30 de setembro de 2016 às 8:00
29 de setembro de 2016 às 8:00
Pais de crianças praticantes de esportes muitas vezes optam por um protetor bucal convencional para seus jovens atletas, mas um novo estudo mostra que protetores bucais customizados podem reduzir o risco de uma concussão.
O estudo, publicado em Maio/Junho, estudou 412 jogadores de futebol americano de seis equipes universitárias. Três equipes foram escolhidas aleatoriamente para usar protetor bucal customizado e três equipes usaram protetor bucal convencional. Todos os jogadores usaram o mesmo estilo de capacete de futebol americano.
Os pesquisadores descobriram que 8,3% dos atletas no grupo com protetor bucal convencional sofreram pequenas lesões cranianas traumáticas, enquanto apenas 3,6 % no grupo com protetor bucal costumizado. Segundo teorias de estudos anteriores, os protetores bucais podem ajudar a reduzir o risco de concussão absorvendo o choque e limitando o movimento maxilo-mandibular, equilibrando a cabeça e pescoço.
“Pesquisadores e, mais importante, os pais, estão buscando melhores maneiras para proteger as crianças contra concussões,” disse o autor responsável Jackson Winters, dentista pediatra que já atuou como juiz de futebol americano escolar e universitário. “Talvez os consumidores acreditem que o formato evoluído do capacete fornece proteção suficiente, mas nossa pesquisa indica que, quando comparado com as versões convencionais, o protetor bucal customizado, adequadamente encaixado também é essencial para a segurança do jogador.”
A espessura do protetor bucal também pode influenciar na proteção. A espessura média dos protetores customizados neste estudo foi 3,5 milímetros enquanto a média da espessura dos protetores convencionais era de apenas 1,6 milímetros. “Mesmo sendo necessário mais pesquisa sobre este assunto, o nosso estudo mostra o valor do protetor bucal customizado,” afirmou o Dr. Winters. “Os benefícios em proteger seu filho de longe ultrapassam os custos associados com uma lesão médica ou dentária, propensa a ocorrer com um modelo convencional.”De acordo com a MouthHealthy.org, o site do cliente ADA, estudos mostram que os atletas têm 60 vezes mais chance de sofrerem uma lesão dentária se não estiverem usando um protetor bucal. Mesmo que esportes de contato e colisão, como boxe, sejam esportes com maiores chances de provocar lesões na boca, atletas podem sofrer lesão na boca em atividades sem contato também, como ginástica e skate. Seu dentista pode lhe orientar sobre as melhores proteções esportivas para seu filho e fazer um protetor bucal customizado.
Fonte: ADA
27 de setembro de 2016 às 8:04
Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Datafolha sobre saúde bucal mostrou que apenas 21% dos brasileiros estão realizando algum tipo de terapia dental, sendo que destes, 6% estão em tratamento ortodôntico.
Outro dado importante é que, mesmo em tratamento, 12% dos jovens de 25 a 34 anos continuam com problemas bucais, a maioria com doenças periodontais.
O uso do aparelho pode tornar a higiene bucal um pouco mais difícil e, caso não seja realizada corretamente, aumenta ainda mais o risco de doença periodontal, cáries e outros distúrbios na cavidade oral.
Para diminuir o risco das doenças bucais, que podem prejudicar ou interromper o tratamento ortodôntico, a recomendação mais eficaz é fazer uso frequente e correto do trio: escova, fio dental e enxaguatório bucal. De acordo com a pesquisa, o costume de usar fio dental (66%), enxaguante bucal (58%) e escovar a língua (93%) são mais altos entre os mais jovens.
Outra recomendação importante a ser dada é que o antisséptico bucal contenha flúor – para ajudar no combate à cárie dentária – e seja sem álcool – para não agredir os tecidos orais. Para que seja eficiente, são recomendados bochechos de aproximadamente 30 segundos e após o uso do antisséptico, não enxaguar a boca e não fazer ingestão de bebida ou alimentos por pelo menos 30 minutos.