21 de março de 2016 às 8:00
18 de março de 2016 às 8:00
15 de março de 2016 às 8:00
Os otimistas acabam de ganhar mais um motivo para ficar ainda mais de bem com a vida: pesquisadores da Universidade de Illinois realizaram uma pesquisa abrangente com mais de 5100 adultos de 45 a 84 anos para examinar possíveis relações entre a saúde do coração e o otimismo. A conclusão? “Indivíduos com os níveis mais altos de otimismo têm o dobro de chances de estar com uma saúde cardiovascular ideal se comparados com suas contrapartes mais pessimistas”, disse em um comunicado Rosalba Hernandez, autora principal do estudo.
Para chegar a estas porcentagens, os pesquisadores utilizaram questionários e quantificaram a saúde cardiovascular dos participantes através de sete métricas, utilizadas pela Associação Americana do Coração: pressão sanguínea, índice de massa corporal, glicose plasmática e níveis de colesterol em jejum, ingestão alimentar, atividade física e uso de tabaco. Cada um recebeu pontuações em cada quesito que variavam entre 0, 1 e 2, representando respectivamente desempenhos baixo, intermediário e ideal. A nota final, com máximo de 14, representava a saúde cardiovascular total do indivíduo.
De acordo com o artigo do periódico Health Behavior and Policy Review, os otimistas também apresentaram melhores níveis de açúcar e de colesterol no sangue, além de serem mais fisicamente ativos, terem índices de massa corporal mais saudáveis e serem menos propensos a fumar. Rosalba destacou que as descobertas são de relevância clínica pois um estudo de 2013 associou o aumento de um ponto na nota cardiovascular total com uma redução de 8% no risco de derrame cerebral. “Em um nível populacional, mesmo esta diferença moderada na saúde cardiovascular se traduz em uma redução significativa nas taxas de mortalidade”, afirmou a pesquisadora.
fonte: GALILEU