Saiba como dizer que seu amigo está com aquele bafo de leão

Conviver com uma pessoa que tem mau hálito não é fácil. Mas, mais difícil que a convivência, é alertar que ela está com esse tipo de problema. Com medo de causar constrangimentos ou de se indispor no trabalho, muitos preferem se calar e, mesmo sem intenção, acabam isolando o portador da halitose que na maioria das vezes não sabe que sofre desse problema e fica sem entender o que está acontecendo.

Todo mundo merece ser alertado. Inicialmente a pessoa que recebe a notícia de que tem mau hálito fica envergonhada, revoltada e geralmente se afasta da pessoa que a alertou. Mas após processar o fato, pode procurar ajuda e livrar-se do mal. Após esse período é comum a reaproximação e o sentimento de agradecimento é imperioso. O alerta é um gesto de amor.

Para ajudar quem está passando por esse tipo de problema e não sabe como agir, abaixo listamos algumas dicas que podem fazer a diferença e acabar com o medo de situações constrangedoras.

Amigo próximo, parente ou parceiro
Com esse tipo de pessoa há liberdade e intimidade, portanto não há segredos. Seja sincero e verdadeiro. Chame-o em separado e alerte-o sobre o problema. Para dar um ar ainda mais carinhoso para a conversa tente trazer possíveis soluções como o nome de um médico especialista ou conte histórias bacanas de pessoas que você conhece que passaram pelo mesmo problema e hoje estão curados.

Colega de trabalho
Se faltar intimidade para fazer o alerta direto, opte por outros tipos de aviso. Para esses casos, vale deixar recadinhos anônimos na mesa de trabalho da pessoa com palavras claras, verdadeiras e sem brincadeiras. Se o portador do mau hálito for algum colega da faculdade, deixe um bilhete dentro do caderno ou do estojo dele. Nessa hora, vale usar a criatividade.

Apenas um conhecido
Se a pessoa que está sofrendo com a halitose não tem intimidade com você, mas mesmo assim você quer avisá-la sobre o problema, existe uma ferramenta chamada SOS Mau Hálito. Esse serviço está disponível no site da ABHA (Associação Brasileira de Halitose). Lá o denunciante indica o nome e o endereço (da residência ou eletrônico) de quem está com o mau hálito e tem sua identidade preservada. A ABHA entra em contato com a pessoa, após checar se as informações são verdadeiras.

Seu chefe
Mau hálito no meio corporativo é um dos casos mais complicados que existem, pois pode comprometer o futuro profissional de quem tem o problema ou de quem faz o alerta. Por isso, quando o problema de hálito é com o chefe, o cuidado deve ser ainda maior. Recomendo não alertar diretamente o chefe. Leve esse assunto para a diretoria ou superiores. Eles, estando no mesmo nível hierárquico do chefe, conseguirão a melhor abordagem.

Dificuldade de aceitar o problema
Porém, apesar de todo o cuidado, a pessoa que sofre com o problema nem sempre está preparada para ouvir esse tipo de aviso e, além de reagir mal, acaba não aceitando a verdade. Existem pacientes que, dependendo do grau de alteração comportamental que desenvolvem, não conseguem enfrentar o problema. Quando percebemos isso logo no início do tratamento, os convidamos a aderir a terapia comportamental psicológica.

O segredo de um tratamento bem sucedido é um conjunto de fatores. O problema tem solução desde que seja conduzido por um profissional sério e comprometido e que tenha um portador disposto a colaborar com o tratamento. Além disso, os amigos e parceiros devem sempre respeitar, apoiar e tentar entender as dificuldades do portador.

Fonte: TERRA

Homem volta a usar aparelho depois de anos de tratamento

O vendedor, Luciano Rossi, descobriu que tinha que usar aparelho ortodôntico bem cedo. Desde os sete anos, quando seus dentes permanentes começaram a nascer, era visível seu apinhamento dental (dentes tortos). Foi uma longa e dolorosa fase, mas ele acreditava que tinha passado por ela com sucesso. Até perceber recentemente, com quase 30 anos, que seus dentes estavam voltando a entortar e usar aparelho novamente era uma questão de tempo.

Foram quatro anos de aparelho móvel e quase três de fixo. “Passei boa parte da adolescência usando aparelho. Mas a questão estética nunca foi um grande problema para mim. Eu me incomodava muito mais com a dor e o desconforto”, lembra.

Quando tirou o fixo e achou que estava livre do tratamento dental, foi apresentado à contenção. “Eu tinha uns 16 anos e estava tão de saco cheio que confesso que nem usei a contenção móvel direito. Hoje me arrependo muito disso”, diz Luciano.

A contenção estabiliza o dente na posição em que foi levado ao final do tratamento ortodôntico, até que haja uma acomodação de todo o periodonto (osso e gengiva) na nova situação. Em média, a contenção é usada por 2 anos. No primeiro ano, a contenção superior (placa removível) é usada durante o dia inteiro. No segundo ano, só para dormir. Já a contenção inferior fica colada atrás dos dentes da frente e deve ser usada por mais tempo por conta da tendência natural de entortamento desta parte da arcada.

Porém, mesmo com o uso da contenção, é possível que os dentes voltem a entortar. Em casos que os dentes eram muito tortos. Alterações na posição da língua e respiração bucal também contribuem para a falta de estabilidade na posição dos dentes. Além disso, quando o tratamento é terminado em um adolescente, ele ainda está em crescimento e isso pode resultar no desajuste da mordida ao longo dos anos.

Fonte: TERRA

Exercícios podem ser prejudiciais à saúde bucal

Praticar exercícios é ótimo para a saúde, ajuda a manter um peso saudável e garante o bem estar da mente, pois atividades físicas são uma forma de prazer para o corpo. No entanto, de acordo com um estudo publicado no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, pessoas que praticam exercícios regularmente devem ficar atentas a sua saúde bucal.

Alunos de uma universade na Alemanha descobriram que atletas correm mais risco de desgaste dentário do que aqueles que têm uma vida mais sedentária.

Para comprovar a pesquisa, 35 atletas e 35 sedentários foram submetidos a exames orais, testes salivares e um questionário sobre seus hábitos alimentares e de higiene. No caso dos atletas, foram vistos a quantidade de treino por dia e que tipo de bebidas e alimentos eles tomavam para compensar a perda energética.

Durante o estudo, dois pontos se destacaram: conforme aumentavam as horas de treino semanal, aumentavam também as erosões dentárias; em uma corrida, quando os atletas aumentaram a intensidade, o fluxo salivar diminuiu e o pH da saliva aumentou, tornando-a levemente mais ácida.
“Se somarmos isto à mistura de açúcares e proteínas consumidas, seja em bebidas ou barras energéticas antes e depois da atividade, a boca torna-se o terreno ideal para as cáries”, explica a dentista Jessica Emery. “Nossas defesas contra bactérias nocivas são encontradas na saliva, portanto se o fluxo salivar diminui, fica mais difícil manter a boca saudável e limpa. Tanto a maneira como você respira durante o exercício quanto a desitratação contribuem para prejudicar a boca de um corredor”, alerta.

Mas é claro que tudo isso não significa que você deve parar de correr ou abandonar sua rotina de exercícios. Veja algumas recomendações para evitar que seu treino afete o bem estar da sua boca.

1. Manter-se hidratado
Essa é a melhor defesa de um atleta, pois seu corpo necessita de água para substituir a saliva perdida. É bom tomar água antes, durante e depois do treino. Se você corre em maratonas, considere aumentar a quantidade de sal na comida, isso ajuda o corpo a reter água.

2. Consumir bala ou chiclete de menta sem açúcar
Isto ajuda a reativar as glândulas salivares após um exercício. É importante lembrar que a bala ou chiclete devem ser sem açúcar, para evitar o acúmulo de bactérias.

3. Escovar os dentes e usar fio dental com frequência
Duas vezes por dia já é suficiente, mas se você sentir sua boca um pouco pastosa após o treino, acrescente uma escovação nesse período. Qualquer dor ou sensibilidade, consulte o seu dentista.

Fonte: Yahoo