6 de janeiro de 2017 às 8:00
5 de janeiro de 2017 às 8:00
Não é novidade que fumar faz mal à saúde. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo sendo responsável por:
- 63% óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis das quais
- 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema)
- 30% diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago, e fígado)
- 25% por doença coronariana (angina e infarto)
- 25% doenças cerebrovasculares (AVC)
Existem ainda muitas outras doença crônicas e complicações associadas ao cigarro que não são mortais, como por exemplo problemas periodontais ou a dificuldade de cicatrização após uma cirurgia.
Então por que as pessoas continuam fumando?
É fácil parar de fumar?
Essa é uma pergunta para quem nunca fumou, ou dos fumantes que pensam que podem parar quando quiserem – mas nunca tentaram! É um vício! O nosso corpo e cérebro ficam dependentes das substâncias contidas no cigarro.
Se eu conseguisse fumar um só por dia não parava
Essa frase já passou pela cabeça de muitos fumantes e ex-fumantes. Esse pensamento levou muitas pessoas a reduzirem o consumo do cigarro com a esperança de eliminar o risco associado ao tabagismo.
Pesquisa mostra risco de morte aumentado mesmo nos fumantes de um só cigarro
A pesquisa recém publicada no JAMA , mostrou que mesmo os fumantes com baixo consumo diário (< 1 e 1 -10 cigarros por dia), apresentavam risco consideravelmente maior risco de morte para várias doenças associadas, como câncer de pulmão e doenças cardiovasculares, do que aqueles que nunca fumaram.
A boa notícia é que parar de fumar diminui o risco. O benefício é maior para aqueles que pararam de fumar mais jovens.
Não há níveis seguros de consumo de cigarro
Esse é um dos maiores achados da pesquisa realizada com 290.215 adultos e publicada em janeiro de 2017.
Se você ainda fuma algum cigarro esse é mais um bom motivo para abandonar o hábito.
Uma ótima semana para você, cheia de saúde!
3 de janeiro de 2017 às 7:59
Você sabe escovar os dentes? Sabe mesmo? Essa pergunta parece meio óbvia, mas muita gente acha que desempenha bem essa função, mas não desempenha, não. E escovar os dentes errado pode causar alguns problemas bucais sérios como a sensibilidade, por exemplo.
A sensibilidade dental aparece quando há um desgaste da superfície do dente (esmalte), deixando a dentina, parte mais interna que recobre os nervos, exposta. Mais comum do que você pensa, esse problema atinge em média uma em cada quatro pessoas.
Muitas coisas podem causar sensibilidade dental como alimentos gasosos ou ácidos (refrigerantes), bruxismo (ato de ranger ou apertar os dentes), gengivite não tratada, dente lascado ou quebrado e, claro, o excesso de força durante a escovação. Na verdade, até escovar os dentes demais pode causar esse problema.
Escovar errado
Muitas pessoas acham que escovar bem os dentes é escovar muito e com força. Errado! Quanto mais pressão a pessoa colocar na escovação, maiores são as chances de desgastar o esmalte. Com o esmalte desgastado, maiores são as chances de ter uma sensibilidade nos dentes. Colocar força e pressão na escovação não é nem de longe sinônimo de uma escovação bem feita. Além disso, usar força demais não limpa os dentes direito. Quando usamos força demais acabamos não limpando entre os espaços.
Escovar certo
Para começar, é recomendado escovar os dentes de quatro a cinco vezes ao dia para remover a placa bacteriana que se forma neles. De preferência após as refeições e sempre utilizando o fio dental. Uma boa higiene bucal também conta com uma higienização da língua e dos tecidos bucais, prática que muitos não fazem.
Usar movimentos curtos de cima pra baixo na arcada superior com inclinação da cabeça da escova de 45° e movimentos de vai e vem nas regiões oclusas. O ato deve durar no mínimo dois minutos, sendo que a escovação antes de dormir é a mais importante.
O certo é que a escovação alcance todos os dentes e não machuque os tecidos moles como a gengiva. As escovas com cerdas macias são as mais indicadas, pois são flexíveis e conseguem alcançar os lugares mais difíceis e apertados.Cabo anatômico e cantos arredondados também são preferíveis.
Consulte mais o seu dentista
A importância do dentista nesses casos está desde a orientação de como escovar os dentes corretamente até na identificação e tratamento do problema. Mas como muitos fogem das consultas odontológicas deixando a saúde oral em segundo plano, os problemas não pensam duas vezes antes de aparecer. Como em toda área da saúde, o nosso primeiro papel deveria ser o da prevenção.
Por isso, assim que você sentir algum sintoma de sensibilidade, que muitas vezes vem como um choque rápido na região afetada, procure seu dentista. Ele vai poder orientar o paciente quanto a escovação, tipos de cremes dentais para usar e quais são os melhores tratamentos corretivos. Enxaguante bucal com flúor também pode auxiliar. Há medidas na alimentação que também auxiliam a amenizar o problema como evitar bebidas muito ácidas e mascar chicletes sem açúcar que por conta da produção salivar melhoram o ph bucal.
fonte: Agência Beta