Doze dicas para ser mais feliz!

No livro The World Book of Happiness, o escritor belga Leo Bormans coletou as descobertas dos maiores especialistas do mundo sobre a psicologia da felicidade. Na publicação, estão compiladas dicas de 100 especialistas de 50 países. Confira algumas delas:

1 – Aceitar o que se tem: Como o Dr. José de Jesus Garcia Vega, da Universidade de Monterrey, no México, confirma, deve-se aceitar as coisas como elas são. “Gastamos um monte de tempo reclamando sobre as coisas que acontecem conosco, mas isso é um desperdício de tempo e esforço”, diz ele. “Para ser feliz, precisamos aproveitar o que temos”. Pesquisas mostram que pessoas felizes têm níveis modestos de expectativas e aspirações – eles querem o que eles podem obter. Isso é porque eles lutam por metas realistas e estão felizes com a sua sorte.

2 – Gostar do que faz: Pessoas felizes fazem o que gostam e gostam do que fazem – e não o fazem por dinheiro ou glória. “Muitos esquecem que têm permissão para ser feliz no trabalho também. É comum passar os melhores anos da vida tentando ganhar dinheiro, sacrificando saúde e família no processo”, diz o Dr. Garcia Vega. Mais tarde, eles gastam o mesmo dinheiro que eles fizeram trabalhando para tentar recuperar sua saúde e família perdida.

3 – Viver o hoje: A dica é não se debruçar sobre o passado, sobre os erros. Da mesma forma, não é preciso sonhar com um futuro idealizado que não existe ou se preocupar com o que não aconteceu ainda. Para ser feliz deve-se viver para o agora. Se você não pode ser feliz hoje, o que faz você pensar que amanhã será diferente?

4 – Escolher a felicidade: Não tenha medo de voltar atrás e reavaliar seus objetivos. Imagine sua vida como uma história que pode ser revisada. Este tipo de abordagem flexível requer pensamento positivo e uma mente aberta, é preciso escolher ativamente para ser feliz.

5 – Relacionamentos: Normalmente começamos os pensamentos sobre felicidade envolvendo outras pessoas e nos apoiando em outros. Lembre-se de que, assim como outras pessoas podem nos fazer felizes, todos nós somos “outras pessoas” para alguém. Portanto, cultive os relacionamentos com os que lhe são importantes.

6 – Manter-se ocupado: Pessoas ativas, ocupadas e sociais são mais saudáveis e mais felizes. Se quer ser feliz, desenvolva uma personalidade sociável – aceite convites para sair, ir a reuniões, festas. A melhor maneira de saborear o prazer está na companhia de outros. “Construir uma rica vida social”, diz M. Eunkook Suh, professor de psicologia da Universidade Yonsei, em Seul, “não como uma obrigação, mas porque é gratificante, significativa e divertida”.

7 – Não comparar: “Ambição é saudável e faz as pessoas se sentirem felizes”, explica Claudia Senik, professor da Universidade de Paris-Sorbonne, mas a inveja as torna infelizes. No entanto, as comparações com os outros pode estragar os benefícios de ambição e só são úteis se você aprender algo com elas. Foque em seus objetivos e sonhos para que você possa desfrutar da sua ambição e conquistas.

8 – Seja você mesmo: Assim como não se deve fazer comparações, é importante não se preocupar com o que os outros pensam – então você pode realmente ser você mesmo. Pessoas felizes são espontâneas, naturais e reais, pois eles dizem o que pensam e sentem, e não estão preocupadas com o que os outros pensam delas.

9 – Parar de se preocupar: Não se leve muito a sério. Pessoas felizes não se preocupam tanto. Elas reconhecem que  90 por cento das preocupações nunca serão realidade.

10 – Ser organizado: Você pode invejar aqueles tipos descontraídos, boêmios que apenas fazem as coisas no calor do momento, mas não se deixe enganar. Pessoas felizes planejam e organizam, eles têm objetivos e um propósito. Você só pode obter o que deseja se sabe o que é que quer ou deseja, em primeiro lugar. Assim, enquanto os amigos cuca-fresca podem parecer felizes, eles estão na verdade, apenas à deriva.

11 – Pensar positivo: Engarrafar emoções e sentimentos ruins cria sofrimento psicológico e desconforto físico. Pessoas felizes extravasam o que sentem, seu lema é: se livrar deles, ou eles vão se livrar de você. Também é preciso ser otimista, pois pessoas felizes sempre olham o lado positivo das coisas. Otimismo é um mecanismo da mente, uma auto-defesa natural contra a depressão.

12 – Dar valor à felicidade: A felicidade pode ser aprendida, mas o significado de encontrar um propósito na vida é o que leva a ela, não o contrário. As pessoas mais felizes apreciam e percebem que ser feliz acrescenta anos à vida, e vida aos seus anos.

Sete alimentos que dificultam a absorção de cálcio

Garanta que seu organismo absorva todo o cálcio necessário para prevenir e controlar a doença. Café, chocolate e outros alimentos quase passam por vilões quando o assunto é garantir ossos fortes e saudáveis: diminuem a capacidade do organismo de absorver cálcio.

A solução, entretanto, não é bani-los da dieta, já que muitos deles – como os grãos integrais – possuem outros nutrientes essenciais à saúde. É preciso saber balancear bem, para quem já tem doenças nos ossos, como osteoporose, não misture os alimentos fontes de cálcio com os que atrapalham a sua absorção. A clássica combinação de café com leite, por exemplo, deve ser evitada. Conheça esses alimentos e saiba como consumi-los com segurança para os ossos.

Sal

Encontrado no sal, o sódio aumenta a excreção de cálcio pela urina. As pessoas com osteopenia ou osteoporose eliminem o chamado sal de adição, aquele que acrescentamos à salada e a outros alimentos. Dica: use como tempero limão, azeite e especiarias.

Café

Misturar essa bebida com leite pode não ser tão indicado, dependendo das proporções de café e leite em sua xícara. A cafeína, presente no café, tem efeito diurético, o que faz com que o cálcio seja eliminado pela urina. Mas para chegar a prejudicar a absorção, a quantidade de café ingerida ao dia deve ser superior a 300mg, o que equivale a três xícaras médias da bebida, aproximadamente.

Refrigerante

Essa bebida é rica em fósforo, que inibe a absorção de cálcio pelo corpo. O fósforo aumenta a liberação do paratormônio, hormônio que controla a quantidade de cálcio que temos nas células e nos ossos. Se ele está elevado, acaba mobilizando mais cálcio do osso pra corrente sanguínea, descalcificando os ossos.

Atenção especial aos refrigerantes de cola: além do fósforo, eles contam com cafeína, a mesma substância do café que aumenta a eliminação de cálcio pela urina.

Alimentos com ácido oxálico e fitatos

O ácido oxálico – encontrado em gérmen de trigo, nozes, feijão, espinafre, tomate e acelga -aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. O fitato age da mesma forma. Um exemplo de alimento com essas duas substâncias são os cereais integrais. No entanto, isso não significa que eles devem deixar de ser ingeridos, já que são ricos em fibras necessárias para o bom funcionamento do intestino. Em casos de pessoas que já tenham doenças nos ossos, uma boa alternativa é ter uma alimentação com bastante frutas, vegetais e legumes, o que garantirá o pH ácido ao estômago – condição necessária para a boa absorção do cálcio. Quanto maior a ingestão desses alimentos, maiores as chances de você consumir zinco, mineral que equilibra o pH do estômago.

Chocolate

Além de ter cafeína, o chocolate conta com o ácido oxálico que, como dito anteriormente, aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. A quantidade de cafeína é a mesma, independente da quantidade de cacau. O chocolate ou achocolatado em pó adicionado ao leite tem o mesmo efeito. Para comer essa delícia com menos culpa,o consumo de chocolates com maior teor de cacau, pois, apesar de prejudicar a absorção de cálcio, há, ao menos, maior ação antioxidante – o que não acontece com chocolates com menos cacau em sua composição.

Gorduras

Existe um tipo específico de gordura que faz com que o cálcio seja liberado pelas fezes, em vez de ir para os ossos: os ácidos graxos saturados de cadeia longa, encontrados em manteiga e carnes gordurosas. Ao chegar ao intestino, esse tipo de gordura forma uma substância chamada oxalato, que se liga às moléculas de cálcio, formando um complexo insolúvel. Esse complexo acaba sendo excretado nas fezes.

Excesso de ferro

Embora aconteça raramente, é possível que o ferro em excesso faça com que o cálcio não seja absorvido. Isso acontece por causa de uma disputa entre esses dois minerais. Eles são absorvidos pela mesma ‘porta’ – chamada de glute, que encaminha as substâncias à corrente sanguínea – e competem entre si para serem absorvidos. O cálcio costuma ganhar o páreo, mas perde quando o ferro está em uma quantidade muito maior. No entanto, isso é raro de acontecer, já que geralmente as dietas são mais ricas em cálcio do que em ferro.

Excesso de proteínas

O organismo gasta muito cálcio para processar a proteína. Por isso, abusar nas fontes de proteínas pode aumentar a eliminação de cálcio pela urina, dificultando a sua absorção. Mas como saber se você está passando dos limites na ingestão de proteínas? Uma pessoa que não seja atleta precisa de 0,8 a 1g de proteínas diárias por quilo de seu peso. Quem passa desse 1g  já tem a chamada dieta hiperproteica.

Estudo comprova que meditação combate ansiedade, depressão e dores crônicas.

Nos últimos anos, pesquisas científicas vêm comprovando que a meditação, mais do que relaxar, pode ter efeitos concretos sobre a saúde de uma pessoa. Um novo estudo feito na Universidade Johns Hopkins, Estados Unidos, é mais um a dar aval científico à pratica: de acordo com o trabalho, meditar durante 30 minutos todos os dias ajuda a aliviar sintomas da ansiedade, depressão e dores crônicas.

“Um grande número de pessoas recorre à meditação, mas esse exercício não é considerado parte de alguma terapia médica. A nossa pesquisa mostrou, porém, que a prática parece aliviar os sintomas da ansiedade e depressão tanto quanto os antidepressivos em outros estudos”, diz Madhav Goyal, professor da Universidade Johns Hopkins e coordenador do trabalho. Segundo Goyal, tais benefícios da meditação valem apenas para aqueles que não sofrem de formas mais graves desses problemas.

As conclusões, publicadas nesta segunda-feira no Journal of the American Medical Association (JAMA), foram obtidas após os autores revisarem 47 estudos clínicos sobre a meditação que, ao todo, envolveram 3 515 participantes. Os cientistas avaliaram o impacto de diferentes formas de meditação sobre uma série de doenças, como transtornos mentais, insônia, diabetes, câncer e fibromialgia, problema que causa dores musculares crônicas.

Segundo os resultados, a meditação de plena consciência, uma técnica budista que consiste em parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente, foi o tipo da prática mais associado a benefícios à saúde. A técnica melhorou especificamente os sintomas de ansiedade, depressão e dores crônicas, especialmente se praticada 30 minutos ao dia. “Os médicos devem estar cientes de que a meditação pode resultar na redução das consequências negativas do stress psicológico. Assim, eles devem estar preparados para falar com os pacientes sobre o papel que um programa de meditação pode ter em certos tratamentos”, escreveram os autores do estudo no artigo.