Fumo “apodrece” o cérebro

O cigarro ‘apodrece’ o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico, aponta um estudo feito por pesquisadores da universidade King’s College London. A pesquisa feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos mostrou que alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida. Cientistas envolvidos na pesquisa afirmam que as pessoas precisam perceber que o seu estilo de vida afeta tanto a mente quanto o corpo. A pesquisa foi publicada na revista científica Age and Being. Os pesquisadores estudaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame. Os voluntários da pesquisa – todos com mais de 50 anos – participaram de testes de memorização de novas palavras. Eles também eram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto. Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos. Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame “estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo”. As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio. Também foi identificada uma “associação consistente” entre fumo e baixos resultados no teste.

Fonte: BBC Brasil

Saliva pode detectar câncer

No futuro, dentistas poderão detectar problemas que vão além de uma cárie ou tártaro. Um estudo publicado no The Journal of the American Dental Association defende que o profissional será capaz de analisar a saliva do paciente para diagnosticar o câncer. O pesquisador da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, Dr. David Wong, explicou que é possível encontrar uma série de indicadores de saúde na saliva por conta de sua composição biológica. Por meio das moléculas encontradas na saliva humana, é possível identificar indícios de que a pessoa tem um tumor. O exame chamado de “salivanomics” é simples, pouco invasivo e tão eficaz quanto o exame de sangue no processo de diagnóstico. Por pertencer a um campo relativamente novo, o salivanomics deve demorar um pouco para se tornar rotina nos consultórios. Mas quem sabe no futuro as pessoas passem a consultar dentistas com mais frequência?