15 de abril de 2016 às 8:00
14 de abril de 2016 às 8:00
Pessoas viciadas em açúcar deveriam ser tratadas da mesma maneira que dependentes de drogas, revela um novo estudo. De acordo com a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são parecidos com o mecanismo responsável pelo vício em cocaína.
Publicado pelo periódico “PLOS One”, o trabalho mostra que o consumo excessivo de açúcar eleva os níveis de dopamina no organismo de forma similar ao que acontece com a cocaína. A ingestão frequente do produto por longo período, porém, acaba levando a uma redução na produção de dopamina pelo corpo. Com isto, a pessoa sente necessidade de consumir ainda mais açúcar, para alcançar os níveis anteriores de dopamina e evitar estados de depressão. O mesmo ocorre com dependentes de cocaína.
A dopamina é uma substância neurotransmissora que atua, entre outras coisas, no controle da sensação de prazer. Ou seja, quando o cérebro libera dopamina, o indivíduo se sente bem.
“O consumo prolongado do açúcar causa o efeito contrário na produção de dopamina, fazendo o corpo produzir menos da substância. Isto leva a pessoa a comer mais”, diz a neurocientista Selena Bartlett, da Universidade de Queensland. “Também descobrimos que, além de um risco maior de sobrepeso, animais que mantém consumo alto de açúcar e comem compulsivamente na fase adulta enfrentam consequências neurológicas e psiquiátricas, afetando o humor e a motivação”.
Os mesmos pesquisadores descobriram, num outro estudo, que a exposição crônica à sacarose, também conhecida como açúcar de mesa, pode causar distúrbios alimentares e alterar o comportamento.
Depois da análise dos resultados, os responsáveis pela pesquisa dizem que drogas usadas para tratar o vício em nicotina, por exemplo, podem ser usadas para combater a dependência de açúcar.
Diferentes estudos já mostraram que o consumo de açúcar está diretamente ligado ao sobrepeso e à diabetes. Um relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que o número de diabéticos no mundo aumentou em quatro vezes desde 1980. No Brasil, uma em cada cinco pessoas consome doces cinco ou mais vezes por semana, e 7,4% da população adulta no país já foi diagnosticada com diabetes. Além disso, o planeta tem 640 milhões de pessoas obesas.
Fonte: O Globo
13 de abril de 2016 às 8:00
1. Público-alvo
O público- alvo da campanha, além das crianças de seis meses a 4 anos, são os idosos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, indígenas, presos, doentes crônicos e profissionais de saúde.
2. Duas doses para crianças
As crianças de seis meses até 4 anos precisarão tomar duas doses da vacina. Segundo a secretaria de Saúde do Rio, a segunda dose deverá ser administrada 30 dias após a primeira vacina. Os adultos tomarão apenas uma dose.
3. Objetivo
A campanha, que começa no dia 25 de abril vai até o dia 22 de maio e tem como objetivo imunizar pelo menos 80% de cada um dos grupos prioritários. Isso representa cerca de 1,2 milhão de pessoas, de acordo com informações da Secretaria municipal de Saúde do Rio.
4. Prescrição Médica
Portadores de doenças crônicas, que fazem parte do público-alvo da vacina, precisarão apresentar uma prescrição médica com a indicação do imunizante antes de se vacinar. A mulheres no pós-parto também devem apresentar algum documento que comprove terem dado à luz no período contemplado pela campanha.
5. Proteção contra 3 subtipos do vírus
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe (H1N1; H3N2 e influenza B), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
6. Contra-indicações
Apesar de ser segura, nem todos podem tomar a vacina. Pessoas febris, portadores de doenças neurológicas, com história de alergia grave relacionada a ovo e reação a doses anteriores devem consultar um médico antes de tomar a vacina.
7. Cuidados simples
A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados. Cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e não compartilhar objetos pessoais, evitam a transmissão.
Fonte: O Globo