24 de junho de 2016 às 8:00
23 de junho de 2016 às 8:07
Logo no primeiro dia com o aparelho nos dentes duas dúvidas se instalam na cabeça da pessoa: como ficarão seus dentes e quando tudo isso irá acabar. O que você não sabe é que durante todo o processo ortodôntico muitas coisas podem acontecer para atrasar o tratamento. Por isso, abaixo tem dicas de como evitar que o aparelho faça parte da sua vida por mais tempo do que o combinado.
Quebra de aparelho
O primeiro item da lista são as quebras, causa mais frequente dos atrasos. A partir do momento que o aparelho é colocado (bráquete, fios e elásticos) forças são feitas sobre o dente para que ele se movimente. Quando o bráquete se solta, essa força deixa de ser transmitida e o dente não se movimenta podendo, em alguns casos, até voltar um pouco à sua posição original. O aparelho vai perder efeito até a próxima consulta, quando o ortodontista recola a peça e reativa o aparelho. Isso quer dizer que em muitos casos o aparelho pode ficar um mês inteiro sem fazer efeito sobre aquele dente.
Alimentos duros
Se você adora um torresmo, uma maçã ou algum alimento considerado duro é aconselhável que você os evite durante o tratamento ortodôntico.
Pacientes que costumam comer alimentos duros podem amassar os fios, causar movimentos indesejados dos dentes ou atrapalhar as movimentações dentárias, além de ser motivo frequente de machucados na boca.
Faltas às consultas
Cada vez que você vai a uma consulta, o ortodontista ativa o aparelho para ele exercer uma força sobre o dente e faça um determinado movimento.
Essa força dura alguns dias até o momento que o dente se movimenta e então damos a ele um intervalo até ativarmos o aparelho novamente. Se o paciente falta a uma consulta, o dente não vai se movimentar mais do que aquela quantidade determinada. Então, um mês sem ir ao ortodontista significa que o paciente vai ficar um mês a mais com o aparelho, pois ele deixou de fazer efeito nesse período.
Descuidos com a higiene
É extremamente importante uma boa higienização bucal durante o tratamento ortodôntico. Alimentos que se juntam nos bráquetes podem se calcificar e virar tártaro. O tártaro entre os dentes pode, em algumas situações, impedir certos movimentos dentários (como o fechamento de espaços), além de causar mais atrito quando o dente desliza no fio durante as movimentações.
Se essa má higienização causar uma cárie, o atraso pode ficar ainda maior. Caso isso ocorra durante o tratamento, precisamos interrompê-lo e remover o bráquete daquele dente para que o paciente faça uma restauração. Isso gera atraso, despesa e transtornos para o paciente.
Uso incorreto de elásticos
É muito importante que o paciente fique atento na maneira correta de usar os elásticos. O uso incorreto destes acessórios pode causar até mesmo movimentos indesejados que precisarão ser corrigidos futuramente. O pouco uso também vai resultar em mais tempo de aparelho, pois o ortodontista indica esse recurso justamente porque ele pode agilizar o tratamento ortodôntico. Pacientes que fazem bom uso desses elásticos costumam ficar menos tempo de aparelho.
Hábitos ruins
Muitos tratamentos são feitos para corrigir problemas que foram causados por hábitos errados como chupar dedo ou engolir de maneira errada. Se o paciente e os pais não se esforçam para parar com esses hábitos, além do tratamento ser mais demorado, há uma grande chance de o problema voltar após o término do uso.
Não uso ou uso incorreto da contenção
O período de contenção após o tratamento ortodôntico é tão importante quanto o tratamento por si só, pois ele serve para manter os resultados obtidos. Estamos sempre crescendo e passando por mudanças e não há como prever o que vai acontecer com os dentes dos pacientes após a remoção do aparelho. Pacientes que não usam a contenção e não têm esse acompanhamento podem perder os resultados ganhos a tanto custo e esse é o pior atraso de todos: ter que refazer um trabalho que já foi feito.
22 de junho de 2016 às 8:00
Os infartos – bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo do coração – aumentam 30% durante o inverno, com temperaturas médias abaixo de 14ºC, em comparação com o verão. O alerta é do professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Antônio Machado César, diretor da Unidade de Doença Coronária Crônica do Instituto do Coração (Incor).
De acordo com o cardiologista, sobretudo pessoas com doenças cardíacas, diabetes ou hipertensão devem se proteger do frio e de grandes contrastes de temperatura. Segundo Machado César, há três razões principais para o aumento dos ataques cardíacos no inverno: elevação das infecções respiratórias, contração dos vasos sanguíneos e maior produção de substâncias pelo fígado que favorecem a formação de coágulos.
“Com infecção respiratória, quem tem doença coronária tem mais chance de ter uma ruptura de uma placa de gordura, e ter um infarto. E, no frio, costuma-se ter mais os vasos contraídos, e ocorrer espasmos nas artérias. E se tiver uma placa em uma artéria coronária [do coração] que tiver um espasmo, pode romper a placa e levar a um infarto”, destaca o professor.Vacinação contra gripe
O cardiologista reforça que a vacinação contra a gripe tem papel importante na diminuição dos infartos cardíacos. “Por isso, quando se vacinam as populações contra a gripe, o idoso é prioridade, porque a medida reduz a taxa de infarto na população idosa. Uma inflamação por causa de uma infecção grave, como a gripe, tendo ou não pneumonia associada, é um motivo para ter infarto.”
Além dos três motivos apontados pelo professor, regiões em que há concentração de poluição, como a capital paulista, têm um fator a mais que favorece o surgimento de complicações cardíacas. “No caso de São Paulo, tem a poluição que aumenta. E existe uma relação: mais poluição, mais infarto”, ressalta.
Além do aumento de casos de infarto, o cardiologista alerta que estudos indicam ainda que o frio pode fazer elevar a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame.
Fonte: Agência Brasil