O que é DTM?

A articulação temporomandibular (ATM) é responsável por conectar a mandíbula e o osso temporal do crânio. Como essa ligação é flexível e muito utilizada para mastigar, bocejar e qualquer outro movimento semelhante, qualquer alteração pode virar um incômodo diário e insuportável.

Saber disso faz com que fique mais fácil entender sobre a Disfunção da Articulação Temporomandibular. A DTM pode causar dores de cabeça e o assustador bruxismo caso a disfunção surja por conta de estresse ou ansiedade. Mas o diagnóstico não é fácil, pois muitos sintomas iniciais são semelhantes ao início de uma gripe ou dores de cabeça usuais. Por isso o dentista é seu melhor amigo, somente ele pode ligar os sintomas e uma análise de sua mastigação e encaixe ao abrir e fechar a boca.

Não deixe os sintomas piorarem para procurar um dentista. Se diagnosticada no início, a DTM pode ser tratada efetivamente com exercícios, remédios e até aplicação de botox.

O que se faz em uma consulta de revisão?

Essa é uma questão muito ampla e varia de profissional para profissional. O que nós esperamos em uma consulta de revisão é que, independente da idade do paciente, sejam investigados seus hábitos: alimentares, parafuncionais (bruxismo, roer unhas, morder canetas) e de higiene. Após questionar sobre a situação de saúde, é hora de partir para a prática.

* É muito importante que os dentes estejam limpos. Então, por vezes, é necessário uma profilaxia (limpeza) para que o Dentista possa detectar possíveis problemas em seus dentes.

* Dentes limpos e secos, o profissional procura por cáries, alterações na gengiva (gengivite, retração), periodontite e manchas.

* É realizado um exame completo de bochechas, língua e céu da boca para detectar doenças. Lembre-se: lesões na boca que durem mais de 14 dias devem ser investigadas.

* São identificadas as condições de mordida. Porque o ideal é que assim que detectados os problemas, esses recebam tratamento adequado.

* Se o paciente possui próteses fixas ou removíveis, essas também merecem atenção. Verificar falhas e condições da mucosa são muito importantes para uma boa saúde bucal.

O período entre essas consultas de revisão varia e é pessoal. Isso vai depender da situação em que encontravam-se seus dentes e gengivas na última consulta. Porém, na maioria dos casos esse período de intervalo é de 6 meses, podendo ser também de 3 meses.

Mau hálito pode indicar insuficiência renal

Insuficiência renal é quando há deterioração importante na função dos rins, deixando o órgão com dificuldade de desempenhar suas atividades normais. Apesar de rim e boca serem partes do corpo bem diferentes e distantes, é possível que um problema sério lá em baixo cause outro mais para cima como um mau hálito. Nosso objetivo aqui é fazer você entender essa ligação e ficar atento aos sintomas desses dois problemas.

A insuficiência renal crônica tem os seguintes sintomas: mau hálito, dores de cabeça, tonturas, fadiga ou cansaço, anemia, urina com espuma e mudança de cor da urina. É importante ressaltar que esses sintomas geralmente aparecem de forma lenta e nem sempre são específicos da doença, como é o caso do mau hálito.

Insuficiência e o mau hálito
Quando há insuficiência renal, a função do rim de filtrar o sangue e eliminar resíduos tóxicos ao organismo fica comprometida e substâncias como a ureia e a creatinina se acumulam na corrente sanguínea.

Tais compostos são transportados pelo sangue e acabam sendo eliminados via pulmonar junto com o ar expirado tanto pela boca quanto pelas narinas. Esse ar tem um odor descrito como “hálito urêmico”, ou seja, hálito com cheiro característico de urina, amônia ou peixe. Dá para se desconfiar da doença pelo hálito, pois ele possui esse cheiro bem característico.

Hemodiálise
Mas não é só esse motivo que liga a falência progressiva dos rins à halitose. Existem outras causas tão importantes quanto a já citada.

Pessoas que sofrem com essa doença têm mais chances de apresentarem sangramento gengival, por exemplo. Isso ocorre devido às alterações hematológicas típicas dessa condição e também em decorrência do uso de heparina durante o procedimento de hemodiálise.

Assim, esse sangramento serve de fonte de nutrientes para bactérias bucais que utilizam o sangue como fonte de energia e geram gases mal cheirosos como um dos produtos da digestão do mesmo.

Vômitos e náuseas
À medida que a doença se agrava, o paciente pode apresentar náuseas e vômitos predispondo alterações bucais como erosão ácida do esmalte dentário e ulcerações na mucosa devido ao pH ácido do vômito. A mucosa irritada tende a descamar e estas células desprendidas favorecem o acúmulo de saburra lingual, um dos principais vilões da halitose.

Saliva e pouco líquido
Quem sofre de insuficiência renal tem como indicação médica a restrição de líquidos para minimizar a sobrecarga aos rins. Isso gera uma diminuição da quantidade e na qualidade da saliva prejudicando diretamente a saúde bucal, pois a saliva é o detergente natural da boca.

Além disso, existem mudanças na composição salivar, sobretudo relacionadas ao acúmulo de ureia e ao pH salivar aumentado. Uma importante consequência dessas alterações salivares é a maior predisposição para o acúmulo de cálculo dentário que, por sua vez, favorece as alterações periodontais e estas também causam halitose.

Sensação de mau hálito
Há ainda outro motivo que merece destaque. A insuficiência renal causa alteração de paladar por causa dos altos índices de ureia encontrados na saliva e a diminuição do fluxo da mesma.

É importante considerar que essas alterações de paladar podem culminar na sensação de mau hálito, pois quando sentimos gosto ruim imediatamente pensamos que nosso hálito também está ruim.

fonte: Agência Beta