30 de outubro de 2019 às 8:00
Você tentou escapar de colocar aparelho, mas não teve jeito. Agora, alguns anos depois, fugir do tratamento ortodôntico não é mais uma opção. Antes de começar a se preocupar em como será o processo, não há motivo para medo já que não existem muitas diferenças da fase adulta para as outras. Com um bom planejamento, sua saúde bucal permanecerá segura. Portanto, nada de pânico e muita atenção aos conselhos.
Nunca é tarde!
Antes de falar sobre a interferência da idade no tratamento, é preciso esclarecer que, na verdade, não há uma faixa etária correta para o início. Alguns casos podem exigir acompanhamento desde cedo, enquanto outros precisem da troca dentária. O importante é sempre fazer uma avaliação desde cedo, para que se tenha um leque maior de opções de tratamento que, quando feitos na fase correta, podem evitar cirurgias futuras.
O que muda com a idade?
Quando o assunto são as diferenças do procedimento na fase adulta, o movimento dentário acontece da mesma forma tanto nos pacientes mais novos quanto nos mais velhos. O único problema é que o paciente adulto ou idoso pode apresentar é alguma sequela periodontal, que seria a perda do osso que sustenta os dentes. Nessas situações, o profissional deve identificar o problema e repensar o planejamento com muita atenção.
Outra distinção relevante é que os ossos da face do adulto já estão calcificados, portanto, mesmo que não seja tão comum, pode ser que cirurgias sejam necessárias para correção de anormalidades ósseas. Por fim, uma dificuldade frequente é a falta de dentes. Isso torna o tratamento um pouco mais complicado, exigindo um planejamento minucioso do caso junto com outras especialidades odontológicas.
Com o avanço das técnicas, o que não faltam são alternativas. Hoje em dia com o advento dos aparelhos estéticos, aparelhos de safira, alinhadores, entre outros, se tornou muito comum ver adultos e idosos que conseguem se beneficiar dos ganhos funcionais e estéticos que o tratamento ortodôntico propicia.