4 de agosto de 2016 às 8:00
Foram apresentados estudos durante a conferência internacional da sociedade americana torácica, na Filadélfia, Estados Unidos, relacionando a apneia do sono à asma e ao mal de Alzheimer.
Sabe-se que pacientes apneicos correm maior risco de vida devido às complicações cardiovasculares, depressão e câncer.
Os pesquisadores analisaram 1.533 pacientes, os quais foram submetidos a testes ergométricos. Descobriu-se que os pacientes apneicos têm cinco vezes maior chance de morrer por enfarto ou acidente vascular cerebral.
Em outra pesquisa, estudaram 1.500 pacientes, estando entre estas pessoas portadoras de asma. Chegou-se a conclusão que os pacientes asmáticos apresentam 70% de prevalência de apneia do sono, com índice acentuado àqueles que desenvolveram a asma na infância. O estudo também concluiu que para cada cinco indivíduos com asma, 10% desenvolveram a apneia do sono num período de oito anos.
Um terceiro estudo, apresentado na conferência, analisou 68 indivíduos com média de idade em torno de 71 anos. Todos os indivíduos foram submetidos a testes durante a noite de sono com finalidade de detectar um “marcador biológico” para a doença de Alzheimer. O resultado apontou o marcador biológico em potencial em todos os indivíduos com apneia do sono.
A prevalência da apneia do sono dispara entre os idosos da terceira idade, cerca de 30% a 60% das pessoas acima de 65 anos de idade apresentam a incidência da apneia do sono. A relação entre a apneia do sono e o mal de Alzheimer pode estar ligado diretamente à hipoxemia, causada pela apneia, destruindo neurônios numa grande proporção, sem regeneração.