Cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem as consequências da halitose, um problema que afeta a qualidade de vida das pessoas, interfere no relacionamento pessoal e pode mesmo prejudicar a carreira profissional. Os efeitos psicossociais são devastadores porque, na maioria das vezes, o portador da halitose não sabe que tem o problema. Caso você se sinta constrangido de perguntar a outra pessoa se você está com mau hálito, anote uma maneira bem simples de detectá-lo: Passe a língua no dorso da mão e aguarde 30 segundos. Depois cheire a região e verifique se apresentou algum odor desagradável. A halitose atinge hoje 30% da população até os 40 anos e chega a 80% das pessoas acima dos 65 anos. A origem do mau hálito pode estar relacionada a vários problemas orgânicos, mas a principal causa (de 80 a 90% dos casos) é a presença de bactérias na boca.” Poucos sabem que a halitose tem cura. A data é uma oportunidade que o cirurgião-dentista tem para informar seus pacientes sobre uma correta higienização da boca para eliminar o foco do problema e ainda evitar as doenças como a gengivite e a periodontite, que também causam o mau hálito.
Fonte: CRO RJ
O Bruxismo é um distúrbio que leva a pessoa a contrair involuntariamente os músculos da mastigação enquanto dorme. Em alguns casos pode ocorrer o ruído de dentes rangendo, mas na maioria das vezes há apenas a contração muscular e o apertamento entre as arcadas dentárias, o que dificulta que outras pessoas da família percebam o problema. Microdespertares são momentos em que saímos da fase restauradora do sono e podem ser provocados por distúrbios como a apneia e o ronco. Por isso, parece haver ligação entre o bruxismo e a apneia respiratória. Aparelhos intra-orais usados para tratar apneia alcançaram ótimos resultados também no controle do bruxismo. A relação com o estresse também é encontrada em alguns estudos. Pessoas que reagem negativamente aos aborrecimentos do dia-a-dia costumam apresentar alta atividade de bruxismo.
Mas é importante lembrar que existe uma diferença entre o bruxismo (que se manifesta durante o sono) e o apertamento diurno dos dentes que ocorre durante a vigília.
Na verdade acredita-se que o controle do estresse influencie mais o apertamento diurno do que o bruxismo do sono.
Apesar disso, as duas parafunções podem gerar os mesmos sintomas causando alguma confusão durante o diagnóstico.
Uma vez diagnosticado o distúrbio, o tratamento é feito com placas miorrelaxantes (ou placas oclusais) que são aparelhos removíveis confeccionados em resina acrílica que impedem o contato entre os dentes das duas arcadas.
Este aparelho deve ser usado durante o sono e previne o desgaste do esmalte, o ruído provocado pelo ranger dos dentes e as dores musculares relacionadas à contração muscular.
O bruxismo compromete a qualidade de vida e normalmente indica a presença de outros distúrbios do sono associados. Por isso, se você já sentiu algum destes sintomas, busque orientação com o seu dentista para prevenir maiores problemas no futuro.
Quando os primeiros dentes do bebê começam a aparecer, geralmente entre 4 e 10 meses, você vai perceber que ele vai ficar irritado, querendo colocar tudo na boca para aliviar a dor e a coceira. A salivação também vai aumentar – e ele vai babar ainda mais. Deixá-lo com babador vai facilitar muito. Outros sinais podem aparecer, como algum tipo de machucado, sangramento ou inchaço, e até febre. Para ajudar o seu filho, ofereça mordedores de borracha, que ajudam a massagear a gengiva. Os que possuem gel dentro têm um efeito ainda melhor, já que podem ser levados à geladeira e, frios, amenizam ainda mais a dor. O mesmo vale para sucos e alimentos gelados que agem como anestésicos.