Quantos dentes temos na boca?

Você já se perguntou quantos dentes temos no total? A resposta depende de alguns fatores, sendo o principal deles a idade. Isso porque crianças e adultos possuem um conjunto diferente de dentes.

Ao todo, os pequenos possuem 20 dentes de leite – 10 na parte superior e 10 na parte inferior. A dentição infantil começa a se desenvolver por volta dos seis meses de idade. O nome dado aos dentes das crianças é dente decíduo. Popularmente, são chamados de dentes de leite ou dentição primária. Sua função principal, além da mastigação, é atuar como marcadores de posição para os dentes adultos que crescerão depois que os provisórios caírem.

Por volta dos seis anos de idade, os dentes de leite começam a serem substituídos pelos permanentes. Esse processo continua até o início da adolescência, quando o conjunto se forma completamente.

Após essa fase, a maioria dos adultos terá 32 dentes. São 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares (incluindo os 4 dentes do siso). Ocorre que algumas pessoas não nascem com todos os sisos. Outras, precisaram extraí-los pois nem sempre há espaço suficiente para que eles cresçam confortavelmente sem causar o desalinhamento dos outros dentes.

Por isso a resposta depende de diversos fatores. Mas, em geral, as crianças têm 20 e os adultos têm de 28 a 32, dependendo da quantidade de dentes do siso.

fonte: Terra

Cinco sintomas que exigem a consulta a um dentista

Para realizar o acompanhamento da saúde bucal, a regra número um entre os especialistas é sempre a mesma: visite um dentista regularmente. O recomendável é frequentar o consultório ao menos uma vez a cada seis meses.

Mas além de realizar o tratamento preventivo por meio de consultas periódicas, é preciso ficar atento a alguns sintomas que podem exigir uma intervenção em caráter de urgência. Até mesmo problemas e sensações comuns, como sensibilidade e sangramentos, podem camuflar problemas mais graves se ignorados.

O principal sinal de que é necessário procurar atendimento é a dor de dente. A cárie é a causa mais comum desse problema, que pode se tornar mais intenso à medida que o nervo do dente fica mais exposto.

Mesmo sendo relativamente comum, a sensibilidade dentária também é um sintoma que não deve ser ignorado. Sentir dor ao ingerir bebidas quentes ou geladas podem ser resultado de cáries, doenças nas gengivas, dentes fraturados, esmalte desgastado e até de raiz exposta. Por isso, pessoas com dentes hipersensíveis precisam ficar atentas e fazer um acompanhamento para certificar-se de que o grau de sensibilidade não está aumentando.

Outro fator que precisa ser investigado é o sangramento, que pode ser causado pelo excesso de força na escovação, mas também pode indicar, desde próteses móveis mal ajustadas, até traumas, gengivite, distúrbios hemorrágicos e doenças como a leucemia ou escorbuto. Procure ajuda caso o sangramento ocorra por mais de dois ou três dias.

Sintomas mais graves

Fique atento a alguns problemas mais severos. Causado por infecções bacterianas, o abscesso é o acúmulo de pus e geralmente se concentra em torno da raiz do dente. Para tratar a complicação, é preciso drenar o pus e fazer uma limpeza, desinfetando a área. Quando o caso é grave, a extração do dente pode ser a única opção.

Outro tipo de caso grave é a fratura dentária, que pode ser diagnosticada quando o paciente relata dores localizadas. Sentir um incômodo forte ao mastigar e ao consumir bebidas muito quentes ou muito frias também são sintomas comuns de dentes fraturados ou trincados.