Quantos dentes temos na boca?

Você já se perguntou quantos dentes temos no total? A resposta depende de alguns fatores, sendo o principal deles a idade. Isso porque crianças e adultos possuem um conjunto diferente de dentes.

Ao todo, os pequenos possuem 20 dentes de leite – 10 na parte superior e 10 na parte inferior. A dentição infantil começa a se desenvolver por volta dos seis meses de idade. O nome dado aos dentes das crianças é dente decíduo. Popularmente, são chamados de dentes de leite ou dentição primária. Sua função principal, além da mastigação, é atuar como marcadores de posição para os dentes adultos que crescerão depois que os provisórios caírem.

Por volta dos seis anos de idade, os dentes de leite começam a serem substituídos pelos permanentes. Esse processo continua até o início da adolescência, quando o conjunto se forma completamente.

Após essa fase, a maioria dos adultos terá 32 dentes. São 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares (incluindo os 4 dentes do siso). Ocorre que algumas pessoas não nascem com todos os sisos. Outras, precisaram extraí-los pois nem sempre há espaço suficiente para que eles cresçam confortavelmente sem causar o desalinhamento dos outros dentes.

Por isso a resposta depende de diversos fatores. Mas, em geral, as crianças têm 20 e os adultos têm de 28 a 32, dependendo da quantidade de dentes do siso.

fonte: Terra

O que acontece quando gargalhamos?

Além de fazer bem para o humor, soltar uma gargalhada gera reações muito benéficas ao nosso organismo. Você sabe o que uma risada é capaz de proporcionar?

Ao sorrir, a tensão muscular é reduzida e há uma sensação quase imediata de relaxamento. Isso porque o cérebro produz betaendorfinas, um analgésico natural que ajuda a relaxar e a combater a dor. O riso também possui um efeito
anti-inflamatório, principalmente nas juntas e nos ossos, sendo capaz de reduzir a inflamação e aliviar a dor em condições artríticas.

Outra reação interessante é a redução no nível do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que é produzido pelas glândulas suprarrenais. Até mesmo a digestão melhora com o ato de rir. Como os músculos mais trabalhados quando damos uma gargalhada são os abdominais, esse movimento acaba funcionando como uma espécie de massagem para o sistema gastrointestinal.

Aumento da oxigenação
Em repouso, o coração bate, em média, 70 vezes por minuto. Ao gargalhar o ritmo pode atingir 120 pulsações por minuto em alguns casos. Devido ao aumento dos batimentos cardíacos, o fluxo sanguíneo aumenta. Isso contribui para uma oxigenação dos tecidos mais intensa.

Em relação aos pulmões, a absorção de oxigênio também se torna significativamente mais expressiva quando rimos. E faz muito sentido. Por precisar inalar mais ar, a expiração se torna mais forte. Com uma ventilação pulmonar mais acentuada, o resultado é a eliminação do excesso de dióxido de carbono e de vapores residuais. Ou seja, os pulmões ficam mais limpos.

E as lágrimas que surgem depois de muitas risadas? Sim, ela também apresenta melhorias. Com o riso, o fluido lacrimal passa a ter um número maior de imunoglobulinas. Esse anticorpo é responsável pela primeira linha de defesa de nosso organismo contra algumas infecções virais e bacterianas. Agora, motivos para rir não faltam!

Homens das cavernas realizavam obturações

Um estudo publicado no periódico “American Journal of Physical Antrhopology” confirma que homens das cavernas utilizavam ferramentas para o tratamento de cáries durante a pré-história.

A equipe de arqueólogos responsável pela descoberta analisou dois dentes incisivos superiores de um homem adulto que viveu há cerca de 13 mil anos, período anterior ao surgimento da agricultura. Eles foram coletados há cerca de 20 anos numa região montanhosa da Toscana, na Itália.

Ao concluir o trabalho, os pesquisadores notaram que as paredes internas dos dentes continham arranhões e marcas. Esses sinais não são vistos em um dente normal e sugerem que algo além da mastigação aconteceu.

Também foram relatados buracos “escavados” até a polpa dentária, indicando que, muito provavelmente, foi feito um procedimento com ferramentas de pedras afiadas que deve ter sido muito doloroso.

Por meio de análises, os pesquisadores descobriram que os buracos foram preenchidos com betume (uma substância viscosa utilizada na antiguidade para unir partes de uma ferramenta e, atualmente, na produção de asfalto) e um tipo de palha. O betume servia para tapar a cavidade e a palha provavelmente fornecia uma ação antisséptica. Esse procedimento configura uma espécie de obturação da idade da pedra..

Outras descobertas
A mesma equipe de pesquisadores já havia encontrado um dente, também na Itália, com uma cavidade escavada até a polpa. Esse material pertencia a de um ser humano que viveu há pelo menos 14 mil anos e é considerado até hoje como sendo o mais antigo exemplo tratamento dentário.

A diferença é que, no estudo mais recente, foi encontrado o primeiro indício de preenchimento dos buracos abertos.

Apesar de reconhecerem que, muito provavelmente, ambos os dentes pertençam a apenas um indivíduo, representando uma amostragem mínima, os pesquisadores defendem que essas evidências comprovam que a prática de escavar e preencher dentes careados era comum na pré-história