20 de fevereiro de 2014 às 9:00
Quando o assunto é saúde bucal, logo vem à cabeça escovação correta, boas marcas de escovas e pastas e visitas frequentes ao dentista. O que poucos sabem é que outra prática pode ajudar, e muito, na higiene da boca: a troca da escova de dente a cada três meses.
Após um período de uso contínuo, a escova já não tem a mesma eficiência. Com três meses de utilização, observa-se a deformação das cerdas, que perdem a eficácia na remoção da placa bacteriana, além de ser um possível meio de cultivo de fungos e germes.
Esse período pode variar e, na maioria das vezes, para menos. Quando o paciente tem uma escovação ‘muito forte’ as cerdas são precocemente deformadas, antecipando a troca.
Porém, a maioria das pessoas não tem o costume de trocar a escova e quando a faz é dentro de um período bem maior que três meses.
Outros problemas
A demora na troca da escova pode gerar uma série de problemas que vai além da boca. O acúmulo de placa bacteriana pode causar gengivite, uma inflamação na gengiva que, de forma sistemática, pode ocasionar a circulação de bactérias na corrente sanguínea, atingindo órgãos como coração e pulmões.
Também é importante saber que algumas dicas de armazenamento podem aumentar a vida útil da sua escova de dentes (já falamos sobre isso em outro artigo). Utilizar a técnica de escovação correta é fundamental, afinal, força não significa mais limpeza. Após cada escovação, agite bem a escova e guarde na posição vertical para que não fique úmida.