Pesquisadores apontam o melhor alimento para combater o mau hálito de alho

Alho é um daqueles alimentos que dividem opiniões: tem quem ame, tem quem odeie. Mas todo mundo concorda em um ponto: ele deixa mau hálito. Segundo um artigo da revista científica Journal of Food Science, o odor pode durar por quase 24 horas.

Pensando nisso, Rita Mirondo e Sheryl Barringer, pesquisadoras do Departamento de Ciências e Tecnologias dos Alimentos da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, foram atrás dos compostos que causam o mau hálito, e a partir deles, selecionaram possíveis alimentos que poderiam acabar com o odor.

Maçã, alface, chá verde e hortelã foram testados de diferentes formas: crus, frios, quentes, em forma de bebida… O resultado? Hortelã é o melhor remédio.

Embora a maçã e a alface cruas também sejam eficazes, mastigar folhas de hortelã diminui os compostos voláteis do alho que são responsáveis pelo cheirinho ruim. Só o chá verde não foi eficaz. Agora você já sabe o que fazer quando comer alho em um jantar romântico!

Anti-inflamatórios podem prejudicar seu tratamento ortodôntico

É comum associarmos a palavra medicamentos com a cura de várias doenças, certo? Mas nem sempre é assim. Às vezes um remédio usado para uma causa específica pode atrapalhar outros tratamentos. É o que acontece com o aparelho ortodôntico. Existem alguns tipos de drogas que não colaboram com a busca pelo sorriso perfeito.

Quando o aparelho faz pressão sobre um dente ele está, na verdade, causando uma reação de inflamação naquela região. É a inflamação que induz o osso ao redor do dente a se remodelar para possibilitar a movimentação dentária. No caso da ortodontia, a inflamação controlada não é ruim, é necessária.

Por isso, quando você toma um anti-inflamatório para um problema muscular, por exemplo, você pode, indiretamente, estar prejudicando seu tratamento ortodôntico. Alguns medicamentos podem afetar a movimentação ortodôntica, pois atuam diretamente na inflamação.

“Inimigos”
Alguns dos anti-inflamatórios mais usados pelas pessoas e que estão nesta lista de “inimigos” do tratamento ortodôntico são: a aspirina, o piroxicam (ex: Feldene), o ibuprofeno (ex: Advil), diclofenaco (ex: Cataflan) e celecoxib (ex: Celebra).

Esses medicamentos atuam diretamente sobre o mecanismo da inflamação, inibindo-a, e isso pode tornar a movimentação ortodôntica mais lenta. No entanto, não sabemos o quanto, pois a maioria dos estudos ocorre em animais, o que torna difícil uma resposta precisa em humanos.

Um medicamento que supostamente não atua sobre a movimentação dentária é o paracetamol. Porém, todo paciente deve consultar seu ortodontista antes de se automedicar. O paracetamol têm efeitos sobre o fígado que não devem ser ignorados.

Como lidar com a dor?
Mas, se os anti-inflamatórios não são indicados para quem está fazendo tratamento ortodôntico, como é possível lidar com a dor durante os primeiros dias de aparelho?

Existem outras opções. Estudos mostram que o chiclete pode ter um efeito de alívio da dor em alguns pacientes, mas é importante que ele seja adoçado com xilitol para evitar cáries. Outras pesquisas mostram que a Laserterapia pode ter algum efeito analgésico sobre os dentes sujeitos a forças ortodônticas.

Força demais também não!
Um efeito curioso é o dos corticoides que acabam acelerando a movimentação dentária. Mas engana-se quem acha que isso é uma coisa boa. Esse tipo de remédio também não é recomendado pelos dentistas.

Apesar de se movimentarem mais rápido, esses dentes sofreram mais recidiva, ou seja, eles voltaram com mais facilidade à posição inicial. É o caso do “o que vem fácil, vai fácil”, sabe?

Continuem com seus remédios
Apesar de todos esses relatos acima, não se recomenda a interrupção de uma medicação já prescrita para um problema existente.

O tratamento ortodôntico jamais deve ser motivo para que um paciente pare uma intervenção médica que está sendo realizada. É importante apenas que ele informe ao seu ortodontista sobre esse outro tratamento de saúde para que o profissional possa avaliar se isso vai ou não influenciar na terapia ortodôntica.

Fonte: Agência Beta