Nariz pode enganar percepção de mau hálito

Ter mau hálito é muito desagradável, mas pior que isso é não saber que está com o problema, pois aí não é possível combatê-lo. Para isso, existem três formas de detectá-lo: pelo próprio nariz, por aviso de amigos e parentes, ou procurando diretamente um especialista. Nessa matéria vamos ver qual dessas opções é a mais eficiente e qual pode nos enganar.

Nariz e o falso diagnóstico
Se você achou que o nariz seria a forma mais certa e fácil de detectar o problema, errou. A realidade é que somos péssimos juízes de nosso próprio hálito.

Nosso olfato acaba se acostumando com os odores após algum tempo de exposição e nos enganando devido a fadiga olfatória. Se tentarmos sentir nosso próprio hálito, com as mãos em torno da boca e nariz, provavelmente tudo o que vamos sentir será o cheiro das nossas mãos.

E nem tente procurar dicas na internet, você só irá adiar o diagnóstico correto. Diversos sites da Internet ensinam formas de verificar se o hálito está em dia ou alterado, porém não recomendamos esses métodos, pois não são confiáveis.

Dentre elas, estão algumas técnicas famosas que com certeza você já ouviu falar ou até já usou como lamber o punho, esperar 10 segundos para a saliva secar e cheirar o local, passar uma gaze na parte de trás da língua e cheirar o tecido, passar o fio dental entre os dentes e cheirá-lo e expirar o ar dentro de um recipiente ou nas mãos fechadas em concha e tentar sentir o odor. Se identificou? Perda de tempo!

Gosto na boca
Muitas pessoas também se dizem capazes de avaliar o próprio hálito com base no gosto amargo, ácido, “estragado” ou desagradável que sentem em suas bocas.

Olfato e paladar são sentidos diferentes e, embora em alguns casos halitose e alterações de paladar possam estar associados, é possível sentir gosto ruim e estar com hálito normal e vice-versa.

Toque amigo
A forma mais precisa para saber se você tem mau hálito, sem ir ao dentista, é perguntando a um amigo. Perguntas como: “o odor de meu hálito costuma estar alterado?” ou “quando conversamos ou quando sopro em sua direção, você sente cheiro ruim?” dizem mais do que qualquer teste de internet”.

Amigos e parentes têm enorme importância na conscientização sobre o mau hálito pois, após saber da alteração, a pessoa poderá procurar ajuda qualificada e solucionar a situação, minimizando danos na saúde, nos relacionamentos, na autoestima e na qualidade de vida.

Muitas pessoas consideram constrangedor falar para um conhecido que seu hálito está desagradável. Porém, uma pesquisa da ABHA apurou que as pessoas que foram avisadas ficaram realmente gratas a quem as avisou e, embora em alguns casos tenham sentido constrangimento ou vergonha, o toque foi decisivo para que procurassem um tratamento adequado e solucionassem o problema. Avisar é, acima de tudo, uma prova de carinho e de amizade.

Para as pessoas que não se sentem capazes de fazer esse aviso, existe um serviço da ABHA chamado “SOS Mau Hálito. “nele, a identidade de quem avisou permanece em sigilo e o portador da alteração é informado por carta ou e-mail sobre sua situação, recebe dicas para controlar o problema e uma listagem de profissionais qualificados no tratamento da alteração ao longo do país.

Profissional é tudo!
No entanto, nada substitui a avaliação de um especialista. Como quase 90% das causas são de origem bucal, o profissional indicado para tratar o problema é o dentista e o primeiro passo para um tratamento eficiente e duradouro é um diagnóstico preciso.

Inicialmente, o profissional realizará uma anamnese (histórico do hálito, odontológico, médico, hábitos e questões emocionais) e um exame clínico bucal. O paciente também será submetido a uma avaliação do hálito pelo teste organoléptico (avaliação através do olfato de um profissional treinado) e pela halimetria (equipamentos específicos com sensores para a mensuração de substâncias mal cheirosas)”.

Com esses resultados em mãos, o profissional será capaz de determinar se a halitose é de origem bucal ou extrabucal (origem gástrica, das vias aéreas superiores, pulmonar e sistêmica). Se a origem for da boca, o tratamento será realizado pelo cirurgião-dentista. Já nos outros casos, é necessário tratamento interdisciplinar com equipe que pode incluir nutricionistas, psicólogos e médicos.

Fonte: Agência Beta

Coisas que você vai descobrir quando tirar o aparelho

Colocar aparelho ortodôntico é necessário para corrigir sorrisos desalinhados. Mas não há momento de maior alegria, do que quando chega o dia de tirá-lo. A partir daí, novas descobertas e experiências estão prestes a começar e a gente está aqui para te revelar algumas delas. Preparado?

1. Infelizmente, não acabou totalmente…
Calma, não precisa ficar triste, realmente o aparelho será removido e se você colaborar muito bem, nunca mais terá que usá-lo novamente. Mas dizer que o tratamento acabou definitivamente seria uma mentira. Ainda temos que passar pela contenção.

As contenções ortodônticas são instaladas imediatamente após a remoção do aparelho e servem para reforçar o posicionamento do dente conquistado durante o tratamento ortodôntico.

Mas isso também não dura para sempre. A maioria dos ortodontistas solicita que os pacientes utilizem suas contenções pelo período de 2 anos, sendo de 6 meses a 1 ano de uso integral (24 horas diárias, removendo somente durante a alimentação e higienização dentária) e mais 1 ano de uso noturno, para dormir.

2. Talvez você não pare de sorrir e faça novos amigos
Com um novo sorriso será inevitável parar de sorrir e isso pode te trazer confiança e novos amigos, pelo menos é o que diz um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo essa pesquisa, o rosto, em especial o sorriso, tem papel significativo e influência direta nas relações sociais e na autoestima.

Quando se remove o aparelho existe quase sempre uma grande alegria, pois os dentes estão esteticamente e funcionalmente melhores e isto promove uma grande satisfação aos pacientes.

3. Você pode estranhar seu novo sorriso
Apesar da alegria total, é possível que a pessoa sinta certa “estranheza” para falar ou comer nos primeiros dias, afinal foram anos com dispositivos metálicos acoplados em todos os seus dentes. Há até quem diga que a sensação dos primeiros dias é de ter ficado banguela. Mas não se preocupe, isso é normal e passa logo.

4. E é possível que seus dentes estejam manchados
Sim, e se isso acontecer saiba que é bem possível que a culpa seja sua. Isto geralmente acontece em pacientes que não tiveram uma boa higiene bucal durante o tratamento. E a reversão seria ele procurar um especialista para realizar algum procedimento de remoção das manchas com a colocação de resinas nas áreas afetadas.

5. Não, a higienização bucal não deve afrouxar
Com a remoção do aparelho ortodôntico os cuidados com a higiene e escovação devem permanecer com a mesma intensidade a fim de evitar cáries, manchas ou gengivites que são prejudiciais a saúde bucal. A única coisa que muda, e deve ser comemorada, é que agora ela voltou a ser menos complicada e não existirão mais pedaços de alfaces que ficarão presos entre os fios do aparelho.

6. Fim das restrições alimentares!
Pode comemorar: amendoins, castanhas, balas, pirulitos, torresmo e espiga de milho estão liberados sem o risco de quebrar algum braquete! Mas não se esqueça, tudo na vida é bom quando é feito com limite e cuidado. Alguns desses itens possuem alto teor de açúcar ou são tão duros que podem quebrar até um dente, portanto, vá com calma, afinal, depois de tanto tempo para conquistar o sorriso perfeito, você não vai quer estragá-lo na primeira semana, né?

Fonte: Agência Beta

Por que não conseguimos matar a sede com a saliva?

Já vimos aqui algumas vezes aqui que a saliva é composta basicamente de água, certo? Se essa informação é verdade, por que não conseguimos matar nossa sede com ela?

Realmente nós não conseguimos matar nossa sede com a saliva, mas isso não quer dizer que ela não tenha um papel importante na hidratação corporal. Nosso corpo perde água e sais minerais diariamente pelo suor, urina ou respiração, por isso a água precisa ser reposta o tempo todo. E quem você acha que ajuda nesse processo?

Quando a água eliminada não é reposta adequadamente, o balanço hídrico é negativo e ocorre a desidratação. Porém, nosso organismo dispõe de diversos mecanismos que facilitam essa regulação, um deles é a salivação. Produzimos diariamente entre 1L e 1,5L de saliva que é deglutida e, como a maior parte de sua composição é água, tem papel na re-hidratação do organismo, como se estivéssemos consumindo goles de água.

E quando ela não está dando conta do trabalho e precisa de ajuda, ela nos avisa que é hora de beber mais água. Quando estamos desidratados a produção de saliva diminui, gerando a sensação de “boca seca”, que instintivamente nos faz beber água.

Pouca produção
Mas infelizmente a quantidade de saliva que produzimos não é o suficiente para hidratar todo o corpo e acabar com a sede.

O corpo de um adulto é composto por 70% de água e necessita da ingestão diária de 1,5L a 3L de líquido para se manter saudável (valor que varia de pessoa para pessoa de acordo com o peso). Justamente por isso que não conseguimos matar a sede com a nossa própria saliva, pois a quantidade diariamente produzida é menor do que a demanda para manter o balanço hídrico.

Mais que apenas água
Apesar de ser composta principalmente por água (99%), a saliva não é só isso. A saliva é um fluido transparente e incolor secretado pelas glândulas salivares na cavidade bucal. Apesar de ser composta principalmente por água, ela também contém minerais, enzimas digestivas, imunoglobulinas e mucina (proteína responsável pelo seu aspecto viscoso).

Sem engasgos
E é exatamente por causa desta mucina citada aí em cima que não nos engasgamos com ela, afinal, se a saliva é basicamente água e fica o tempo todo na nossa boca se engasgar ao falar ou respirar deveria ser algo corriqueiro.

A mucina lhe confere viscosidade, de modo que a saliva não se acumula apenas no assoalho bucal (diferente da água pura), e sim se espalha em toda a superfície da boca. Outro motivo de não engasgarmos é que, instintivamente, deglutimos o excesso de saliva antes de falar.

Beba água sempre!
Uma boa hidratação favorece boa saliva, hálito agradável e o bom funcionamento do metabolismo. Quando há desidratação, começam a surgir sinais como sonolência excessiva, confusão mental, fraqueza, dores de cabeça, “boca seca”, pele áspera, urina escura, dentre outros problemas. Por isso, antes de seu corpo e sua boca pedirem, beba água sempre!

Fonte: Agência Beta