Protetor bucal evita lesões em partidas de futebol

É difícil ver nos campos jogadores que usam protetores bucais, o que é um grande erro. Usar protetores bucais é a melhor forma de proteger a boca de uma série de complicações e traumas.

Os protetores ideais são individuais e confeccionados sobre modelo em gesso da arcada dentária do jogador. Eles são muito diferentes dos protetores comercializados em lojas esportivas chamados de ‘aquece e morde’. O protetor bucal individualizado, que é feito por um cirurgião-dentista, permite comunicação, ingestão de líquidos e não atrapalha a respiração.

Usando esse tipo de proteção, os jogadores de futebol estão livres de problemas bastante comuns, como lacerações de lábios, língua e fraturas dentais. Os dentes incisivos centrais superiores são os mais atingidos durante uma partida e o uso correto do protetor bucal individualizado diminui esse risco em 90%.

Para fraturas de ossos da face (principalmente nariz e “osso da bochecha”), também existem protetores faciais. Eles normalmente são usados para proteger lesões já existentes, como recentemente foram os casos dos jogadores Renato Augusto, do Corinthians, e Álvaro Pereira, do São Paulo, que após sofrerem uma fratura no rosto, jogaram diversos jogos com uma espécie de “máscara”.

É uma pena que os protetores bucais não sejam obrigatórios no futebol. O protetor bucal bem ajustado e acompanhado pelo cirurgião-dentista traz segurança ao atleta, resultando em um melhor rendimento na partida.

Além dos protetores bucais, a presença do profissional da odontologia em uma equipe esportiva também é fundamental para que a boca do atleta tenha a atenção devida. O cirurgião-dentista dentro de um clube de futebol vai minimizar sequelas e gastos financeiros, além de prevenir doenças.

Fonte: TERRA

Campanha de vacinação contra a poliomielite começa hoje e vai até 21 de junho

Começa hoje em todo o país a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A meta, de acordo com o Ministério da Saúde, é vacinar contra a paralisia infantil 12,2 milhões de crianças em todos os estados. A campanha segue até 21 de junho. Todas as crianças com menos de 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenham sido vacinadas. Depois desse período, o imunizante continua disponível em todos os postos de saúde.

Assim como na campanha do ano passado, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos 2 meses e a segunda aos 4 meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável que também está disponível nos postos durante essa campanha. Já a terceira dose (aos 6 meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. Haverá cerca de 115 mil postos de vacinação em todo o país, distribuídos entre unidades de saúde da rede pública, associações, rodoviárias, escolas, entre outros locais.

Restrições às gotinhas

As restrições às gotinhas contra a poliomelite ficam para as crianças que estiverem com infecções agudas, febre acima de 38ºC, vômito, alergia a algum componente da vacina, como a estreptomicina e eritromicina, já apresentaram reação anormal às gotinhas ou crianças com deficiência imunológica em tratamento com imunossupressores. A orientação, nesses casos, é consultar o pediatra da criança sobre a conduta mais adequada.