As aftas podem ser sinais de alerta!

A estomatite aftosa (nome científico da afta) não tem motivos específicos para existir, mas apesar do nome, de nada tem a ver com problemas estomacais.

As pequenas lesões orais são doloridas e costumam aparecer na área das bochechas, gengivas e embaixo da língua. Brancas ou amareladas, as aftas são mais comuns em mulheres e podem ser um alerta do corpo para pequenos desequilíbrios do organismo.

Os principais fatores que favorecem o surgimento das aftas são:

– Sistema imunológico debilitado : Quando o corpo passa a combater tecido normal ao invés de bactérias, acaba ocasionando as feridas.

– Ingestão de alimentos ácidos: Alimentos como o abacaxi destroem a mucosa bucal e, consequentemente, favorecem o aparecimento de aftas.

– Estresse emocional: O alto nível de tensão psicológica acarreta na diminuição da imunidade, resseca a boca e diminui as defesas naturais do corpo. Resultado: afta.

– Tensão pré-menstrual: Mudanças hormonais como a TPM são grandes causadoras de aftas. Quando muitas surgem de uma única vez, o período menstrual pode estar próximo.

– Hereditariedade: Algumas pessoas têm maior tendência a desenvolver aftas, pois possuem pré-disposição genética a ter uma mucosa oral menos protegida.

– Deficiência nutricional: Se algum nutriente importante está abaixo do nível necessário para que o organismo funcione corretamente, as aftas têm o dever de avisar o corpo. Seu aparecimento é mais frequente na ausência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico.

É importante lembrar que uma escovação muito agressiva também pode ocasionar esse tipo de lesão. Não é a força da sua mão que torna seus dentes mais limpos, mas sim a forma com que você escova.

Em geral, uma pessoa com a saúde regular sofre de aftas até três vezes por ano. Pessoas com casos mais severos quase não apresentam período sem as lesões.

Aftas costuma durar até duas semanas e não precisam de tratamento para desaparecer. Se o incômodo acontecer com frequência ou durar mais que o normal, procure seu dentista para investigar os motivos.

O que usar primeiro, fio dental ou escova?

Uma pergunta comum que os pacientes fazem aos dentistas é “O que devo fazer primeiro: escovar ou passar o fio dental?”. A sequência não faz diferença, desde que você faça os procedimentos corretamente. Escovar e passar o fio são a melhor maneira de remover a placa bacteriana, causadora de cárie dentária nos dentes, e ajudar a manter uma ótima saúde bucal. Escolha uma escova que seja confortável para as mãos e para a boca e use-a no mínimo três vezes por dia. Coloque sua escova inclinada num ângulo de 45º em direção à gengiva. Faça movimentos curtos e delicados da escova para frente e para trás escovando as superfícies externas, internas e de mastigação dos dentes, bem como as superfícies internas dos dentes anteriores. Embora a escovação dental remova a placa bacteriana das superfícies dos dentes, ela sozinha não remove toda a placa. A limpeza entre os dentes todos os dias com fio dental, remove restos alimentares e a placa bacteriana da região entre os dentes onde sua escova não consegue alcançar. Pessoas com dificuldade de manusear o fio dental podem preferir usar outro tipo de limpador interdental. Se você usa limpadores interdentais, pergunte ao seu dentista como usá-los corretamente para evitar lesões nas gengivas. Como saber se você está fazendo um bom trabalho? Seu dentista pode recomendar o uso de pastilhas evidenciadoras de placa, vendidas sem prescrição em farmácias e outras lojas que vendem produtos de higiene bucal. As pastilhas evidenciadoras de placa são mastigadas depois que você higieniza a boca. Um pigmento vermelho mancha a placa que não foi removida, mostrando os pontos que necessitam de limpeza adicional.

fonte: ADA

Pesquisa relaciona obesidade e doença bucal

A obesidade é um dos maiores problemas da população mundial e além das complicações já sabidas, pesquisadores concluíram que o excesso de peso pode originar a periodontite. Essa faixa de pessoas está mais próxima de ter inflamações e infecções na gengiva.

Outro risco observado foi a produção acima da média de citocinas estimuladas pelas células adiposas. Com isso, as defesas do organismo diminuem e a boca acaba pagando a conta muitas vezes.

A pesquisa, feita pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e Universidade de Adelaide, na Austrália, acompanhou 539 pessoas desde o nascimento até 31 anos. Neste período, os cientistas avaliaram o peso e saúde bucal dos participantes. Estar com sobrepeso aumentou em 11% a chance de ter periodontite, já os voluntários obesos viram o risco aumentar em 22%.

Estar atento a saúde do corpo como um todo é o primeiro passo para ter a saúde bucal em dia. Vá periodicamente ao seu dentista e mantenha sua higiene oral diária.