26 de novembro de 2013 às 9:13
A cárie dentária entre as crianças pequenas dos EUA está aumentando, ao contrário da melhora da saúde bucal dos jovens, adolescentes e da maioria dos adultos, relataram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A proporção de crianças pequenas que nunca haviam tido cárie dentária nos dentes decíduos aumentou de 18% durante o período de 1988 a 1994 para 24% entre 1999 e 2004, diz uma análise de dados da National Health and Nutrition Examination Survey feita pelos CDC, uma importante fonte de informação sobre saúde bucal e assistência odontológica nos Estados Unidos desde o início da década de 70.
A cárie dentária é uma destruição do esmalte dos dentes. Ela ocorre quando alimentos contendo carboidratos (açúcares e amido) – como leite, refrigerantes, passas, bolos ou balas – são deixados nos dentes com frequência. As bactérias que vivem na boca se proliferam nesses alimentos, resultando na produção de ácidos. Durante um período de tempo, esses ácidos destroem o esmalte dental, causando a cárie dentária.
A tendência entre as crianças de 2 a 4 anos está, na verdade, distanciando-se da meta de 11% do Healthy People 2010 para essa faixa etária. O Healthy People 2010 é o terceiro documento de uma série do setor público-privado para promoção da saúde, prevenção de doenças e criação de metas e objetivos de acesso à saúde nos EUA.
Alterações que ocorrem com o envelhecimento tornam a cárie dentária um problema também dos adultos. A retração das gengivas, combinada com a incidência aumentada de doença periodontal, pode expor as raízes dentais à placa. As raízes dentais são recobertas por cemento dentário, um tecido mais mole do que o esmalte dentário, o que as torna suscetíveis às cáries dentárias e mais sensíveis ao toque, ao frio e ao calor.
Fonte: ADA