Dicas para a criança parar de chupar o dedo

1. Troque por uma chupeta – é mais anatômica, causando menos males à boca e aos dentes da criança. Além disso é muito mais fácil descontinuar o hábito da chupeta do que o do dedo.
2. Não deixe de dar de mamar – A criança que mama ao seio, muito raramente desenvolve o hábito de chupar dedos.
3. Observe o hábito durante a noite – Logo que ele pegue no sono, tire o dedo da boca.
4. Ocupe as mãos do seu filho – Quando a criança se concentra em atividades com as mãos, a necessidade de chupar o dedo é deixada de lado. Portanto, dar a ele brincadeiras que o distraiam, ocupem sua mente e também suas mãos, pode ajudar a criança a largar o hábito.
5. Procure as motivações da criança – Observe em que momentos a criança, ainda mais se ele  tiver mais de um ano e meio, recorre a esse hábito e converse com ele sobre essas situações, tentando entender por que elas causam esse tipo de emoção e explicando que ela não precisa ficar nervosa ou temerosa.
6. Brigar não é a melhor opção – Chamar atenção para o fato com punições somente piora o quadro. Dizer não de forma firme, substituir o hábito por outras atividades em que outras crianças, os pais ou outros adultos estejam envolvidos pode ajudar muito mais.
7. Negocie horários e momentos – A negociação é muito efetiva, mas não com todos. Só dá certo com crianças mais velhas que já possam compreender o que lhes está sendo falado ou proposto.

O que é gengivite?

Uma doença simples que todo mundo tem, teve ou vai ter em alguma região da boca, em algum momento da vida. A gengivite é causada pelo biofilme dental (outro nome da placa bacteriana). As bactérias se juntam em colônias tão organizadas que nem antibióticos conseguem penetrar suas defesas. Pasta de dentes não vai remover essas bactérias. Em cerca de 48 horas, este biofilme está organizado e pronto para crescer novamente, liberando toxinas que irritam nosso tecido gengival e fazem a gengiva sangrar. O fio dental não serve apenas para remover pedaços de carne do meio dos dentes. O importante é remover aquela “massa branquinha” que fica entre os dentes e a gengiva. Milhares de estudos comprovaram, desde os anos 60 que gengivite se controla com métodos mecânicos de higiene oral, isto é, escova de dentes, escova interdental, escova de tufo e fio dental.

A gengivite não dói. Isso faz com que as pessoas achem que não há nada de errado. Seu principal sintoma, o sangramento gengival, é característica de gengiva doente. Se você tem dúvida sobre isso, procure um dentista, mesmo que seja como prevenção.

Estresse pode prejudicar a saúde bucal

Quando o estresse ocorre, mais pessoas são afetadas por hábitos pouco saudáveis ou negativos que podem influenciar sua saúde bucal, tais como o uso do tabaco e ou álcool. Os fatores de risco – tabaco e álcool – podem influenciar o desenvolvimento das doenças periodontais.

Um estudo publicado no Journal of Periodontology mostrou que o estresse interfere na higiene bucal. Cinquenta e seis por cento dos participantes do estudo afirmaram que o estresse havia afetado sua capacidade de escovar os dentes e usar fio dental. Além disso, o hormônio cortisol, que está presente no estresse, acumula-se em níveis crescentes e pode levar à doença periodontal.

Problemas bucais causados pelo estresse:
– Surgimento de aftas – Aftas são pequenas feridas na boca causadas por vírus, bactéria e deficiência do sistema imunológico.
– ATM/Bruxismo – As pessoas sob estresse podem ter problemas que afetam a articulação temporomandibular, assim como o ranger e apertar os dentes durante o dia ou quando dormem.
– Boca seca – O estresse pode afetar o nível de salivação. Certos medicamentos podem ter influência sobre o fluxo salivar.
– Gengivite – Vários estudos mostram que o estresse pode afetar a capacidade de a pessoa realizar uma boa higiene bucal.

Estes são alguns dos problemas que podem ocorrer quando o estresse está presente. Consulte seu dentista, se estiver passando por qualquer um deles. Tente aliviar o estresse ingerindo uma dieta nutritiva, dormindo o número de horas necessário à noite e exercitando-se para reduzir a ansiedade e a tensão decorrentes do estresse.