Brasileira cria sensor capaz de identificar câncer antes dos primeiros sintomas

Encontrar doenças como o câncer em um organismo apenas por meio de um exame de sangue é como buscar uma agulha no palheiro, já que a concentração de moléculas que permitem a detecção da doença é baixíssima. Contudo, esse cenário pode mudar em até 10 anos, graças à invenção de uma cientista brasileira.

Priscila Monteiro Kosaka, de 35 anos, passou os últimos seis anos debruçada sobre pesquisas no Instituto de Microelectrónica de Madrid, na Espanha, e conseguiu criar um sensor revolucionário capaz de identificar doenças como o câncer, a hepatite e até mesmo o alzheimer. O nanosensor possui uma sensibilidade cerca de 10 milhões de vezes maior que qualquer outro método já existente e exige do paciente apenas um simples exame de sangue – um grande avanço frente a biópsias e exames invasivos que, até então, eram o único método disponível para identificar doenças como estas.

Funcionando como uma espécie de trampolim, o sensor traz anticorpos em sua superfície e fica mais pesado ao captar partículas relacionadas à doença. O dispositivo causa ainda uma mudança na coloração das partículas, facilitando a identificação. A taxa de erro, segundo a cientista, é de 2 em 10 mil casos. A descoberta ainda está em fase final de testes, mas o objetivo é que o sensor seja usado rotineiramente em 10 anos.

Fonte: TERRA

Pesquisa associa maior QI na vida adulta com amamentação

Crianças amamentadas por mais de um ano têm, na vida adulta, maior QI, escolaridade e renda do que aqueles que não completaram um mês de alimentação com leite materno. A revelação é de uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas e da Universidade Católica de Pelotas feita com quase 3 500 recém-nascidos acompanhados por 30 anos.
Os pesquisadores atribuem os resultados a uma combinação de fatores. Um dos mecanismos que provavelmente exercem grande influência no maior desenvolvimento da inteligência é a presença de ácidos graxos saturados de cadeia longa no leite materno. “É essencial para o desenvolvimento dos neurônios”, disse Hortas. Mas há outros pontos importantes, como o vínculo entre a mãe e a criança, fortalecido durante a amamentação. Cesar Victora apontou também a necessidade de se avaliar o impacto do leite materno na ativação de genes.

Fonte: VEJA