4 de março de 2016 às 8:00
2 de março de 2016 às 8:00
À primeira vista podem parecer micro-organismos ou flocos de neve, cada um com um estilo e forma únicos. Na verdade, são imagens microscópicas de lágrimas. Mais especificamente, as lágrimas cristalizadas dos amigos de um artista que funde arte e ciência.
Maurice Mikkers, um fotógrafo holandês, criou essas imagens para tentar descobrir se motivos diferentes de choro – emoções, comer comida apimentada ou cortar cebola – criavam diferentes formas nas lágrimas. Cada tipo é composto por diferentes moléculas, mas todos contém enzimas, óleos e anticorpos.
“Fiz as imagens num microscópio, com as lágrimas secas, para ver se algo mudava”, diz ele. Cientificamente, há três tipos lágrimas: as basais, produzidas constantemente para lubrificar o globo ocular; reflexivas, para limpar ciscos e outras ‘sujeiras súbitas’; e emocionais, que produzimos, como o nome diz, ao sentir emoções fortes.
Como as lágrimas estão secas, se tornando basicamente sal cristalizado, cada formato ficou único, com estruturas radicalmente diferentes. Mikkers conta que é impossível identificar visualmente as lágrimas por pessoa ou tipo.
“As diferenças nas lágrimas não mostram as diferenças em sua origem nem quem chorou, só das circunstâncias que cristalizam”, diz Mikkers. Duas lágrimas em sequência da mesma pessoa podem ficar completamente diferentes visualmente, sem chance de identificação. “Ainda assim, são bonitas de se olhar”, conclui o artista.
Fonte: GLOBO
1 de março de 2016 às 8:00
1. Engorda
No corpo, o açúcar é convertido em gordura por volta de duas a cinco vezes mais rapidamente que os amidos. Ou seja, quando comemos açúcar, alimentamos nossas células de gordura. A frutose no produto também é metabolizada pelo fígado, o que pode contribuir para a esteatose hepática ou “fígado gorduroso”. Isso pode promover a resistência à insulina e levar a diabetes do tipo 2.
2. Afeta o humor
Em pequenas quantidades, o açúcar promove a liberação da serotonina, um hormônio que estimula o humor. No entanto, o consumo elevado do produto pode fomentar a depressão e a ansiedade. Mudanças repentinas nos níveis de açúcar no sangue também podem levar à irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.
3. Contribui para o envelhecimento
Já é sabido que o açúcar afeta a saúde, mas também atinge a pele. Isso acontece em parte devido à glicação, processo pelo qual moléculas de açúcar se ligam às fibras de colágeno. Como resultado, estas perdem sua elasticidade natural. O excesso de açúcar também prejudica a microcirculação, o que retarda a renovação celular. Isso pode estimular o desenvolvimento de rugas e o envelhecimento precoce.
4. Prejudica o intestino
A flora intestinal promove a digestão e protege o sistema digestivo de bactérias nocivas. O consumo elevado de açúcar deixa a microbiota intestinal fora de sintonia. Fungos e parasitas adoram açúcar. O excesso do fungo “Candida albicans” pode levar a uma série de sintomas irritantes. E o açúcar também contribui para o resfriado, a diarreia e gases.
5. Pode viciar
Em pessoas adiposas, o cérebro responde ao açúcar, liberando dopamina, da mesma forma que responde ao álcool e a outras substâncias que causam dependência. Faça o teste: evite todos os alimentos e bebidas adocicadas por dez dias. Se você começar a ter dor de cabeça e picos de irritabilidade após um ou dois dias, e passar a ter desejo por açúcar, então pode estar sofrendo de abstinência de açúcar.
6. Provoca agressividade
Pessoas que consomem açúcar em excesso são mais propensas a assumir um comportamento agressivo. Crianças que sofrem de deficit de atenção e hiperatividade também são afetadas pelo açúcar. O consumo elevado do produto afeta a concentração e fomente a hiperatividade. É por isso que é uma boa ideia que as crianças evitem comer açúcar durante o horário escolar.
7. Enfraquece o sistema imunológico
Depois do consumo de açúcar, a capacidade do sistema imunológico de matar germes é reduzida para até 40%. O açúcar também enfraquece o estoque de vitamina C, da qual os leucócitos necessitam para combater vírus e bactérias. O doce produto também fomenta o processo inflamatório e mesmo a menor inflamação pode desencadear graves doenças.
8. Contribui para o Alzheimer
Estudos mostraram que o excesso de consumo de açúcar aumenta o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Uma pesquisa de 2013 mostrou que a resistência à insulina e altos valores de açúcar no sangue – ambos são comuns no diabetes – estão associados a um maior risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
9. Eleva o risco de câncer
As células cancerígenas precisam do açúcar para se multiplicar. Uma equipe internacional de pesquisa, chefiada por Lewis Cantley, da Escola Médica de Harvard, está pesquisando como o açúcar pode contribuir para o crescimento de células malignas. Cantley acredita que o açúcar refinado faz com que células cancerígenas se transformem em tumores e recomenda o menor consumo possível do produto.
10. Provoca perda de memória
O consumo elevado de açúcar pode ter efeito negativo sobre a memória. Segundo estudo realizado pelo Hospital Universitário Charité de Berlim, pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue têm um hipocampo menor, parte do cérebro fundamental para memória de longo prazo. Na pesquisa, o desempenho de pessoas com quantidade elevada de açúcar no sangue foi pior do que aquelas com níveis menores.
11. Aumenta a incidência de cáries e doença periodontal
Os fatores que vão aumentar o risco de cárie não incluem a quantidade total de açúcar, mas o padrão de consumo. Você é do tipo que está constantemente dando goles? Você pega um refrigerante e o deixa em sua mesa toda a tarde? Faz uma xícara de café com açúcar e dá pequenos goles durante toda a manhã? Ou seja, se você toma esta xícara de café de uma só vez é menos prejudicial do que tomá-la por várias horas…