evitar problemas cardíacos: quase ninguém sabe, mas as bactérias do cálculo dental (tártaro) podem atacar o coração. A endocardite bacteriana, um tipo de problema cardiológico decorrente de processos infecciosos, pode ter origem na cavidade oral e causar a proliferação de bactérias nocivas ao organismo.

8. Não ter dor de dente: a melhor solução para a dor de dente é a prevenção. Visitas periódicas ao dentista, mesmo sem a existência de qualquer sintoma, podem detectar o problema desde cedo, garantindo o sucesso do tratamento. Tratar cáries assim que elas surgem evita procedimentos mais dolorosos como tratamentos de canal e das gengivas.

9. Incentivar seus filhos: as crianças devem frequentar desde cedo o dentista. Dessa maneira, elas mantêm a saúde bucal e criam o hábito, combatendo a “odontofobia”.

10. Ter um sorriso invejável: um sorriso bonito rejuvenesce as feições, aumenta auto-estima, melhora a fonética e te deixa lindo aos olhos de todos.

11. Fugir do mau hálito: 90% das causas do mau hálito estão na boca. Escovar os dentes e a língua é essencial para manter um bom hálito. Visitar o dentista duas vezes ao ano também pode evitar uma situação desagradável.

12. Dentes mais brancos e polidos: já existem muitas técnicas para clarear as diversas manchas nos dentes. O seu dentista irá realizar o tratamento indicado para o seu caso. São técnicas que vão desde raspagens e polimento até o uso de laser.

13. Mastigar melhor e ter uma boa digestão: mastigar bem não quer dizer mastigar muito. A perda de dentes, dentes tortos, sensibilidade nas gengivas, próteses frouxas ou falta de obturações podem ser responsáveis pela má mastigação. A boa mastigação minimiza ou elimina problemas futuros no aparelho digestivo, além de te deixar muito disposto.

14. Acabar com a sensibilidade: a solução para aquela sensibilidade que impede de tomar um café ou um sorvete está no seu dentista. Procure-o no dia em que a sensibilidade estiver se manifestando mais para que possa identificá-la melhor e tratá-la.

15. Evitar constrangimentos em público: conviver com pequenos defeitos não é fácil. Para evitar constrangimento e vergonha de aparecer em público, procure o dentista para eliminar problemas como dentes tortos, escuros, com manchas, diastema e outros.

16. Limpeza mais profunda: mesmo realizando a higiene bucal diariamente, existem lugares que a escova não alcança, acumulando placa na gengiva e entre os dentes. Para realizar uma limpeza mais eficaz, o seu dentista irá realizar a técnica de profilaxia e remoção de tártaro que se acumulam com frequência em áreas de dificuldade de higienização, estes quando não removidos e controlados podem evoluir para uma doença mais séria e com danos irreversíveis, a doença periodontal.

17. Aplicação de flúor: A fluoração nos dentes ajuda na prevenção contra o surgimento de cáries.

18. Acabar com a dor de cabeça: problemas bucais podem estar relacionados a dores de cabeça e dores de ouvido como no caso das desordens têmporo-mandibulares.

19. Corrigir maus hábitos: em conversa com o seu dentista, ele identificará seus maus hábitos, como morder os lábios, roer unhas ou mastigar canetas, mostrará os malefícios dessas atitudes e estimulará a desvincular-se deles.

20. Diagnosticar e tratar lesões bucais e Prevenir o câncer bucal: exames periódicos ajudam a identificar pequenas lesões que, se não tratadas, poderão evoluir para alguma forma de câncer. Outras lesões podem ser locais ou podem ser consequência de alguma doença de ordem sistêmica, o dentista irá identificar e indicar um especialista.