Remédios caseiros que mascaram halitose mas não tratam!

O mau hálito pode atingir qualquer pessoa, mas tem cura. O problema é que por vergonha, facilidade (as vezes ilusória) de se resolver o problema através de conselhos da internet ou ainda por dificuldade em encontrar um profissional qualificado, muitas pessoas optam por usar remédios caseiros para combater o problema.

Claro que é tentador poder resolver essa questão sem gastar muito dinheiro, tempo e sem divulgar para outras pessoas. Mas um dos principais problemas é que, na maioria dos casos, esses remédios caseiros podem estar escondendo algo mais sério.

É muito comum eles mascararem ou camuflarem o hálito ruim sem combater o problema em sua origem, o que pode ser perigoso, uma vez que a halitose recorrente pode ser um sinal de que algo está em desordem no organismo, podendo incluir problemas de saúde importantes como diabetes, doença renal e hepática.

Isso sem contar que eles apenas podem estar te dando a ideia de uma falsa cura. Muitas vezes o cheiro desagradável volta a incomodar quando acaba a ação dessas substâncias. Comparo essas receitas a “enxugar gelo”, pois a pessoa precisa reutilizá-las frequentemente, criando dependência. Como o problema não é resolvido, a pessoa tende a ficar insegura, com mudanças de comportamento e prejuízos nos relacionamentos.

Novos problemas
E não vá pensando você que não custa tentar, afinal, substâncias naturais não vão te fazer mal algum. Tudo que é usado em excesso e frequentemente pode trazer efeitos indesejáveis.

É o caso do limão, que favorece um bom hálito por estimular a salivação, mas que, em excesso, pode causar erosão ácida e sensibilidade nos dentes, além de desconfortos estomacais.

Ainda podemos citar o cravo da índia, que muitas pessoas costumam mascar para eliminar a halitose, pois ele é rico em um óleo antisséptico chamado eugenol (usado inclusive em materiais odontológicos). Mas o seu uso continuado é irritante para a mucosa bucal, favorecendo a descamação de suas células que se desprendem e se depositam sobre a língua na forma de saburra, um dos principais inimigos do bom hálito.

Receitas mais populares
Além de pingar gotas de limão na língua e mascar cravo da índia, existe uma vasta lista de receitas caseiras muito populares que também prometem acabar com a halitose. Porém, tome nota: nenhuma delas é melhor que procurar um especialista no assunto.

Consumir condimentos como canela e gengibre ou ervas frescas como hortelã e salsinha é uma prática comum contra a halitose, pois estimula a salivação. Além disso, estudos mostram que algumas substâncias ricas em clorofila podem servir como desodorantes contra a halitose transitória causada por alimentos. Com moderação, podem ser boas opções nesse caso específico.

Beber chás como verde, macela, erva doce, cidreira e camomila também é uma tática muito usada por pessoas que querer tratar a halitose sozinha. Assim como fazer bochecho ou borrifar água oxigenada na boca. No caso dos chás, não há evidências suficientes que embasem o uso deles para combater a halitose. A água oxigenada realmente é um forte antisséptico, mas seu uso continuado pode alterar o paladar, irritar as papilas gustativas de língua (que podem reagir ficando crescidas, facilitando o acúmulo de saburra língua) e até mesmo favorecer o câncer. Contudo, hoje há no mercado produtos com o peróxido de hidrogênio estabilizado, que tornam o uso da substância seguro.

Ainda constam nessa lista de remédios caseiros, bochechar ou aplicar direto na língua uma solução a base de bicarbonato de sódio, fazer bochechos com água e sal e usar própolis.

O bicarbonato até ajuda a remover resíduos, mas em excesso pode irritar a mucosa bucal. Além disso, pode piorar a halitose, pois deixa temporariamente alcalino o pH bucal, o que favorece a volatilização de gases ricos em enxofre produzidos pelas bactérias da boca, que são eliminados com o odor característico de ovo podre.

O sal em grandes quantidades também pode irritar a mucosa e o própolis, apesar de ser um excelente antisséptico natural, geralmente é encontrado na forma de tintura, apresentação que contem álcool na composição. O álcool também causa irritação na boca, estimulando a descamação de suas células, o que contribui para o acúmulo da saburra.

fonte: Agência Beta

Saiba como evitar a morte do dente

Acreditem se quiser, mas os dentes podem morrer! E a qualidade e o tempo de vida deles dependem totalmente de como você cuida da sua saúde bucal ao longo do tempo. Abaixo descobriremos que situações como traumas, excesso de contato com substâncias ácidas e a cárie são as principais culpadas dessa tragédia.

Para entender melhor tudo isso, vamos pensar no dente como algo realmente vivo que tem seu próprio funcionamento individual como qualquer outro sistema (nesse caso, os dentistas o chamam de sistema de canais radiculares).

Quando uma agressão chega ao “núcleo” do dente, que funciona como se fosse o coração, ela pode gerar mais do que uma inflamação, causando sua morte.

Mas o que pode causar essa agressão? Traumas (pancadas, quedas, boladas e etc) ou substâncias químicas que chegam à boca por ingestão alimentar ácida, por exemplo.

Porém, a principal causa desta morte é a contaminação do interior do dente pela cárie, que quando atinge o canal (o nervo que dá ao dente sua vida) cria um colapso interno e induz a morte deste tecido por agressões que acontecem continuadamente a partir deste momento.

Morreu, e agora?
Assim como acontece com os seres humanos, logo que o dente começar a “passar mal”, é preciso levá-lo ao seu especialista. Se a pessoa, ao início dos sintomas como dor pulsátil na região ou hipersensibilidade a quente, frio e doces, procurar um cirurgião-dentista, há chances de se recuperar esta “vida” com uma medicação que induz a formação de células novas e reparadoras.

Mas, uma vez morto, o dente necessita de um tratamento de canal, que consiste basicamente na limpeza e desinfecção para remover essas bactérias. Se esse tratamento não é feito, aumentam as chances das bactérias se espalharem pela boca, ossos e até algumas delas caírem na corrente sanguínea levando a infecção para outras partes do corpo.

Mau hálito, não diminuição da placa bacteriana, fragilidade nos dentes, pus e inchaço de rosto e gengiva são os principais problemas desse quadro. Não procurando um profissional especializado nesta área, a doença se agrava no local e daí em diante irá consumir cada vez mais a estrutura do dente, até que será necessária a extração.

Evite essa tragédia
O bom disso tudo é saber que evitar essa tragédia bucal é bem mais simples do que o problema em si. A manutenção é a melhor forma de prevenção. Uma escovação correta com a utilização diária de fio dental resolve, se não todos, a maioria dos problemas que possam ocorrer em um ambiente bucal. E a visita ao dentista a cada 6 meses como complemento a isso fará com que você nunca necessite passar por uma “morte de dente”.

fonte: Agência Beta

10 Situações que os dentes NUNCA devem ser submetidos

Dentes claros com oclusão harmoniosa entre superiores e inferiores interferem em preferências nas relações humanas. Boca cuidada significa autoestima, higiene, saúde e senso estético. Raramente se tem dentes alinhados e formas perfeitas sem a ação do cirurgião-dentista. A idade, sozinha, não deteriora os dentes. Pode-se envelhecer com boca linda e dentes maravilhosos,mas requer cuidados. O tempo pode fazer com que as pessoas negligenciem os cuidados quando perdem vaidade e autoestima. Destacamos 10 situações a que os dentes nunca deveriam ser submetidos:

1. Ranger os dentes ao dormir
Conhecido como bruxismo. Apenas quem dorme com a pessoa tem real dimensão do barulho que faz e da forma violenta com que “mastiga”um dente contra o outro. É impossível não acontecer trincas no esmalte e fraturas dos dentes na coroa ou raízes. O bruxismo altera as margens incisais e oclusais pela atrição,o que envelhece a expressão facial. Tal prática tem relação com estresse, distúrbios na oclusão e problemas na
articulação temporomandibular à frente do ouvido. Requer um diagnóstico profissional e abordagem terapêutica ou preventiva de prováveis danos. Entre as condutas, a mais comum é dormir com placas de mordidas feitas de forma individualizada. As placas prontas em farmácias não resolvem o problema.

2. Apertar os dentes um contra o outro
O “apertamento” pode ter as mesmas consequências e causas do bruxismo, recebendo a mesma abordagem do profissional. Pode ser diurno e /ou noturno.

3. Abrir garrafas, cortar fios e segurar grampos
Muitas pessoas abrem garrafas de cerveja com os dentes, que fraturam ou ocorre a necrose pulpar por este traumatismo. Muitos fazem isto em festas e bares! Outras cortam fios com os dentes e algumas mulheres seguram grampos de cabelo e alfinetes.

4. Não usar protetores bucais no esporte
Qualquer esporte ou prática que promova contato com bolas, bicicletas e objetos eleva muito a frequência de batidas nos dentes e pode promover fraturas, necrose pulpar e reabsorções. Pode ocorrer até a perda do dente. Traumatismos leves são silenciosos e traiçoeiros!

5. Usar tabaco e bebidas pigmentadas 
O tabaco impregna o alcatrão nas reentrâncias dos dentes. A nicotina não impregna, pois ela é solúvel em água e saliva. Mascar ou cheirar tabaco tem os mesmos efeitos, inclusive narguilé, charutos e cachimbos. Beber vinhos e sucos de uva com frequência ou tomar suplementos alimentares com ferro e outros metais pigmentam os dentes, deixando-os escuros com aspectos de sujos.

6. Escovar sem treinamento  
A técnica inadequada na escovação dos dentes pode desgastá-los próximo à gengiva. o que se chama abrasão. Procure treinar e se capacitar com o profissional para que sua higiene não seja prejudicial e promova hipersensibilidade ao frio e doces!

7. Clarear em casa
Dentes devem ser clareados apenas no consultório com o cirurgião-dentista, que vai proteger a gengiva e a mucosa do contato com o clareador. O produto é sempre a base de peróxido de hidrogênio ou água oxigenada. Os clareadores potencializam o efeito de vários carcinogênicos que atuam diariamente na boca. Cuidado!

8. Deixar dentes decíduos até a fase adulta
Dentes de leite são temporários e têm tamanhos diferentes dos permanentes. O normal é que suas raízes estejam sempre em reabsorção e, depois do tempo de esfoliar, ele vai ser perdido! Adiar e preservá-los na boca desarticula a oclusão e dificulta planejamentos que devem ser feitos quando se diagnostica que o permanente está faltando congenitamente.

9. Bochechar com antissépticos alcoólicos
O importante é a escovação correta e o fio dental, mas, se assim mesmo quiser usar enxaguantes, compre os não alcoólicos. O álcool é carcinogênico e potencializa ainda mais os outros carcinógenos na boca!

10. Deixar de ir uma vez ao ano no cirurgião-dentista
O uso intenso da boca é inevitável na arte de viver. Alimentação, respiração, traumatismos, sexo e outras funções requerem que a boca seja revisada ao menos uma vez por ano, como se faz com carros na manutenção preventiva. Lembre-se: boca e dentes refletem saúde, higiene e autoestima. A boca é porta de entrada de seu corpo, que é a morada da alma!