12 de fevereiro de 2016 às 8:00
11 de fevereiro de 2016 às 8:00
O boato circulou no final do ano passado e, apesar de o governo e especialistas já terem afirmado que não há lógica nenhuma em dizer que um lote vencido da vacina contra rubéola aplicada em gestantes causou o aumento de casos de microcefalia (e não o zika vírus), tem muita gente que ainda acredita nessa teoria. Então, a gente explica!
A vacina contra a rubéola não poderia ter causado microcefalia nos bebês pelo simples fato de que ela não é aplicada em grávidas, nunca foi e não será. A imunização é feita em bebês de até 15 meses de vida, de acordo com o calendário nacional de vacinação, ou em adolescentes e adultos em idade fértil que não tenham sido vacinados na infância.
A vacina contra rubéola vem em forma tríplice (protege contra sarampo, rubéola e caxumba) e quádrupla (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
Gestantes não tomam a vacina e, inclusive, existe a determinação de que a mulher evite gravidez por 30 dias após tomá-la. Especialistas afirmam ainda que não existe possibilidade de a microcefalia ter sido causada pelo vírus presente na vacina, porque ele é atenuado e não tem condições de causar uma infecção tão grave.
É preciso lembrar que a rubéola foi erradicada do Brasil desde 2009 e no ano passado a Opas (Organização Pan-americana de Saúde) anunciou que a doença foi eliminada das Américas. Programas de imunização de qualidade são a chave para a erradicação da doença.
Fonte: UOL
10 de fevereiro de 2016 às 8:00
Uma equipe de dentistas japoneses da Universidade de Okayama desenvolveu a primeira prótese de língua capaz de se movimentar. O dispositivo se destina a pessoas que passaram por um câncer de boca e tiveram problemas de fala.
A prótese é feita de resina, de modo que o paciente possa movimentá-la de cima para baixo, e se conecta aos dentes inferiores graças a um arame.
Os usuários controlam o dispositivo através do empurrão da base da língua, o que lhes permite fazer contato com o paladar e falar, algo que até agora as pessoas que sofreram uma extirpação neste órgão não podiam fazer.
O líder da equipe de pesquisadores, o dentista Shogo Minagi, afirmou ao jornal “The Japan Times” que o desenvolvimento desta prótese é uma “boa notícia para as vítimas de câncer oral”, e explicou que iniciou a pesquisa incentivado por um colega que teve a doença.
Afirmou que a prótese, que por enquanto está sendo testada em quatro pacientes, poderá chegar a mais pessoas afetadas pelo câncer de boca. “Usamos materiais amplamente utilizados previamente, portanto qualquer consultório poderia realizar este tipo de procedimento. Gostaríamos de compartilhar nosso conhecimento com as clínicas odontológicas do país para ajudar o maior número possível de pessoas”, concluiu Minagi, que não especificou se o produto será desenvolvido no futuro para pacientes de fora do Japão.
Fonte: Agência de Notícias EFE