19 de maio de 2017 às 8:00
18 de maio de 2017 às 8:00
É sabido que George Washington usava próteses devido à perda de seus dentes naturais. De acordo com o site do canal History, quando assumiu a presidência dos Estados Unidos, em 30 de abril de 1789, o político tinha apenas um dente de verdade (o pré-molar).
Washington começou a perder os dentes por volta dos 20 anos de idade. Por isso, ao longo da vida, ele usou diversos tipos de dentaduras, feitas com dentes de cavalos, burros, vacas e até de seres humanos, montados em gomas de chumbo. Como é de se esperar, essas próteses eram muito incômodas e causavam dor.
De acordo com o historiador Michael Beschloss, o ex-presidente americano ficava muito constrangido com seus problemas dentários. “Ele achava que as dentaduras eram um sinal de fraqueza”, disse ao New York Times.
Beschloss conta ainda que o político se esforçou a vida toda para se assemelhar a um monumento. “[A aparência] era importante para sua autoestima e ele acreditava que ela também importava para manter a dignidade e credibilidade de sua nação”, narrou.
Apesar do problema bucal de Washington não ser segredo para os historiadores, a teoria de que ele usava dentes de madeira é, na verdade, um mito popular . Os estudiosos explicam que em nenhuma das pesquisas sobre a vida do ex-presidente americano foi encontrada uma evidência sequer de que ele tenha implantado dentes de madeira.
16 de maio de 2017 às 8:00
Queixa comum até mesmo entre pessoas com bons hábitos de higiene bucal, a recessão ou retração gengival é o nome dado ao deslocamento da margem da gengiva, que acaba expondo a raiz do dente. Como consequência dessa exposição, há um grande incômodo, dor e sensibilidade ao ingerir bebidas geladas ou ter contato com jatos de ar.
É importante considerar que existem dois tipos de gengiva na nossa boca. A gengiva inserida é aquele tecido rosa, mais espesso, responsável por cobrir a raiz dos dentes, estando firmemente aderida ao tecido ósseo. Já a mucosa, ou gengiva não inserida, é formada por um tecido fino, macio e móvel. É ela que forma a parte interna dos lábios e das bochechas.
O tecido gengival, portanto, está relacionado à gengiva inserida, que funciona como uma espécie de proteção à raiz do dente. O mau posicionamento dentário é uma das principais causas da recessão. Ao crescerem na posição errada, esses dentes desalinhados podem forçar a gengiva até deslocá-la. A hereditariedade é outro fator que pode causar o problema. Algumas pessoas podem simplesmente ter nascido com o tecido gengival mais frágil, fino ou até insuficiente.
Pessoas com hábitos regulares de higiene bucal também devem ficar atentas. A escovação com força excessiva ou movimentos inadequados, além de traumas nos tecidos gengivais e a doença periodontal são outras causas frequentes.
Ao notar os sintomas comuns à retração, é recomendável consultar um dentista para investigar. Quando ignorada, ela pode aumentar de tamanho, até causar a perda óssea ao redor do dente afetado. Por isso, não perca tempo!
Tratamento
Os métodos de tratamento variam de acordo com o tipo e a gravidade da retração. Quando causada pela escovação excessiva ou com força excessiva, o dentista ensinará a forma adequada de promover a higienização bucal.
Indicada em alguns casos, a cirurgia de enxerto de tecidos moles (chamada de enxerto gengival) ajuda a estimular o desenvolvimento da gengiva inserida. Esse procedimento evita a progressão da retração gengival e auxilia na regeneração e restabelecimento da cobertura da raiz.
Quando causada pela doença periodontal, o primeiro passo para tratar a retração é realizar uma limpeza especial, chamada de raspagem e alisamento radicular. Em geral, esse tratamento, associado a uma excelente higiene bucal, pode estabilizar o problema periodontal e prevenir futuras perdas gengivais.
fonte: Terra