Trabalhar à noite, ter horários de trabalho irregulares ou fazer plantões de madrugada — ou seja, trabalhar em turnos, geralmente em serviços que funcionam 24 horas por dia — pode levar a problemas cardiovasculares graves, como infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), indicou um novo estudo publicado no site da revista British Medical Journal (BMJ). A pesquisa, realizada por uma equipe de especialistas canadenses, noruegueses e suecos, é a maior já feita sobre o assunto e, ao todo, envolveu mais de dois milhões de pessoas. Segundo os autores desse trabalho, há algum tempo jornadas de trabalho noturnas ou com horários que variam frequentemente são conhecidas por perturbar o ritmo circadiano — ciclo do corpo de um indivíduo ao longo das 24 horas de um dia —, provocando problemas como colesterol alto, diabetes e pressão alta.
Dois cientistas descobriram uma molécula que mata as bactérias que podem causar a cárie dentária, ou seja, um tratamento para a cáries, à prova de dentes, pode estar a caminho. José Cordova, da Universidade Yale e Astudillo Erich da Universidade do Chile batizaram a molécula de “KEEP 32″ – uma referência ao número de dentes na boca humana – e agora a dupla está esperando para começar a executar os ensaios em humanos. A molécula tem como alvo a bactéria Streptococcus Mutans, aquela que transforma o açúcar em ácido lático, afetando o esmalte do dente e que pode levar à cárie. Os pesquisadores dizem que a molécula – que poderia ser incorporada em produtos como anti-séptico bucal ou até mesmo em doces – pode matar as bactérias Streptococcus Mutans em cerca de 60 segundos. Vamos torcer!
A partir de suas informações genéticas, médicos podem criar tratamentos ‘personalizados’ para você, que seriam mais efetivos em relação aos seus problemas de saúde. Mas fazer um mapeamento genético leva tempo e, em uma emergência, essa informação precisaria ser acessada rapidamente. Foi pensando nisso que cientistas da Clínica Marshfield, em Wisconsin, nos EUA, tiveram a ideia de colocar todas estas informações em um QR code, que poderia ser acessado a partir da carteirinha de seu plano de saúde, por exemplo. A ideia é boa, mas, por enquanto, ainda é muito cara para ser aplicada em massa. Os cientistas responsáveis pelo projeto estimam, no entanto, que daqui a cinco anos a tecnologia necessária para fazer cada análise genética seja mais acessível.