Devido a severidade inicial da má-oclusão, as alterações no desenvolvimento dos arcos e alterações na fisiologia nos ligamentos periodontais, nós podemos sim ter recidiva no tratamento ortodôntico. O tratamento visa devolver ao paciente resultados estéticos e oclusão satisfatória. Quando removemos o aparelho do paciente, já esperamos uma remodelação óssea que não prejudicará o tratamento em si, mas conjuntamente à essa remodelação, também podem ocorrer as recidivas. Os procedimentos que mais comumente estão ligados às recidivas são a expansão rápida da maxila e o apinhamento dental severo anterior. Muito importante para evitarmos esse problemas são o adequado planejamento do caso e o uso correto das contenções pelo paciente.
Dados epidemiológicos estimam que 90% da população mundial têm gengivite e que 30% têm doença periodontal. Para manter a boca livre das bactérias é preciso escovar os dentes no mínimo três vezes ao dia e usar o fio dental. Mas não adianta repetir o procedimento dez vezes, se você não escovar ou limpar corretamente. Pergunte ao seu dentista na próxima consulta. E não deixe de marcá-la de seis em seis meses, mesmo que não apresente nenhum sintoma.
Placas dentárias podem aumentar em até 80% os riscos de uma morte prematura causada por câncer. O alerta, publicado recentemente no periódico British Medical Journal, é apenas o mais recente de uma série de estudos que vêm movimentando a odontologia e a medicina. Recentemente, o avanço na tecnologia de detecção de doenças e um movimento realizado pela classe odontológica “para trazer a boca de volta ao corpo” — ou seja, estudar sua relação com o resto do organismo — alavancaram o número de estudos que relacionam as duas áreas. Como resultado, foi desvendada uma série de relações entre infecções que ocorrem na boca e problemas cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer, osteoporose, parto prematuro e nascimento de bebês abaixo do peso.